Doenças do pulmão: guia com as principais

médico sorrindo com um pulmão de brinquedo nas mãos

Neste guia, exploraremos as principais doenças do pulmão. Se você já se perguntou sobre os diferentes problemas que podem afetar nossos pulmões e como lidar com eles, está no lugar certo. 

Vamos abordar de forma clara as condições mais comuns que impactam a saúde pulmonar, desde problemas crônicas como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) até infecções como pneumonia e tuberculose. 

Este guia pretende oferecer informações úteis para ajudá-lo a entender melhor sua saúde respiratória e tomar decisões informadas sobre o cuidado com seus pulmões. Lembramos que, para diagnósticos precisos e tratamentos adequados, é necessário procurar orientação médica.

O que se caracteriza como doença pulmonar?

As doenças pulmonares fazem referência a um amplo espectro de condições que afetam os pulmões, órgãos essenciais para a respiração e troca gasosa no corpo humano. Estas condições podem incluir inflamações, infecções, obstruções, danos aos tecidos pulmonares e distúrbios do sistema respiratório. 

Algumas doenças pulmonares são crônicas e progressivas, como a asma, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a fibrose pulmonar, enquanto outras são agudas e temporárias, como a pneumonia e a bronquite aguda. 

Os sintomas das doenças pulmonares podem variar, mas muitas vezes incluem tosse persistente, falta de ar, chiado no peito, produção de escarro, dor no peito e fadiga. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para gerenciar eficazmente as doenças pulmonares e prevenir complicações graves.

Quais as principais doenças do pulmão? 

Existem diversas doenças que afetam os pulmões, cada uma com suas características distintas e impactos na saúde respiratória. Entre as principais estão: 

Asma

A asma é uma doença respiratória crônica que afeta as vias aéreas, tornando-as inflamadas e estreitas, o que resulta em dificuldade para respirar. É uma condição comum, afetando aproximadamente 339 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

A gravidade da asma pode variar de leve a grave, sendo que em casos graves pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Os sintomas mais comuns da asma incluem tosse persistente, chiado no peito, falta de ar e sensação de aperto no peito. Esses sintomas podem piorar durante episódios de exacerbação da doença, conhecidos como crises de asma, que podem ser desencadeados por diversos fatores, como alérgenos, infecções respiratórias, poluição do ar, exercício físico e estresse emocional.

Além dos sintomas físicos, a asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente, interferindo nas atividades diárias e até mesmo levando a internações hospitalares em casos mais graves. 

O diagnóstico da asma é geralmente baseado na história clínica do paciente, exames físicos e testes de função pulmonar, como a espirometria.

O tratamento da asma visa controlar os sintomas e prevenir crises, e envolve o uso de medicamentos broncodilatadores para aliviar a obstrução das vias aéreas e corticosteroides para reduzir a inflamação. 

Além disso, é importante evitar fatores desencadeantes conhecidos e manter um plano de cuidados personalizado em consulta com um profissional de saúde, que pode incluir monitoramento regular da função pulmonar e educação sobre a doença e seu manejo adequado.

Apneia obstrutiva do sono

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio respiratório caracterizado por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono. Esta condição é relativamente comum, afetando aproximadamente 8 a 16% da população adulta mundial, embora muitos casos possam permanecer subdiagnosticados. 

Os sintomas mais comuns da AOS incluem ronco alto e frequente, pausas na respiração durante o sono observadas por um parceiro de cama, sonolência diurna excessiva, dificuldade de concentração, irritabilidade e dores de cabeça matinais. 

A obstrução das vias aéreas durante o sono leva a uma diminuição na oxigenação do sangue e a despertares frequentes, o que resulta em uma qualidade de sono ruim e contribui para os sintomas diurnos.

Além dos sintomas, a AOS está associada a um maior risco de desenvolver condições de saúde graves, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes tipo 2 e distúrbios metabólicos. 

O diagnóstico da AOS geralmente é realizado por meio de estudos do sono, como a polissonografia, que registram padrões respiratórios durante o sono.

O tratamento da AOS visa melhorar a qualidade do sono, prevenir complicações e aliviar os sintomas. As opções de tratamento podem incluir mudanças no estilo de vida, como perda de peso, cessação do tabagismo e evitação de álcool e sedativos antes de dormir. Além disso, dispositivos de pressão positiva nas vias aéreas (CPAP) são frequentemente prescritos para manter as vias aéreas abertas durante o sono.

Doença pulmonar obstrutiva crônica

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição respiratória progressiva caracterizada pela obstrução das vias aéreas, dificultando a respiração. É uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, afetando cerca de 210 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A gravidade da DPOC pode variar de leve a grave e pode ser progressiva ao longo do tempo.

Os sintomas mais comuns da DPOC incluem tosse crônica, produção de muco ou escarro, falta de ar, especialmente durante atividades físicas, e chiado no peito. Além disso, os pacientes com DPOC têm um risco aumentado de desenvolver infecções respiratórias frequentes, como pneumonia e bronquite.

A principal causa da DPOC é a exposição prolongada a irritantes pulmonares, sendo o uso de cigarro a principal causa evitável da doença. Outros fatores de risco incluem exposição à poluição do ar, poeira, fumaça de biomassa e agentes químicos no local de trabalho. 

O tratamento da DPOC visa aliviar os sintomas, reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso geralmente envolve o uso de broncodilatadores para relaxar os músculos das vias aéreas e facilitar a respiração, corticosteroides para reduzir a inflamação pulmonar e medidas de estilo de vida, como cessação do tabagismo e exercícios físicos regulares. 

Tuberculose

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Ela afeta principalmente os pulmões, mas também pode afetar outras partes do corpo, como os rins, ossos e sistema nervoso central. 

A tuberculose é uma das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022 novos casos de tuberculose atingiram 7,5 milhões de pessoas, o maior número desde que começaram a ser notificados.

Os sintomas comuns incluem tosse persistente por mais de duas semanas, febre, suores noturnos, perda de peso inexplicável, fadiga e dor no peito. Em casos avançados, a tuberculose pode causar complicações graves, como danos permanentes aos pulmões, falência de órgãos e até mesmo a morte.

A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa através do ar, quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. O diagnóstico geralmente envolve testes de laboratório para detectar a presença da bactéria no escarro do paciente, bem como exames de imagem, como radiografias de tórax, para avaliar o comprometimento pulmonar.

O tratamento da tuberculose geralmente envolve uma combinação de medicamentos antibióticos tomados por vários meses. A vacina BCG é uma medida preventiva contra a tuberculose, especialmente em países com alta prevalência da doença.

Embolias pulmonares

A embolia pulmonar (EP) é uma condição séria e potencialmente fatal que ocorre quando um ou mais vasos sanguíneos nos pulmões ficam bloqueados por um coágulo de sangue. A embolia pulmonar é uma das principais causas de morte relacionada a doenças cardiovasculares em todo o mundo. Estima-se que ela acomete cerca de 1 em 1000 pessoas por ano.

A gravidade da embolia pulmonar pode variar dependendo do tamanho do coágulo e da extensão do bloqueio dos vasos sanguíneos nos pulmões. Os sintomas comuns incluem falta de ar súbita, dor torácica intensa, tosse com sangue, taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) e ansiedade. Em casos graves, a embolia pulmonar pode levar ao colapso cardiovascular e à morte súbita.

Os fatores de risco para embolia pulmonar incluem imobilização prolongada, cirurgia recente, trauma, câncer, gravidez, uso de terapia hormonal, histórico pessoal ou familiar de coágulos sanguíneos, tabagismo, obesidade e uso de contraceptivos hormonais. 

O tratamento imediato da embolia pulmonar pode incluir a administração de medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes, bem como a oxigenoterapia para melhorar a oxigenação do sangue. 

Medidas de prevenção, como movimentação precoce após cirurgia, uso de meias de compressão e anticoagulantes profiláticos, são importantes para reduzir o risco de embolia pulmonar em pacientes de alto risco.

Bronquite

A bronquite é uma condição comum que envolve a inflamação das vias aéreas principais nos pulmões, conhecidas como brônquios. Existem dois tipos principais de bronquite: aguda e crônica.

A bronquite aguda é geralmente causada por infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, e tende a durar algumas semanas. É uma doença comum, com milhões de casos relatados anualmente em todo o mundo. Embora geralmente não seja grave, pode causar desconforto significativo, como tosse persistente, produção de muco ou escarro, dor no peito e febre baixa.

A bronquite crônica, por outro lado, é uma forma mais persistente da doença que está associada ao uso de cigarro e à exposição a irritantes pulmonares, como poluição do ar, poeira e produtos químicos. 

A bronquite crônica é uma condição grave que pode levar a complicações sérias, como danos pulmonares permanentes e insuficiência respiratória. Os sintomas comuns incluem tosse crônica, produção excessiva de muco, falta de ar e chiado no peito.

O tratamento da bronquite aguda geralmente envolve repouso, hidratação adequada e medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos e medicamentos para a tosse. No caso da bronquite crônica, o tratamento visa controlar os sintomas, reduzir a progressão da doença e prevenir complicações. 

Pneumonia

A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou outros agentes infecciosos. É uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, afetando milhões de pessoas anualmente. 

A gravidade da pneumonia pode variar de leve a grave, sendo que em casos graves pode ser potencialmente fatal, especialmente em grupos de risco, como idosos, crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Os sintomas comuns da pneumonia incluem tosse com muco ou escarro, febre alta, calafrios, falta de ar, dor no peito ao respirar ou tossir, fadiga e mal-estar geral. Em casos graves, a pneumonia pode causar confusão, dificuldade respiratória grave, cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigenação) e até mesmo insuficiência respiratória.

O tratamento da pneumonia geralmente envolve o uso de antibióticos se a infecção for bacteriana, antivirais se for viral, e antifúngicos se for fúngica. Além disso, medicamentos para alívio dos sintomas, como analgésicos e antitérmicos para reduzir a febre e a dor, podem ser prescritos. 

A prevenção da pneumonia inclui a vacinação contra os principais agentes infecciosos que podem causar a doença, como a vacina pneumocócica e a vacina contra a gripe, além de medidas de higiene e cuidados para evitar a propagação de germes, como lavar as mãos regularmente e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.

Fibrose pulmonar

A fibrose pulmonar é uma condição caracterizada pelo espessamento e endurecimento progressivo dos tecidos pulmonares, resultando em cicatrizes nos pulmões. Esta é uma doença grave e potencialmente fatal que pode afetar a capacidade dos pulmões de funcionar adequadamente. Estima-se que no Brasil haja de 13 a 18 mil casos.

Os sintomas comuns incluem falta de ar progressiva, especialmente durante atividades físicas, tosse seca e persistente, fadiga, perda de peso e desconforto no peito. Em casos avançados, a fibrose pulmonar pode levar a complicações graves, como insuficiência respiratória e hipertensão pulmonar.

O diagnóstico da fibrose pulmonar geralmente envolve exames de imagem, como radiografias de tórax e tomografia computadorizada (TC) do tórax, e, em alguns casos, biópsia pulmonar para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da fibrose pulmonar visa retardar a progressão da doença, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores para reduzir a inflamação nos pulmões, oxigenoterapia para melhorar a oxigenação do sangue e transplante de pulmão em casos graves e refratários ao tratamento convencional. 

Câncer de pulmão

O câncer de pulmão é uma condição grave e potencialmente fatal que se desenvolve quando as células anormais crescem descontroladamente nos pulmões. É uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo e uma das principais causas de mortalidade por câncer. 

Os sintomas comuns incluem tosse persistente, às vezes com sangue, falta de ar, dor no peito, rouquidão, perda de peso inexplicável, fadiga e infecções respiratórias frequentes. Em estágios avançados, o câncer de pulmão pode se espalhar para outras partes do corpo, causando sintomas adicionais relacionados à metástase.

O diagnóstico de câncer de pulmão geralmente envolve uma combinação de exames de imagem, como radiografias de tórax, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), além de biópsias para analisar as células cancerígenas e determinar o tipo exato de câncer e seu estágio.

O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir células cancerígenas, quimioterapia para eliminar as células cancerígenas em todo o corpo e terapia-alvo para atacar mutações específicas nas células cancerígenas. 

A prevenção do câncer de pulmão inclui evitar o tabagismo e a exposição ao fumo passivo e a outros carcinógenos ambientais, como poluição do ar e radônio.

Doenças intersticiais do pulmão

As doenças intersticiais do pulmão referem-se a um grupo heterogêneo de distúrbios pulmonares caracterizados por inflamação e fibrose dos tecidos pulmonares, principalmente do interstício, que é o espaço entre os alvéolos onde ocorre a troca gasosa. Existem muitos tipos diferentes de doenças intersticiais do pulmão, cada uma com suas próprias causas, características e gravidades.

Alguns exemplos incluem a fibrose pulmonar idiopática (FPI), que é uma das formas mais comuns e graves de doença intersticial do pulmão, afetando principalmente adultos mais velhos, e a sarcoidose, que é uma condição inflamatória crônica que pode afetar múltiplos órgãos, incluindo os pulmões. 

Os sintomas comuns das doenças intersticiais do pulmão incluem falta de ar progressiva, tosse seca e persistente, fadiga, perda de peso inexplicável, dor no peito e unhas em forma de tambor. Em estágios avançados, essas condições podem levar à insuficiência respiratória e complicações graves.

O tratamento das doenças intersticiais do pulmão pode variar dependendo do tipo específico da doença, sua gravidade e a resposta individual ao tratamento. Pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores para reduzir a inflamação e retardar a progressão da fibrose, oxigenoterapia para melhorar a oxigenação do sangue e, em alguns casos graves, transplante de pulmão. 

Hipertensão pulmonar

A hipertensão pulmonar é uma condição na qual a pressão nas artérias que transportam sangue dos pulmões para o coração (artérias pulmonares) é mais alta do que o normal. Isso pode resultar em danos ao coração e aos pulmões ao longo do tempo. 

Os sintomas comuns incluem falta de ar, especialmente durante atividades físicas, fadiga, dor no peito, desmaios, tonturas, inchaço nos tornozelos e pernas e batimentos cardíacos rápidos ou irregulares. Em estágios avançados, a hipertensão pulmonar pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e morte.

O tratamento da hipertensão pulmonar depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Pode incluir o uso de medicamentos para dilatar as artérias pulmonares, reduzir a pressão arterial e melhorar a função cardíaca, oxigenoterapia para melhorar a oxigenação do sangue, reabilitação pulmonar para melhorar a capacidade pulmonar e, em casos graves e refratários ao tratamento médico, transplante de pulmão ou coração-pulmão.

Quais as causas de doenças pulmonares? 

As doenças pulmonares podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo exposição a substâncias nocivas, infecções, predisposição genética, estilo de vida e condições médicas subjacentes. 

A exposição a agentes irritantes ambientais, como fumaça de tabaco, poluição do ar, poeira, produtos químicos e fumaça de biomassa, pode danificar os tecidos pulmonares ao longo do tempo, levando ao desenvolvimento de doenças pulmonares crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a fibrose pulmonar.

Infecções respiratórias virais e bacterianas também podem causar inflamação nos pulmões, resultando em condições como pneumonia, bronquite e bronquiolite.

Além disso, certas condições médicas, como asma, doenças autoimunes, doenças cardíacas, distúrbios do sistema imunológico e condições genéticas, podem aumentar o risco de desenvolver doenças pulmonares. 

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para muitas doenças pulmonares, incluindo câncer de pulmão, enfisema e bronquite crônica. Além disso, o histórico familiar de doenças pulmonares também pode influenciar a predisposição de um indivíduo a desenvolver certas condições.

Como são feitos os tratamentos para doenças pulmonares?

Os tratamentos para doenças pulmonares variam dependendo do tipo e gravidade da condição, bem como das necessidades individuais do paciente. Aqui estão algumas abordagens comuns de tratamento para doenças pulmonares:

  • Medicamentos: são frequentemente prescritos para tratar sintomas e controlar a progressão da doença. Isso pode incluir broncodilatadores para abrir as vias respiratórias, corticosteroides para reduzir a inflamação, antibióticos para tratar infecções bacterianas, antivirais para infecções virais e medicamentos para suprimir o sistema imunológico em casos de doenças autoimunes;
  • Oxigenoterapia: em casos de baixos níveis de oxigênio no sangue, a oxigenoterapia pode ser prescrita para fornecer oxigênio suplementar por meio de um tanque de oxigênio ou concentrador de oxigênio;
  • Terapia de reposição enzimática: em doenças como a fibrose cística, terapias de reposição enzimática podem ser utilizadas para ajudar a quebrar o muco espesso nos pulmões e facilitar a respiração;
  • Reabilitação pulmonar: a reabilitação pulmonar é um programa abrangente que envolve exercícios, educação sobre a doença e suporte emocional para ajudar os pacientes a melhorar sua capacidade pulmonar, gerenciar sintomas e melhorar sua qualidade de vida;
  • Cirurgia: a cirurgia pode ser necessária para tratar condições pulmonares, como câncer de pulmão, enfisema ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Isso pode envolver a remoção de parte do pulmão (lobectomia) ou até mesmo um transplante de pulmão em casos graves e refratários ao tratamento convencional;
  • Transplante de pulmão: em casos graves de doenças pulmonares, como fibrose pulmonar idiopática (FPI) ou hipertensão pulmonar grave, um transplante de pulmão pode ser considerado como uma opção de tratamento.

É importante que o tratamento seja individualizado segundo as necessidades específicas de cada paciente e supervisionado por profissionais de saúde especializados em doenças pulmonares. 

Como saber com certeza se estou com problemas no pulmão?

Identificar problemas nos pulmões pode ser um desafio, pois muitas condições pulmonares compartilham sintomas semelhantes, como tosse, falta de ar e dor no peito. No entanto, se você experimenta sintomas persistentes, é importante procurar ajuda médica. 

Um médico pode realizar uma avaliação completa, incluindo exame físico, testes de função pulmonar e exames de imagem, como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas, para diagnosticar possíveis problemas pulmonares.

A telemedicina surge como uma opção conveniente e acessível para consultas médicas. Por meio de consultas online, você pode receber avaliação médica e orientação de um profissional de saúde sem sair de casa. 

Isso pode ser especialmente útil em casos iniciais de sintomas pulmonares, permitindo um acesso mais rápido ao cuidado médico e a possibilidade de discutir os benefícios da telemedicina com seu médico.

Créditos da imagem: Wirestock em iStock


Compartilhe:

LinkedIn
WhatsApp
Facebook
Twitter
Email

Deixe um comentário

Outros posts que você também pode gostar

Assine nossa newsletter e acesse o melhor conteúdo sobre saúde física e mental!

    Saúde e bem-estar que encaixa na sua rotina

    A Conexa Saúde é uma solução completa de saúde digital que simplifica o seu acesso a cuidados físicos e mentais. Fale com a gente!