Dados são provavelmente o assunto mais quente do momento. Eles sempre existiram, mas nunca na quantidade e facilidade de acesso que a internet permite hoje.
Enquanto as empresas pensam que quanto mais dados melhor, os consumidores estão se informando cada vez mais sobre o assunto e chegando à conclusão de que querem garantir o direito da privacidade.
Pela ótica das empresas, os dados abrem muitas portas, mas com elas, também surgem novos desafios a serem enfrentados.
Independente das diferentes opiniões sobre o assunto, há o consenso de que os dados são protagonistas da transformação digital nas empresas.
Cultura data driven
Em tradução livre, o termo ‘data driven’ significa ser orientado por dados.
Ou seja, estabelecer esta cultura significa que as decisões a serem tomadas na empresa serão orientadas pelos dados obtidos.
Antes de fazer uma escolha, você pesquisa sobre o assunto e pede o conselho de familiares e amigos, certo? Na cultura data driven, os dados levantados entram como um destes fatores decisivos.
Este comportamento é um dos principais fatores que resultou na transformação digital nas empresas. Ao invés das ações serem movidas por opiniões pessoais ou mero feeling, o Norte é obtido via dados concretos.
Dados e ética
Como lidar com esta visão tão diferente entre as duas partes? Qual é a ética no uso de dados? Estas não são respostas fáceis de responder. O debate da transformação digital nas empresas ainda é muito recente.
Mas podemos afirmar que já sabemos como NÃO usar os dados dos clientes. Basta analisar os casos do ex-assessor de Donald Trump, Steve Bannon, do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg e da resposta do povo chinês à implementação da tecnologia de reconhecimento facial.
Estes são apenas alguns dos episódios mais notórios de dados sendo explorados de uma forma que foi recebida de forma negativa e até criminosa pela sociedade. Mas vale lembrar que a coleta e uso de dados podem ser muito mais simples.
Basta fazer uma compra ou uma pesquisa sobre um assunto na internet. Pronto, você já cedeu seus dados e perdeu o controle do que pode ser feito com eles.
Para além dos números
É muito fácil entrar no mundo dos dados pensando que basta levantar os números para chegar à conclusões.
O mais interessante é que apesar deste universo parecer totalmente exato, ele só se torna relevante com a percepção da mente humana.
Máquinas são capacitadas para obter métricas. Mas só um cérebro pensante pode analisar o que aqueles dados querem dizer dentro do contexto inserido.
Então, apesar deste fenômeno ser conhecido como uma transformação digital nas empresas, é importante saber que ele também precisa ser humano.
Gostou de saber mais sobre este universo tão novo no meio corporativo? Comente a sua opinião sobre a polêmica dos dados! E não esqueça de nos seguir no Instagram para ter mais informações na palma da mão.
Texto: Manoela Caldas.