TOC: como conviver e qual o melhor tratamento?

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido como TOC, é um transtorno psiquiátrico de ansiedade.

É caracterizado por rituais repetitivos, pensamentos indesejados e comportamentos que ocupam a maior parte do tempo da pessoa, prejudicando sua vida em diferentes áreas.

Não há uma estimativa precisa para o número de pessoas no Brasil com esse transtorno. No entanto, estima-se que cerca de 2 a 3% da população mundial possua essa condição, o que significa que milhões de pessoas em todo o mundo podem ser afetadas pelo TOC.

É importante lembrar o TOC é uma condição debilitante que pode afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa, e que é importante buscar ajuda médica e psicológica.

Para auxiliar você a entender melhor, conversamos com a psicóloga Vera Lúcia da Silva, da Psicologia Viva (Conexa). Veja só!

Principais sintomas do TOC

Muitas pessoas acham que o TOC é apenas uma questão de super organização, mas na verdade, ele vai muito além disso.

Os principais sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo incluem:

  • Higienização excessiva;
  • Contagem compulsiva;
  • Mania de organização intensa;
  • Necessidade de verificação extrema;
  • Pensamentos repetitivos indesejados;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade.

E lembre-se o transtorno vai muito além de uma super organização.

“O TOC é muito além de isso, ele ocupa a maior parte do tempo do indivíduo com rituais repetitivos indesejados, atrapalhando a vida da pessoa em outras áreas, trazendo desconforto e irritabilidade. O TOC são rituais exaustivos extremamente cansativos mentalmente”, explica a profissional.

Tipos de TOC

Os tipos de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) incluem:

  • Compulsão por higiene: rituais relacionados à limpeza excessiva, como lavar as mãos repetidamente.
  • Compulsão por responsabilidade: verificações exageradas para evitar possíveis consequências negativas.
  • Compulsão por sexo: pensamentos e imagens repetitivas relacionadas ao sexo que causam ansiedade e culpa.
  • Compulsão por simetria: necessidade de manter objetos e coisas organizados de forma rígida e exaustiva.

Estes tipos são descritos na classificação DSM-V. É importante notar que cada pessoa pode ter uma combinação única de sintomas e comportamentos.

Lembrando que esse transtorno não tem uma causa comprovada cientificamente.

Como é o tratamento?

O tratamento geralmente envolve a combinação de terapia e medicamentos.

A terapia mais comumente utilizada é a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda as pessoas a compreender e mudar os pensamentos e comportamentos compulsivos.

A psicoterapia pode ajudar com as técnicas  exercícios  e psicoeducação, criando estratégias, manejos  para exposição enfrentando e reduzindo os sintomas”, explica a psicóloga.

Além disso, alguns pacientes podem precisar tomar medicamentos como antidepressivos ou ansiolíticos para controlar os sintomas.

Cada caso é único, e o tratamento pode ser personalizado de acordo com as necessidades de cada pessoa.

Entre em contato com a Psicologia Viva (Conexa) e veja como podemos te ajudar!

Fonte: Vera Lúcia da Silva, psicóloga da Psicologia Viva.
A profissional é especializada em em temas como ansiedade, compulsão, psicologia clínica, morte e luto, entre outros assuntos.
Para marcar uma consulta com a psicóloga Vera Lúcia da Silva, acesse: https://perfil.psicologiaviva.com.br/veraluciadasilva

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