Teste de ansiedade online: descubra o seu nível e o que fazer

O teste de ansiedade é uma ferramenta amplamente utilizada na área de saúde mental para avaliar o nível de ansiedade de uma pessoa. O teste NÃO É um diagnóstico.

Esse teste utiliza referências validadas, como a Escala de Hamilton para Ansiedade (HAM-A), com uma estrutura  fundamentada nos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Trasntornos Mentais (DSM-5), um dos principais manuais internacionais para identificação de transtornos psicológicos. 

Por meio de perguntas claras e objetivas, ele analisa sintomas físicos e emocionais associados à ansiedade, como dificuldade de concentração, tensão muscular, inquietação e preocupações constantes.

As respostas são pontuadas, classificando o nível de ansiedade em três categorias: leve, moderada ou severa.

Seu objetivo é fornecer uma visão mais clara sobre o estado emocional do indivíduo, além de promover a autopercepção, incentivando a reflexão sobre os sintomas e, se necessário, orientando a busca por ajuda especializada.

Qual a metodologia do teste e como funciona?

O Teste de Ansiedade foi desenvolvido com base em metodologias amplamente reconhecidas e utilizadas na área de saúde mental.

A estrutura segue critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), uma referência mundial no diagnóstico de transtornos psicológicos.

Esse teste adota princípios de escalas validadas, como a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A).

Com perguntas objetivas e diretas, o teste avalia sintomas emocionais e físicos relacionados à ansiedade. Isso inclui inquietação, dificuldade de concentração, tensão muscular e preocupações excessivas.

Cada resposta recebe uma pontuação, permitindo classificar o nível de ansiedade em três categorias principais: baixo, moderado ou alto.

O principal objetivo do Teste de Ansiedade é ajudar o usuário a compreender melhor seu estado emocional. Ele também incentiva a reflexão e, caso necessário, o direcionamento a um especialista.

Embora a pontuação final não substitua um diagnóstico profissional, ela serve como um importante ponto de partida para entender a sua saúde mental e buscar o apoio necessário.

Ansiedade: mais comum e natural do que você imagina

De acordo com Vaz Serra (1980), a ansiedade é uma emoção universal e complexa que todos nós experimentamos. No consultório, é comum ouvir pacientes dizerem: “Tenho ansiedade.” Minha resposta geralmente é: “Eu também tenho! Todos temos.” 

Essa troca simples ajuda a desmistificar a ansiedade, lembrando que ela faz parte do nosso sistema emocional e está profundamente conectada aos aspectos biológicos, emocionais, sociais e comportamentais da vida.

Trata-se de um estado emocional caracterizado por sentimentos de preocupação, apreensão ou medo, acompanhados, ou não, de sintomas físicos. Em alguns casos, a ansiedade pode ser algo comum, mas, quando começa a se notar prejuízos no dia a dia, ela pode significar um processo ou a confirmação de um adoecimento.

Embora todos nós tenhamos ansiedade em algum grau, ela pode ser tanto útil quanto prejudicial. Quando equilibrada, nos ajuda a enfrentar desafios e a nos proteger de perigos. No entanto, quando está fora de controle, pode impactar negativamente nosso bem-estar e qualidade de vida.

Ansiedade como emoção disfuncional

De acordo com Lenhardt & Calvetti (2017), a ansiedade pode tornar-se uma emoção disfuncional quando sua intensidade, frequência ou duração ultrapassam os limites normais e adaptativos, gerando impactos negativos significativos na vida pessoal, social e profissional do indivíduo.

Em vez de atuar como uma resposta natural e protetora diante de desafios ou perigos, transforma-se em uma preocupação exagerada e desproporcional, causando sofrimento psicológico.

Essa manifestação disfuncional está relacionada a interpretações distorcidas de eventos, percebendo-os como ameaçadores mesmo na ausência de um risco real. Os sintomas incluem aspectos cognitivos, emocionais, físicos e comportamentais, como pensamentos catastróficos, tensão muscular e esquiva.

Portanto, é fundamental contar com intervenções terapêuticas que auxiliam na restauração da função adaptativa da ansiedade, promovendo maior equilíbrio emocional e qualidade de vida.

Importância de fazer o teste de ansiedade

Infelizmente, a ansiedade disfuncional é uma condição muito comum na população mundial. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil ocupa uma posição preocupante, já que lidera o ranking global de casos de ansiedade patológica.

De acordo com esse levantamento, cerca de 9,3% da população brasileira enfrenta ansiedade patológica. Em seguida, estão países como Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%).

Esses dados revelam a importância de adotar mecanismos não somente para tratar essa condição, mas também prever um possível agravamento do quadro. 

Dessa forma, o teste de ansiedade torna-se uma ferramenta essencial para que as pessoas compreendam seu nível de tensão emocional e busquem ajuda especializada, quando necessário.

Isso pode ajudar a evitar o desenvolvimento de outras condições, como depressão ou crises de ansiedades recorrentes.  

Como interpretar os resultados do teste de ansiedade?

O teste de ansiedade atribui uma pontuação para cada resposta fornecida, com base na intensidade dos sintomas relatados. 

Nesse sentido, as perguntas englobam fatores físicos e emocionais, como tensão muscular, inquietação, dificuldade de concentração e preocupação excessiva. Ao final, o resultado permite classificar o nível de ansiedade em três categorias principais:

  • Leve: os sintomas são eventuais e não geram grandes impactos na rotina do indivíduo.
  • Moderada: apresenta sinais mais frequentes que tendem a impactar em algumas atividades e no bem-estar geral. É indicado buscar suporte especializado para tratar esse quadro.
  • Severa: os sintomas são intensos e persistentes, afetando significativamente a qualidade de vida e a rotina, o que exige um apoio profissional especializado.

Como agir após um resultado alto no teste?

Pessoas que realizaram o teste de ansiedade e a pontuação apresentou níveis elevados devem procurar o suporte de profissionais especializados, como psicólogos ou psiquiatras, que analisarão essa condição para propor o tratamento adequado.

Por isso, o teste de ansiedade online nunca deve ser considerado diagnóstico definitivo de quadro de ansiedade, servindo apenas como uma ferramenta de alerta para que as pessoas busquem ajuda profissional quando necessário. 

É importante ressaltar ainda que a automedicação não é indicada, para evitar o desenvolvimento de outras condições. O ideal é que a indicação de uma abordagem medicamentosa seja avaliada por um profissional.

Os resultados do teste são diagnósticos?

Como mencionamos, os resultados do teste de ansiedade não devem ser vistos como um diagnóstico definitivo, sendo usados, na verdade, como um instrumento de triagem e autoavaliação, mas nunca como um substituto de uma análise profissional. 

Lembre-se que os resultados indicam apenas a necessidade ou não de um acompanhamento de um psicólogo, ou psiquiatra.

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Você pode obter apoio adequado no conforto do seu lar, além de participar de  grupos de apoio e obter recursos online que podem te ajudar a enfrentar essa situação. 

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Perguntas frequentes referente a esse teste

É uma ferramenta composta por perguntas simples que avaliam sintomas emocionais e físicos associados à ansiedade, ajudando a identificar seu nível.

Não. O teste é apenas indicativo e não substitui o diagnóstico de um profissional de saúde mental.

Cada resposta recebe uma pontuação. A soma final classifica o nível de ansiedade como baixo, moderado ou alto.

Pode indicar sinais significativos de ansiedade que sugerem a necessidade de buscar apoio profissional, como um psicólogo ou psiquiatra.

Sim. Ele utiliza critérios do DSM-5 e de escalas validadas, como a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A).

Sim. Nenhuma informação pessoal é armazenada ou compartilhada ao fazer o teste.

Se o resultado indicar ansiedade moderada ou alta, considere buscar ajuda de um profissional para orientação e tratamento adequado.

Essas perguntas frequentes ajudam a esclarecer dúvidas e tornar o teste mais acessível e confiável para o público.

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