A crise de ansiedade é uma experiência desafiadora e desorientadora que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Identificar os sinais precoces e compreender os principais sintomas é fundamental para buscar o tratamento adequado e encontrar maneiras eficazes de lidar com essa condição.
Existem algumas pessoas que têm essas reações de forma muito intensa e quase diária.Sendo assim, pode ser considerado uma patologia que prejudica tanto a sua saúde física, quanto a emocional.
Neste post, vamos explorar os sinais de alerta mais comuns da crise de ansiedade e as diferentes formas como ela pode se manifestar.
O que é crise de ansiedade?
Uma crise de ansiedade é um episódio repentino e intenso de medo, ansiedade ou desconforto extremo que desencadeia uma resposta física e emocional intensa.
Durante uma crise de ansiedade, a pessoa pode experimentar uma série de sintomas, como palpitações cardíacas, sudorese, tremores, falta de ar, sensação de sufocamento, tontura, náusea, calafrios ou ondas de calor.
Além dos sintomas físicos, a crise de ansiedade pode incluir uma sensação avassaladora de terror iminente ou uma sensação de perder o controle ou enlouquecer. Esses episódios geralmente atingem o pico em poucos minutos e podem diminuir gradualmente, deixando a pessoa exausta e emocionalmente esgotada.
Embora as crises de ansiedade possam ser assustadoras, elas são tratáveis, e existem várias opções de intervenção e apoio disponíveis para ajudar as pessoas a gerenciar e superar esses episódios.
Diferença entre crise de ansiedade e síndrome do pânico
Embora a crise de ansiedade e a síndrome do pânico compartilhem algumas semelhanças em termos de sintomas e experiências, há sintomas distintos entre elas.
A crise de ansiedade é um episódio repentino de ansiedade intensa que desencadeia uma resposta física e emocional intensa. Geralmente, ocorre em resposta a um estímulo estressante específico e atinge o pico em poucos minutos, mas pode durar mais tempo.
Os sintomas incluem palpitações cardíacas, falta de ar, tremores, tontura, sudorese e uma sensação de perigo iminente ou morte iminente.
Já a síndrome do pânico envolve a ocorrência recorrente e inesperada de ataques de pânico, seguidos pelo medo persistente de ter mais ataques e mudanças no comportamento em resposta a esses ataques.
Os ataques de pânico da síndrome do pânico são semelhantes aos da crise de ansiedade em termos de sintomas, mas podem ocorrer sem um gatilho identificável e são frequentemente acompanhados por preocupações persistentes.
Preocupações essas que podem ser com a saúde física ou mental, medo de perder o controle ou de morrer.
Enquanto a crise de ansiedade tende a ser uma resposta aguda a um estímulo estressante específico, a síndrome do pânico envolve a ocorrência repetida e imprevisível de ataques de pânico, muitas vezes acompanhada de um medo persistente de ter mais ataques.
Ambas as condições podem ser debilitantes, mas o tratamento adequado, incluindo terapia cognitivo-comportamental e medicamentos, pode ajudar a gerenciar e reduzir os sintomas.
Quais faixas etárias podem ter crise de ansiedade?
A crise de ansiedade pode afetar pessoas de todas as faixas etárias, desde crianças até idosos. Embora seja mais comum em adultos jovens, especialmente entre os 20 e 30 anos, não há limite definido de idade para experimentar uma crise de ansiedade.
Crianças e adolescentes também podem sofrer com a ansiedade, muitas vezes manifestada de maneiras diferentes, como medos específicos, preocupações com desempenho escolar ou social, ou sintomas físicos inexplicáveis.
Além disso, idosos também podem experimentar ansiedade devido a mudanças na saúde, preocupações com a aposentadoria, solidão ou outros fatores relacionados à idade.
Como identificar uma crise de ansiedade?
Durante uma crise de ansiedade, é importante compreender que ela segue uma curva, crescendo, atingindo seu ápice e, eventualmente, diminuindo. Antes da crise atingir seu ponto máximo, o corpo pode enviar sinais que ajudam a pessoa a agir preventivamente para evitar uma crise intensa.
Em uma crise de ansiedade, o corpo entra em estado de alerta, resultando em uma descarga de noradrenalina e adrenalina. Essas substâncias químicas podem intensificar o medo e a insegurança, criando uma sensação avassaladora.
Nesse momento, é como entrar em uma briga com você mesmo, pois, você tenta melhorar os seus pensamentos, porém a sensação negativa que está sentindo toma conta do seu emocional.
Sintomas da crise de ansiedade
Saber identificar uma crise de ansiedade é fundamental para que a pessoa consiga colocar em prática algumas técnicas para tentar manter o controle ou buscar ajuda de um profissional para tratar da maneira correta esses episódios.
Com isso, abaixo separamos os principais sintomas de uma crise de ansiedade, mas é importante ter em mente que cada pessoa vivencia a crise de maneiras diferentes.
- Sintomas físicos intensos: palpitações cardíacas, sudorese, tremores, falta de ar, tontura, náusea, dor no peito, sensação de sufocamento ou formigamento;
- Reações de luta ou fuga: a pessoa pode sentir uma urgência de escapar da situação, mesmo que não haja um perigo real iminente'
- Comportamento evitativo: procura evitar situações ou lugares que causem ansiedade, ou até mesmo isolar-se socialmente;
- Sintomas cognitivos: dificuldade de concentração, mente em branco, sensação de irrealidade ou despersonalização;
- Sensação de medo ou pânico súbito: a pessoa pode expressar um medo avassalador, sensação de perigo iminente, ou sentir que está perdendo o controle ou enlouquecendo;
- Preocupação excessiva e tensão: preocupação com coisas fora de proporção com a situação, sentir-se tensa ou inquieta, ter dificuldade em relaxar e experimentar pensamentos negativos persistentes.
Como diferenciar os sintomas da crise de ansiedade e infarto?
Diferenciar os sintomas da crise de ansiedade e do infarto talvez não seja uma tarefa tão simples, pois ambos podem apresentar manifestações físicas intensas que podem ser confundidas.
Um infarto, ou ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, geralmente devido a um bloqueio em uma das artérias coronárias. Os sintomas típicos incluem dor ou desconforto no peito que pode se espalhar para os braços, pescoço, mandíbula ou costas.
Essa dor é muitas vezes descrita como uma pressão forte, aperto ou sensação de queimação no peito. Além disso, podem ocorrer sintomas como falta de ar, suor frio, náusea, vômitos, fraqueza e desmaio. Uma crise de ansiedade também pode ter sintomas como estes, tornando mais difícil a diferenciação.
A crise de ansiedade como já vimos nos tópicos anteriores, envolve uma resposta intensa de medo ou preocupação que desencadeia sintomas físicos e emocionais, mas não está relacionada a problemas cardíacos.
É importante observar que embora esses sintomas possam ser assustadores, geralmente não representam um risco direto à vida como um infarto. Uma diferença relevante entre os dois é o contexto em que os sintomas ocorrem.
Um infarto geralmente está associado a fatores de risco como idade avançada, histórico familiar de doenças cardíacas, tabagismo, obesidade e estilo de vida sedentário, enquanto uma crise de ansiedade pode ser desencadeada por estresse, preocupações, traumas emocionais ou situações temidas.
Assim, para diferenciar uma crise de ansiedade de um infarto você precisa:
- Verificar se há indícios de um gatilho emocional;
- Analisar o tipo da dor no peito;
- Observar a respiração;
- Ter cuidado com acessos de tosse;
- Ficar atenta a fugas da realidade ou medos irracionais.
É sempre importante buscar orientação médica ao suspeitar de um infarto, pois os sintomas da crise de ansiedade podem se assemelhar muito aos de um ataque cardíaco. Esta precaução é essencial para evitar complicações graves, especialmente se os sintomas forem incomuns ou infrequentes.
Como lidar com a crise de ansiedade?
Lidar com uma crise de ansiedade pode ser desafiador, mas existem várias estratégias e técnicas que podem ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas e a retomar o controle da situação. Aqui estão algumas sugestões:
- Respire profundamente: pratique técnicas de respiração profunda para ajudar a acalmar o corpo e a mente;
- Pratique a atenção plena: a prática do mindfulness permite que você focalize sua atenção no momento presente, concentrando-se em suas sensações físicas, como a respiração, ou em objetos ao seu redor;
- Use afirmações positivas: repita afirmações positivas para si mesmo, como "Eu estou seguro", "Eu posso superar isso" ou "Isso vai passar". Isso pode ajudar a reorientar seus pensamentos para algo mais positivo e tranquilizador;
- Pratique o relaxamento muscular progressivo: tente relaxar, faça movimentos para tentar reduzir a tensão muscular e promover o relaxamento;
- Distração: envolver-se em atividades que você goste ou que o distraiam da ansiedade, como ouvir música, ler um livro, praticar um hobby ou conversar com um amigo;
- Evite estimulantes: evite o consumo de cafeína, álcool e outras substâncias que possam aumentar a ansiedade;
- Exercício regular: pratique exercícios físicos regularmente, pois isso pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, além de promover a saúde mental e física;
- Busque apoio: fale com um amigo, membro da família ou profissional de saúde mental sobre o que está sentindo. Às vezes, compartilhar seus sentimentos e preocupações pode ajudar a aliviar a ansiedade;
- Terapia: considere a terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou outros tipos de terapia, que podem ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade;
- Medicação: Em alguns casos, o uso de medicamentos prescritos por um profissional de saúde mental pode ser necessário para ajudar a controlar os sintomas de ansiedade.
Lembre-se de que o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, por isso é importante experimentar diferentes estratégias e descobrir o que funciona melhor para você. Se a sua ansiedade estiver interferindo significativamente na sua vida diária, não hesite em procurar ajuda profissional.
Quanto tempo dura uma crise de ansiedade?
O tempo de duração de uma crise de ansiedade muda de pessoa para pessoa, e o pico da ansiedade pode durar cerca de 40 minutos, entretanto, o mal-estar continua depois desse período.
Além disso, as pessoas que têm crises de ansiedade normalmente têm episódios recorrentes, podendo durar um período de pelo menos 6 meses.
Como ajudar alguém que está tendo uma crise de ansiedade?
O que fazer quando se tem uma crise de ansiedade depende muito da intensidade dessa crise, a sua frequência bem como os sintomas. O recomendado é que você procure um médico especializado para que ele possa dizer o que precisa ser feito, e passar o tratamento correto.
No primeiro momento, para ajudar uma pessoa que está em crise é preciso manter a calma e oferecer uma presença tranquila e solidária. Mostre empatia, ouvindo atentamente o que a pessoa tem a dizer e validando seus sentimentos, sem julgamento.
Tranquilize-a de que você está lá para apoiá-la e que ela não está sozinha nessa experiência desafiadora. Em seguida, encoraje a pessoa a praticar técnicas de respiração profunda ou relaxamento muscular, que podem ajudar a acalmar o corpo e a mente.
Faça perguntas e busque chamar a atenção da pessoa que está passando por uma crise, isso ajuda a restabelecer o pensamento no presente e quebrar o ciclo.
Ajude-a a se concentrar na respiração lenta e profunda, guiando-a suavemente através dos passos, se necessário. Ofereça palavras de encorajamento e afirmações positivas para ajudá-la a se sentir mais segura e capaz de lidar com a situação.
Além disso, esteja pronto para oferecer assistência prática, se necessário. Isso pode incluir ajudar a pessoa a encontrar um local tranquilo e seguro, buscar ajuda profissional ou acompanhar a pessoa a uma consulta médica ou terapia, se necessário.
Mostre seu apoio contínuo, esteja disponível para ouvir e acompanhar o processo de recuperação da pessoa, lembrando-a de que você está ao seu lado em sua jornada para superar a ansiedade.
O que pode causar uma crise de ansiedade?
Não há uma causa específica para que a pessoa tenha uma crise de ansiedade. Normalmente, tais crises acontecem em indivíduos que sofreram algum tipo de trauma psicológico ou então estão passando por algum momento de grande tensão e estresse, porém, algumas questões genéticas também podem influenciar.
Situações como pressão no trabalho, problemas de relacionamento, preocupações financeiras, eventos traumáticos ou grandes mudanças na vida podem desencadear uma crise de ansiedade.
Certas condições médicas, como distúrbios de saúde mental, problemas de saúde física, ou uso de substâncias também podem contribuir.
Além dos fatores externos, as crises de ansiedade podem ser influenciadas por fatores internos, como desequilíbrios químicos no cérebro, padrões de pensamento negativos ou traumas emocionais não resolvidos.
Para algumas pessoas, a ansiedade pode ser uma parte regular de suas vidas, manifestando-se em resposta a estímulos cotidianos ou como parte de um distúrbio de ansiedade diagnosticado, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou fobias específicas.
Terapia, técnicas de relaxamento, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação podem ser úteis para ajudar as pessoas a lidar com os gatilhos de ansiedade e melhorar sua qualidade de vida.
Impactos da crise de ansiedade na saúde psicológica
A crise de ansiedade não é apenas uma experiência momentânea de desconforto; seus impactos podem se estender profundamente na saúde psicológica de uma pessoa, quando não tratada adequadamente.
Ela pode desencadear uma série de problemas emocionais e mentais que afetam a qualidade de vida. Um dos principais impactos é o desenvolvimento de transtornos de ansiedade mais graves, como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico, fobias específicas ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Além disso, a ansiedade crônica pode levar a problemas de saúde mental adicionais, como depressão. Muitas vezes, a ansiedade e a depressão coexistem, criando um ciclo de pensamentos negativos, sentimentos de desesperança e isolamento social.
A ansiedade também pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de sono, como insônia, que por sua vez podem agravar seus sintomas, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.
Os impactos na saúde psicológica também se estendem além do indivíduo afetado, atingindo também seus relacionamentos interpessoais. Pessoas com essa condição podem se sentir sobrecarregadas, irritadas ou incapazes de se conectar emocionalmente com os outros, o que pode levar a conflitos interpessoais e sentimentos de isolamento.
Se você tem sentido essas dificuldades de forma mais acentuada no seu dia-a-dia, considere fazer uma avaliação médica ou psicológica para investigar a necessidade de iniciar tratamento e aumentar sua qualidade de vida.
Crise de ansiedade no ambiente de trabalho: o que fazer?
A crise de ansiedade pode ser desencadeada em diversas situações do dia a dia, como cenários cotidianos no ambiente de trabalho.
Isso porque, em um local de trabalho onde há cobranças exageradas; prazos apertados; sobrecarga de trabalho; pressão psicológica e até ausência ou feedback negativo podem ser gatilhos para que a pessoa tenha alguma crise.
É importante que se saiba que um ambiente de trabalho muito tóxico, além da crise de ansiedade, também pode gerar depressão e outros transtornos psicológicos, levando o profissional a uma crise de Burnout.
Para lidar com a crise de ansiedade no ambiente de trabalho, em primeiro momento, é preciso reconhecer os fatores que desencadearam a crise naquele instante e, em seguida, fale com seu supervisor ou colegas de trabalho sobre suas preocupações.
Após comunicá-los, vale se ausentar por alguns minutos do seu posto ir para em algum local onde consiga ficar sozinho, por exemplo, lugares abertos ou refeitório da empresa e procure praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou meditação mesmo que por alguns minutos, irá te ajudar a relaxar.
Algumas ações que ajudam nessa questão podem ser tomadas, como definir limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, manter uma agenda organizada, estabelecer prioridades, cuidar de sua saúde física, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios regularmente.
E o principal, se a ansiedade persistir e interferir em seu desempenho no trabalho ou qualidade de vida, considere buscar ajuda profissional de um terapeuta ou psicólogo.
Em grande parte dos casos, é normal que a crise de ansiedade seja causada por questões internas, como excesso de responsabilidades e metas inatingíveis. Dessa forma, é importante que o empregador crie um ambiente corporativo mais saudável e priorize o bem-estar das pessoas.
Um fato que é preciso destacar, é a aposentadoria para pessoas que possuem transtorno de ansiedade. Entretanto, o que vai determinar exatamente se a pessoa irá receber o auxílio doença ou se aposentar por invalidez, é seu diagnóstico.
Se ficar comprovado que a incapacidade para o trabalho é temporária, é provável que o benefício seja o auxílio-doença. Mas, se a doença persistir, e a incapacidade ficar permanente, o benefício poderá ser aposentadoria por invalidez.
Em muitos casos o pedido de aposentadoria é negado pelo fato de que o médico, no momento da perícia no INSS, não considera o transtorno psicológico como uma causa de incapacidade para o trabalho.
Assim, é preciso comprovar que as consequências sofridas são incapacitantes e que não há condição de trabalhar. Isso pode ser provado com receitas médicas, laudo médico, entre outros documentos.
Tratamento e prevenção da crise de ansiedade
O tratamento e a prevenção da crise de ansiedade são elementos essenciais para ajudar as pessoas a gerenciar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Existem várias abordagens eficazes que podem ser empregadas para tratar e prevenir a recorrência de crises.
Em primeiro lugar, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) se mostra altamente eficaz no tratamento da ansiedade, ajudando a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade.
A terapia de exposição gradual também pode ser útil para pessoas com ansiedade relacionada a medos específicos ou fobias. Essa abordagem envolve a exposição controlada e gradual a situações temidas, ajudando os indivíduos a enfrentar e superar seus medos de forma gradual e progressiva.
Medicamentos, como antidepressivos, benzodiazepínicos ou beta-bloqueadores, também podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de ansiedade, especialmente em casos mais graves.
No entanto, é fundamental utilizar esses medicamentos com cautela e apenas mediante prescrição médica. Nunca faça automedicação, pois isso pode acarretar em riscos de efeitos colaterais e dependência. Consulte sempre um médico antes de iniciar qualquer tratamento com esses medicamentos.
Praticar hábitos de saúde, como exercícios regulares, alimentação equilibrada, sono adequado e técnicas de relaxamento, pode ajudar a reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional.
Limitar o consumo de substâncias estimulantes, como cafeína e álcool, também pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade.
Vale destacar aqui os profissionais que podem ser procurados para o tratamento, como, por exemplo, os psiquiatras, que são médicos especializados no diagnóstico, tratamento e manejo de distúrbios mentais e podem receitar medicamentos quando necessário.
Os psicólogos que são profissionais de saúde mental que fornecem terapia psicológica, ajudam os indivíduos a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a ansiedade.
Além desses dois profissionais, também é possível realizar tratamento com clínico geral (médico de família ou médico de atenção primária), neurologistas e também endocrinologistas.
Quando devo procurar ajuda profissional para as crises de ansiedade?
Agora que exploramos mais sobre a crise de ansiedade, seus possíveis impactos e manifestações individuais, é importante ressaltar que cada pessoa pode reagir de maneira única. A busca por ajuda profissional pode ocorrer em qualquer momento.
É crucial aprender a identificar os gatilhos e momentos de crise. Contudo, assim como em qualquer questão de saúde, quanto mais cedo se procura um profissional, mais rápido o tratamento adequado pode ser iniciado, evitando um prolongamento do sofrimento.
Reconhecer a necessidade de assistência para enfrentar essa questão é um ato de coragem. Há várias opções disponíveis, como a consulta online com um psicólogo para cuidar do bem-estar emocional e mental, ou uma consulta com um psiquiatra, que pode prescrever medicamentos, se necessário. Além disso, grupos de apoio e recursos online podem ser úteis.
No Conexa Saúde, oferecemos uma ampla gama de profissionais, com a conveniência da consulta online e os benefícios da telemedicina, garantindo praticidade e excelência no cuidado com sua saúde mental.
Créditos da imagem: AntonioGuillem em iStock
Revisado por:
Karine Bonfim Pereira
Psicóloga graduada pela PUC-SP, pós-graduada em Psicanálise Clínica pela UniAmerica e em Atendimento Psicanalítico de Casal e Família pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua como Psicóloga Supervisora do time de Gestão em Saúde Mental na Conexa. CRP 06/149013.