Alucinações por Zolpidem: o que é e para que serve o Zolpidem?

Já imaginou se deitar para dormir e acordar no outro dia sem se lembrar de uma viagem ou produto que comprou pela internet? Esse é só um dos relatos de pessoas que tomaram Zolpidem e desenvolveram algum efeito colateral, como alucinações ou sonambulismo.

O assunto já se tornou uma thread nas redes sociais e alguns casos podem parecer engraçados. Porém, há experiências de usuários que tiveram reações mais graves ao medicamento e correram sérios riscos de morte.

A primeira chave para evitar o uso equivocado de qualquer remédio é a informação! Por isso, neste conteúdo você vai entender o que é e para que serve o Zolpidem. Vamos nessa?

Legenda: Print retirado do Twitter, mostra compras realizadas por pessoa sob a influência de Zolpidem, 2022.

O Zolpidem

Um dos remédios mais comentados do momento, o Zolpidem é considerado uma substância hipnótica pertencente ao grupo das imidazopiridinas. Isso significa que esse medicamento age diretamente no nosso cérebro, regulando os centros do sono. Não à toa, é referência no combate à insônia, mas só deve ser indicado a pacientes sob prescrição médica.

Além disso, o fármaco não é recomendado a:

  • gestantes;
  • crianças;
  • lactantes;
  • pessoas com insuficiência respiratória (severa ou aguda);
  • pessoas com insuficiência hepática;
  • pessoas alérgicas a algum princípio ativo presente no medicamento.

Para que serve o Zolpidem?

Super indicado a pessoas que lidam cotidianamente com a insônia, a principal finalidade desse medicamento é reduzir o tempo que um indivíduo leva para dormir, assim como as interrupções do sono durante a noite. Geralmente, o efeito no organismo ocorre 30 minutos após a ingestão da substância.

Hipnóticos como o Zolpidem são utilizados para agir pontualmente contra os distúrbios do sono. Assim, o tratamento com esse fármaco não deve passar de 4 semanas. Mesmo se os efeitos do remédio não surtirem efeito durante 14 dias de uso, a sua dosagem não deve ser indiscriminada e o acompanhamento médico é imprescindível para se detectar um outro agravante psiquiátrico que pode afligir o paciente.

Alucinações ou Sonambulismo ao fazer o uso do medicamento

Segundo especialistas, o Zolpidem pode gerar quadros de “amnésia anterógrada”, ou seja, a perda de memória em relação aos acontecimentos posteriores à ingestão do medicamento. Isso explica alguns efeitos colaterais presentes nos depoimentos de pessoas nas redes sociais, como fazer uma ligação e não se lembrar, dormir enquanto dirige e etc.

Para evitar qualquer caso de alucinação, delírio ou sonambulismo o ideal é fazer o uso da substância instantes antes de dormir e garantir as melhores condições para um sono de 7 a 8 horas ininterruptas.

Quais situações podem agravar os efeitos colaterais do Zolpidem?

Mesmo com tanta repercussão na internet, as adversidades em relação ao uso do Zolpidem ainda são consideradas raras, tendo em vista o número de pessoas que utilizam o medicamento. Contudo, é sempre bom estar consciente de alguns fatores que podem contribuir para os quadros de alucinação, delírio ou sonambulismo de alguns pacientes.

Tomar a dosagem correta do remédio é fundamental, pois o uso indiscriminado dessa substância aumenta as chances de reações graves a serem presenciadas. Idosos e pessoas com comorbidades devem receber atenção especial. Em geral, a dosagem certa para adultos com mais de 65 anos não pode ultrapassar a marca de 10 mg por dia.

Profissionais da saúde alegam que quantidades muito elevadas da medicação influenciam na probabilidade de dependência, principalmente, por pessoas que já apresentam histórico de abuso relacionado a outras substâncias.

E por falar em abuso, o consumo de álcool pode afetar a ação do Zolpidem no organismo. Por isso, essa combinação precisa ser evitada ao máximo, já que bebidas alcoólicas intensificam o efeito de sedativos e hipnóticos e geram a perda de controle do indivíduo sobre si mesmo.

As interações medicamentosas também estão no radar. O uso do Zolpidem concomitantemente a medicamentos ansiolíticos, antipsicóticos, antidepressivos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos podem comprometer as funções psicomotoras do indivíduo, como a inabilidade para conduzir máquinas ou até mesmo dirigir.

É muito importante lembrar que só o uso do Zolpidem não é suficiente para curar os problemas de insônia. Além das medidas farmacológicas, são necessários outros procedimentos. Assim, ter sempre um bom acompanhamento médico e desenvolver boas práticas para melhorar o sono podem ser tão importantes no tratamento quanto utilizar de forma correta a medicação.

Se você já teve alguma experiência de efeito colateral relacionada ao uso do Zolpidem e ainda não procurou ajuda, entre em contato com a gente! A Conexa conta com profissionais altamente qualificados e oferece um acompanhamento clínico/psiquiátrico com mais segurança e comodidade.

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