O que é risco cardiológico?

risco cardiológico

Quem já passou por algum procedimento cirúrgico com certeza vai lembrar a quantidade de exames pré-operatórios que precisou se submeter até ser liberado para entrar na sala de cirurgia.

Essa avaliação é o que chamamos de risco cardiológico. Ela é obrigatória, independente do tipo de cirurgia. Seu objetivo principal é avaliar se a intervenção pode ou não afetar a saúde do coração.

Isto porque a maioria das complicações no pós-cirúrgico estão ligadas a problemas cardiovasculares.

O protocolo prévio é uma segurança tanto para o médico-cirurgião, como para o paciente, na medida em que diminuiu as chances de complicações na cirurgia, no pós-operatório e principalmente o risco de morte.

Quer entender melhor como ele funciona? Então continue a leitura e saiba o que é risco cardiológico, quais os exames que o compõem e qual a sua importância para o êxito da cirurgia. Fique conosco!

Mas afinal, o que é?

Podemos definir como risco cardiológico a verificação da saúde do músculo cardíaco antes de qualquer cirurgia. Ele é realizado através de padrões que seguem regas de organizações médicas internacionais.

A análise do sistema vascular é destinada principalmente a casos de cirurgias eletivas, já que nem sempre é possível realizá-la em situações de emergência, onde não há tempo hábil para isso.

O exame é feito tradicionalmente por um cardiologista a partir do cruzamento de informações do histórico do paciente, antecedentes familiares e capacidade funcional. Diante dessas variáveis, é calculada a possibilidade de complicações cirúrgicas.

Como ele é feito?

Basicamente ele é divido em três partes, sendo a anamnese, exame físico e exames complementares. Esses últimos vão variar de acordo com a presença ou não de doenças crônicas e histórico familiar.

O primeiro passo é uma conversa detalhada com o paciente. Nela o profissional apura o histórico de saúde com informações como idade, histórico familiar, se possui doenças crônicas, faz uso de alguma medicação, entre outros fatores.

Depois da primeira conversa, o médico faz o exame físico, uma checagem das condições de saúde do paciente e só então decide se há necessidade de exames subsidiários, em caso de comorbidades, por exemplo, e quais serão prescritos.

Exames

Cabe ao médico responsável pela avaliação do risco cardiológico, decidir se haverá ou não a necessidade de prescrição dos exames subsidiários, de acordo com o procedimento a que o paciente será submetido.

Em casos de procedimentos simples, em indivíduos jovens e sem doenças crônicas, por exemplo, o profissional pode dispensá-los.  Já em situação oposta, doenças como hipertensão e diabetes devem ser monitoradas como fatores de risco.

Veja alguns exames comuns do risco cardiológico:

Laboratoriais

Hemograma completo– Análise de glóbulos brancos e vermelhos e, plaquetas, que pode apontar alguma alteração nas células sanguíneas;

Coagulação- Um dos testes importantes que pode demonstrar o risco do paciente de sofrer hemorragia durante a intervenção cirúrgica;

Dosagem de creatinina– Atesa o bom funcionamento dos rins, podendo detectar fase inicial de insuficiência renal, através da presença de níveis altos da substância;

Imagem

Radiografia de tórax– Geralmente é indicado para pacientes idosos sintomáticos, que apresentem algum fator de risco pulmonar;

Cardiológicos

Eletrocardiograma: muito importante para monitorar os impulsos elétricos e assegurar o bom desempenho do músculo cardíaco, podendo mostrar se há anormalidades que representem algum risco, como a arritmia.

Teste ergométrico

Exame destinado a mostrar a capacidade cardíaca diante do esforço físico do paciente.

Telemedicina no risco cardiológico

A telemedicina é uma das principais aliadas da saúde atualmente, não só para a realização de consultas à distância, com segurança sanitária diante da pandemia, mas também no que tange a realização do exame de risco cardíaco.

Toda a prescrição pode ser feita através do meio digital, assim como os exames realizados com o acompanhamento de técnicos e laudados por especialistas, estando estes laudos e imagens disponíveis para consulta dos médicos envolvidos no atendimento.

Eles podem, inclusive, se comunicar e discutir casos em que haja alguma variante importante para a realização da intervenção, ou mesmo consultar outros colegas da mesma especialidade para essa discussão.

Texto: Luciana Cavalcante

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