Apesar das gerações já estarem acostumadas a ter vacinas disponíveis, nós nunca acompanhamos os processos científicos e burocráticos por trás deste método preventivo tão de perto quanto durante a pandemia do coronavírus.
Em meio às minorias barulhentas que são contra a ciência, felizmente, a vacina volta a entrar em pauta como um avanço que deve ser sempre celebrado.
Por falar em celebração, a ciência nacional deve ser ainda mais valorizada quando o assunto é vacina. O Brasil é referência mundial em vacinação por ser um dos países que mais oferece vacinas no planeta, e ainda por cima de forma gratuita, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
A importância da vacinação
Entre 2002 e 2012, a cobertura vacinal média do Brasil foi de 95%. Em 2019, a queda na cobertura vacinal atingiu patamares preocupantes. Nenhuma das nove vacinas indicadas para bebês atingiu a meta prevista pelo governo e quatro delas tiveram os piores resultados da série histórica.
Apesar da história da vacinação brasileira ter tantos êxitos, hoje, os planos de vacinação nacionais são uma grande preocupação de saúde pública – ou, ao menos, deveriam ser.
Quais são as vacinas oferecidas gratuitamente no Brasil?
O calendário nacional de imunização oferece 15 vacinas, disponíveis anualmente de forma totalmente gratuita para a população através do SUS. Todas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
São elas:
- BCG
- HPV (vírus do papiloma humano)
- Pneumocócica, contra pneumonia
- Meningocócica C, contra meningite
- Febre Amarela
- VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral poliomielite)
- Hepatite B
- Penta (vacina adsorvida difteria, tétano, Hepatite B-recombinante, Haemophilus influenzae b – conjugada e pertussis)
- Rotavírus
- Influenza na sazonalidade
- Hepatite A
- Tetra viral (varicela-catapora, sarampo, caxumba e rubéola)
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- Dupla adulto (difteria e tétano)
- dTpa (difteria, tétano e coqueluche)
Quando essas vacinas devem ser tomadas?
Crianças e adolescentes
- Ao nascer – BCG (dose única) + Hepatite B (dose ao nascer)
- 2 meses – Penta (1ª dose) + VIP (1ª dose) + Pneumocócica 10v (1ª dose) + Rotavírus Humano (1ª dose)
- 3 meses – Meningocócica (1ª dose)
- 4 meses – Penta (2ª dose) + VIP (2ª dose) + Pneumocócica 10v (2ª dose) + Rotavírus Humano (2ª dose)
- 5 meses – Meningocócica (2ª dose)
- 6 meses – Penta (3ª dose) + VIP (3ª dose)
- 9 meses – Febre Amarela (dose inicial)
- 12 meses – Pneumocócica 10v (Reforço) + Meningocócica (reforço) + Tríplice Viral (1ª dose)
- 15 meses – Penta (reforço com DTP) + VOP (refoço) + Tetra Viral (dose única) + Hepatite A (dose única)
- 4 anos – Penta (reforço com DTP) + VOP (reforço) + varicela
- 9 anos: febre amarela + 1 dose HPV
- 9 a 19 anos – Hepatite B (3 doses) + Febre Amarela+ Tríplice Viral (2ª dose) + HPV (2 doses) + Dupla Adulto (reforço a cada 10 anos)
Adultos (20 a 59 anos)
- Hepatite B (3 doses) + Febre Amarela + Tríplice Viral (um dose até 49 anos) + Dupla Adulto (reforço a cada 10 anos)
Gestantes
- Hepatite B (3 doses) + Dupla Adulto (3 doses) + dTpa (um dose a partir da 27ª semana de gestação)
Idosos (acima de 60 anos)
- Hepatite B (3 doses) + Dupla Adulto (reforço a cada 10 anos)
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