O questionário não deve ser considerado como um diagnóstico, apenas como uma orientação dos níveis dos sinais. Nesse caso, sempre é recomendado consultar um profissional capacitado para uma avaliação completa.
Você se sente sobrecarregado, com a autoestima lá embaixo e não sabe o que fazer para obter mais satisfação na sua vida pessoal e profissional? Gostaria de ter um relacionamento conjugal mais saudável e harmônico, desenvolver-se profissionalmente e ter menos ansiedade com o excesso de responsabilidades?
Inspire e respire! Todos esses anseios são resultantes da falta de autoconfiança e das carências afetivas e emocionais. A boa notícia é que elas podem ser amenizadas e equilibradas com técnicas psicológicas e métodos para resgatar a autoestima.
Quer saber mais sobre o assunto? Neste post, reunimos 7 métodos para resgatar a autoestima recomendados por psicólogos. Confira!
1. Ser mais construtivo e pensar positivo
O método de reestruturação cognitiva e comportamental é fundamental para resgatar e compreender as crenças limitantes e negativas aprendidas na infância por meio da educação familiar, escola ou outros espaços sociais.
Por meio desse método você vai aprender a pensar mais positivamente e a agir de maneira mais construtiva. Desse modo, vai ser mais fácil se afastar de pessoas negativas e acalmar a sua mente. Automaticamente, você vai se sentir mais confiante e seguro.
Em um momento de aflição ou de emoção mais intensa, procure despertar o pensamento positivo. Assim, você consegue modificar a forma de interpretar suas experiências por uma maneira diferente de lidar com as diversas circunstâncias.
2. Valorizar a si mesmo para resgatar a autoestima
Aceitar-se com todas as falhas e imperfeições e vibrar com as pequenas conquistas do dia a dia é muito importante. Seja nos relacionamentos no trabalho, seja em outras áreas de sua vida, tenha menos expectativas perante as atitudes e julgamentos dos outros. Essas são algumas das maneiras que podem te ajudar a resgatar sua autoestima.
Complexos de inferioridade e falta de referências familiares podem afetar a sua autoconfiança, porém, esses quadros podem ser revertidos por meio da compreensão dos próprios limites e exercícios de afirmação pessoal.
Portanto, afaste ideias que insistem te atormentam acerca do julgamento alheio sobre você e tenha em mente suas forças e conquistas. Procure ser bom, sobretudo, dentro das suas concepções, e não nas dos outros.
É importante lembrar que o resultado do questionário não é uma avaliação psicológica. Assim, apenas por esse resultado, não é possível diagnosticar um quadro de baixa autoestima.
3. Evitar fazer comparações
Um dos aspectos mais difíceis do comportamento comparativo é compreender o impacto negativo que ele tem sobre nós. O primeiro passo é entender o porquê dessas comparações, a partir de que momento você começou a se comparar e como essa atitude o afeta.
Romper com esses padrões de pensamento, com certeza, vai ser o grande diferencial para adquirir uma segurança de quem você realmente é e o quanto pode ser diferente dos outros.
Reveja sua essencialidade constantemente e procure conhecer seus defeitos e qualidades, buscando aprender que cada ser humano tem suas próprias características.
4. Aprender a lidar com as frustrações da vida
Os “nãos” da vida, as portas fechadas e as limitações são situações de muita frustração. Entretanto, cada pessoa reage de uma maneira diferente diante das mesmas situações e experiências. Por isso, é muito importante estar aberto às mudanças de comportamento para superar as frustrações.
Encare as frustrações e dificuldades de sua vida como desafios e procure aprender com cada situação que você vivencia, para que, ao final de um processo difícil, você saia fortalecido e maduro.
Invista em uma mudança de hábitos e concepções para concretizar a transformação esperada. Aliando isso às práticas recomendadas o processo de recuperação da sua autoestima será mais rápido e leve. Considere, também, a assistência de um psicólogo para colaborar com seus estímulos mentais.
5. Passar mais tempo com as pessoas que gosta
O sentimento de "pertencer" significa que precisamos nos sentir como parte de um lugar ou de um grupo de pessoas e, ao mesmo tempo, considerar que eles também fazem parte de nós. Ele é um dos pilares da autoestima que faz você se sentir bem e satisfeito pelo simples fato de estar cercado de pessoas que você gosta.
Procure encontrar uma oportunidade durante o dia para estar com sua família. O acolhimento que ela proporciona é renovador e auxilia no crescimento da autoconfiança, além de ser considerado essencial para se ter sucesso na vida.
Reserve um tempo no mês ou na semana, dependendo da sua disponibilidade, para encontrar amigos e socializar com eles. Inclusive, é interessante tentar incluir aquela turma de amigos da época de adolescente, pois manter contato com eles lhe faz lembrar seus sonhos, convicções e ambições antigas, que são importantes ativadores da autoestima e favorecem o autoconhecimento.
6. Ter convicção dos seus objetivos
Toda realização começa com as metas que elaboramos em nossa mente. Quando refletimos o quanto somos capazes de alcançar nossos objetivos, a autoestima nos impulsiona a pensar mais e melhor. Portanto, utilize todos os seus recursos mentais para visualizar o que você almeja.
Por exemplo, se deseja uma promoção ou ter mais liberdade para expressar suas ideias — pode ser no ambiente de trabalho, pessoal ou familiar —, estimule sua autoconfiança e demonstre suas capacidades de forma mais efetiva.
Estabeleça objetivos com os quais se possa verificar o seu progresso. Determine critérios concretos para medir o crescimento da realização de cada meta que você definiu, pois isso proporciona mais segurança durante os seus planejamentos.
7. Conversar com um profissional de psicologia
Consultar com um profissional da área de psicologia é uma das soluções mais acertadas para resgatar a autoestima. Não deixar a situação piorar! Procurar a ajuda de um psicólogo pode reduzir seu sofrimento ou até eliminá-lo de uma vez por todas da sua vida.
É necessário também que você faça uma reflexão pessoal do quanto a situação está — ou não — em seu controle para jamais permitir que um grau depressivo seja alcançado. Para isso, busque uma orientação adequada.
Se você não tem tempo para ir pessoalmente a uma clínica, que tal conhecer o atendimento psicológico online para esclarecer suas dúvidas e anseios? Mesmo que não possa durante o dia, é possível aproveitar o período noturno ou os finais de semana em que estiver sem afazeres.
E então? Gostou do nosso artigo? Para ampliar seus conhecimentos, aproveite e confira também nosso post que fala um pouco sobre os tipos de depressão mais comuns!
Referências:
Hutz, Claudio Simon. Avaliação em psicologia positiva. Artes Médicas Editora, 2014.
Moysés, Lucia. A autoestima se constrói passo a passo. Papirus Editora, 2014.