Vacinação na pandemia: o impacto da vacina contra a Covid-19

O impacto da vacinação na pandemia de Covid-19

A vacinação na pandemia tem mostrado resultados otimistas, e a queda da média móvel de mortes vem caindo desde junho. Em resumo, o Brasil termina o mês de agosto de 2021 com cerca de 29% da população brasileira completamente imunizada, e mais de 60% que já receberam a primeira dose. 

Apesar da boa notícia, precisamos manter os cuidados que já estão fazendo parte da nossa rotina, como máscara e álcool em gel, por exemplo.

Além de ainda estamos caminhando para a vacinação coletiva, também há o alerta para novas variantes do vírus, como a Delta, por exemplo.

Por isso, vamos ver agora quais são os impactos da vacinação na pandemia. Boa leitura!

Qual é o papel da vacinação na pandemia? 

Em diversos momentos, encontramos opiniões controversas com relação a vacinação na pandemia de Covid-19.

Mas os números não metem: conforme a imunização avança, caem os números de mortes e casos graves da doença, evitando internações.

Queda da média móvel de mortes 

No dia 30 de agosto, o Brasil registrou 313 óbitos por Covid-19. Dessa forma, tivemos o menor número desde 30 de dezembro de 2020. Então, temos um contraste com o pior momento da pandemia, em que a média bateu o recorde de 3.125 mortes por dia em abril de 2021. 

Além disso, o número de casos confirmados e internações também vem apresentando resultados positivos com plano de vacinação. Nesse sentido, enquanto já tivemos 77.295 novos casos por dia, a última semana de agosto teve 23.975 diagnósticos diários. Apesar de ainda ser um número alto, os impactos da vacinação da pandemia são claros.

Esses dados são fornecidos pelo consórcio de veículos de imprensa, uma colaboração entre os 26 estados e Distrito Federal, para reunir todas essas informações. 

Agilidade e adesão à vacina são essenciais 

Como falamos, os dados apresentados até agora mostram a eficiência e os benefícios da vacinação. Por outro lado, o Brasil ainda está em um ritmo lento, considerando os padrões mundiais. Tanto que, no índice global de vacinação, estamos atrás de outras 80 nações

Nesse sentido, o rastreador de vacinação da Bloomberg aponta que, para que a imunização coletiva ser efetiva, 75% da população esteja totalmente vacinada. Contudo, esse ainda não é o nosso caso. 

Além do ritmo lento, o Brasil ainda enfrenta o obstáculo das fake news. Afinal, o medo do desconhecido vem alimentando movimentos antivacina, e atrasando a evolução do plano de vacinação e o alcance da faixa ideal.

Os cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) reforçam a necessidade de vacinar mais pessoas, em menos tempo. A velocidade é mais importante que a taxa de eficácia de um imunizante ou outro, segundo Thomas Vilches, especialista em modelagem matemática de doenças infecciosas. 

Desta forma, é possível conter as variantes que surgem através da disseminação entre as pessoas não vacinadas e, na maioria das vezes, assintomáticas. O afrouxamento das medidas preventivas também é um fator preocupante para o surgimento destas diferentes formas de vírus, uma vez que, embora em queda, ainda existam novos casos e ocorrem mortes diariamente. 

Com o PNI (Plano Nacional de Imunização), estrutura já presente no Sistema Único de Saúde, seria possível vacinar em média 2 milhões de pessoas por dia e poupado milhares de vida. Mas, para que isso acontecesse, seria necessário que houvesse um esforço em conjunto entre gestores e órgãos responsáveis na compra e distribuição da vacina.

A pandemia não acabou 

Como mencionado acima, o andamento da vacinação ainda não alcançou a meta desejada. Portanto, não podemos baixar a guarda em relação às medidas preventivas. 

Ainda que os comércios, bares e eventos estejam voltando às suas atividades normais, é de extrema importância se manter vigilantes. 

Evitar aglomerações, ambientes fechados, fazer o uso das máscaras e manter as mãos frequentemente limpas é essencial para evitar uma contaminação indesejada. Mesmo que a gravidade da doença seja mais leve em pessoas vacinadas, a disseminação do vírus continua acontecendo e ela deve ser rigidamente controlada. 

Tomei vacina e contraí o vírus. O que fazer? 

Nenhuma vacina é 100% eficaz contra nenhuma doença, mas os efeitos destas têm maior eficácia a nível coletivo no objetivo de erradicar epidemias locais, por exemplo. 

Tenha em mente que, mesmo vacinado com as duas doses do imunizante contra o coronavírus, ainda há o risco de contaminação e do desenvolvimento de formas leves da doença. Sendo assim, é imprescindível manter os hábitos sanitários como forma de prevenção da doença. 

Caso você tenha contraído o vírus depois de uma ou duas doses de qualquer fabricante da vacina, agende uma teleconsulta de pronto atendimento e solicite informações sobre os cuidados necessários e monitoramento dos sintomas. Não deixe de cumprir o isolamento durante o tempo necessário. 

Terceira dose da vacina 

Com o avanço da variante Delta, o Ministério da Saúde decidiu iniciar o calendário da terceira dose do imunizante anticovid. A vacinação será realizada a partir do dia 15 de Setembro a nível nacional, mas alguns estados optaram por adiantar o calendário. 

Quem é contemplado no novo calendário são os idosos com mais de 70 anos vacinadas há mais de 6 meses e pessoas com baixa imunidade, os chamados imunossuprimidos, vacinados há pelo menos 28 dias. 


Esperamos que tenha gostado do conteúdo! Se cuide, tome a vacina e ajude a melhorar o quadro da pandemia no Brasil.

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