Síndrome do pânico: principais sintomas, diagnóstico e tratamento

imagem de uma pessoa ajoelhada, com as mãos no rosto, com sombras de mãos gigantes ao seu redor, representando um grande medo.

Você já se sentiu dominado por uma onda avassaladora de medo ou ansiedade, sem razão aparente? Se sim, você pode estar familiarizado com a síndrome do pânico, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. 

Neste artigo, vamos explorar os principais sintomas dessa síndrome, como identificá-los e, mais importante, quais são as opções de tratamento disponíveis. Reconhecer os sinais precoces e entender as abordagens de tratamento pode fazer toda a diferença para aqueles que lidam com essa condição desafiadora. 

Vale ressaltar que as informações aqui apresentadas têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. É sempre importante procurar um médico em primeiro lugar para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado. 

Como ocorre a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico pode se manifestar de diferentes maneiras em cada pessoa, mas geralmente envolve episódios repentinos e intensos de medo ou ansiedade, conhecidos como ataques de pânico. 

Esses ataques podem surgir sem aviso prévio e são acompanhados por sintomas físicos como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, sensação de sufocamento, alucinações, fraqueza e hiperventilação. 

Embora as causas exatas da síndrome do pânico não sejam totalmente compreendidas, fatores genéticos, biológicos e ambientais podem desempenhar um papel importante. Estresse excessivo, traumas emocionais e desequilíbrios químicos nos neurotransmissores cerebrais também podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome do pânico. 

O importante é reconhecer os sinais precoces, buscar apoio médico e aprender a lidar com os sintomas para melhorar a qualidade de vida.

O que caracteriza a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico é caracterizada por ataques de pânico recorrentes e inesperados, nos quais uma pessoa experimenta uma intensa sensação de medo ou ansiedade, muitas vezes acompanhada por sintomas físicos como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar e sensação de sufocamento. 

Esses ataques podem ocorrer sem motivo aparente e podem levar a uma preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques, o que pode afetar significativamente a qualidade de vida de quem sofre com a síndrome.

Qual é a diferença entre um ataque de pânico e a síndrome do pânico?

Um ataque de pânico é um episódio isolado de medo intenso ou desconforto que atinge seu pico em minutos e pode ser acompanhado por sintomas físicos como falta de ar, taquicardia, tremores e sensação de perigo iminente. 

Por outro lado, a síndrome do pânico envolve a ocorrência repetida de ataques de pânico, juntamente com a preocupação persistente com a possibilidade de ter mais ataques e mudanças comportamentais para evitar situações que possam desencadear os ataques.

Aqueles que sofrem de síndrome do pânico muitas vezes experimentam uma curva de ansiedade, na qual a ansiedade aumenta gradualmente até atingir um pico durante um ataque de pânico, e então diminui lentamente, deixando a pessoa exausta e emocionalmente esgotada após o episódio.

Qual é a relação entre a Síndrome do Pânico e outros transtornos de ansiedade?

A Síndrome do Pânico está frequentemente associada a outros transtornos de ansiedade, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). 

Muitas vezes, esses transtornos compartilham sintomas semelhantes e podem se sobrepor, o que torna o diagnóstico e o tratamento mais desafiadores. 

A comorbidade entre a Síndrome do Pânico e outros transtornos de ansiedade destaca a importância de uma abordagem integrada no tratamento especializado, que leve em consideração os diferentes aspectos do bem-estar mental do paciente.

Como identificar uma síndrome do pânico?

Identificar a síndrome do pânico pode ser desafiador, pois seus sintomas podem se manifestar de maneira diferente em cada pessoa. 

Veja lista dos principais sintomas da síndrome do pânico:

Principais sintomas da síndrome do pânico

  • Ataques de pânico repentinos e recorrentes;
  • Sensação de medo intenso ou ansiedade;
  • Palpitações ou taquicardia;
  • Sudorese excessiva;
  • Tremores ou sensação de formigamento;
  • Falta de ar ou sensação de sufocamento;
  • Tonturas ou desmaios;
  • Calafrios ou ondas de calor;
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer;
  • Medo de morrer;
  • Preocupação persistente com a possibilidade de ter mais ataques;
  • Evitar situações que possam desencadear os ataques; 
  • Alucinações.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esses sintomas, é importante buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Na Conexa Saúde, você pode obter apoio médico e psicológico especializado para lidar com o seus problemas e retomar sua qualidade de vida.

Como agir durante uma crise de pânico?

Durante uma crise de pânico, é fundamental tentar manter a calma e adotar estratégias para acalmar a mente e o corpo. Uma técnica eficaz é praticar a respiração profunda e lenta, inspirando pelo nariz e expirando pela boca, lentamente, para ajudar a reduzir os sintomas físicos da ansiedade. 

Além disso, é possível utilizar técnicas de distração, como contar objetos ao redor ou recitar uma frase tranquilizadora. Uma das melhores formas de retomar a atenção ao presente é ter auxílio de outra pessoa, no momento da crise, para reorganizar o pensamento e voltar ao controle, interrompendo o ciclo de pensamentos negativos. 

Busque respeitar os sintomas e entenda o momento de quando procurar um psiquiatra. Se possível, encontrar um lugar calmo e seguro para se abrigar até que a crise diminua pode ser útil.

Como ajudar alguém que está tendo um ataque de pânico?

Se você estiver presente quando alguém estiver tendo um ataque de pânico, é importante agir com calma e empatia. Lembre-se de que a pessoa está passando por uma experiência assustadora e desconfortável e precisa de apoio. 

Ofereça palavras tranquilizadoras e incentive-a a respirar profundamente e lentamente. Chame a atenção completa da pessoa para você, e faça perguntas que a leve para o presente, evitando julgar ou minimizar os sentimentos da pessoa. 

Se a pessoa sentir que precisa de assistência médica, ajude-a a procurar ajuda profissional. Estar presente e mostrar empatia pode fazer uma grande diferença para alguém que está enfrentando um ataque de pânico.

O que pode levar à síndrome do pânico?

A Síndrome do Pânico pode ser desencadeada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais. Embora não haja uma causa específica conhecida, algumas condições e eventos podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome. 

Fatores de estresse significativos, como traumas emocionais, eventos traumáticos, perda de um ente querido, mudanças importantes na vida, estresse crônico ou burnout,  podem desencadear ataques de pânico em pessoas predispostas. 

O consumo excessivo de cafeína, tabagismo e abuso de substâncias também podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome do pânico. É importante entender que a síndrome do pânico é uma condição complexa e multifacetada, e a combinação de diferentes fatores pode contribuir para seu desenvolvimento.

Tratamentos para a síndrome do pânico

Existem várias formas de tratar a síndrome do pânico, incluindo tipos de terapia como a cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos e técnicas de relaxamento. 

A terapia cognitivo-comportamental é frequentemente considerada o tratamento de escolha, pois ajuda os indivíduos a entender e modificar os padrões de pensamento e comportamento que contribuem para os ataques de pânico. 

Os medicamentos, como antidepressivos e benzodiazepínicos, também podem ser prescritos para ajudar a reduzir os sintomas da síndrome do pânico. O tempo de tratamento pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolve sessões regulares de terapia e o uso contínuo de medicamentos, conforme orientação médica. 

Quanto à prevenção, embora não seja possível evitar completamente a síndrome do pânico, algumas estratégias de manejo do estresse e auto-cuidado, como exercícios regulares, sono adequado, técnicas de relaxamento e evitar o consumo excessivo de cafeína e substâncias psicoativas, podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver ataques de pânico.

Como diagnosticar a síndrome do pânico?

O diagnóstico geralmente requer uma avaliação completa realizada por um profissional de saúde mental qualificado, como um psiquiatra ou psicólogo clínico. É importante procurar ajuda especializada ao experimentar sintomas de ansiedade ou ataques de pânico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. 

Durante a avaliação, o profissional de saúde mental irá realizar uma entrevista detalhada para avaliar os sintomas e a gravidade da condição, bem como descartar outras possíveis causas dos sintomas. 

Testes adicionais, como exames físicos e exames laboratoriais, podem ser solicitados para descartar outras condições médicas. 

Procurar ajuda de especialistas, como psiquiatras, psicólogos clínicos ou terapeutas, é essencial para receber o apoio necessário e iniciar o tratamento adequado para a síndrome do pânico.

Os benefícios da telemedicina tem se mostrado uma ferramenta eficaz para acelerar e facilitar o acesso ao cuidado à saúde mental, especialmente durante períodos onde a pessoa não se sente confortável em sair de casa ou enfrentar lugares cheios. 

Com a teleconsulta, é possível realizar avaliações e diagnósticos, bem como receber orientações e suporte terapêutico, através de consultas online e de forma remota e conveniente. Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de Síndrome do Pânico, não hesite em buscar ajuda profissional através da telemedicina. 

Conheça os serviços Conexa Saúde hoje mesmo e dê o primeiro passo rumo ao cuidado da sua saúde mental.

Créditos da imagem: Rudzhan Nagiev em iStock


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