Profissões com alto índice de depressão: conheça quais são!

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Atualmente, uma das causas importantes da depressão é o desemprego. Contudo, o dia a dia de muitos profissionais também pode desencadear essa doença.

As profissões com alto índice de depressão têm algumas características em comum, como carga horária extensa, excesso de cobranças e grande responsabilidade, por exemplo. Outra condição que pode causar sofrimento psicológico são relações interpessoais difíceis com o público ou com clientes.

Acompanhe a leitura conosco para saber quais são algumas das profissões que possuem o mais alto índice de depressão para os profissionais!

Profissões com alto índice de depressão

A lista que segue é baseada em uma pesquisa publicada na revista Health. O intuito desse estudo não é incentivar as pessoas a desistirem de uma carreira, mas alertá-las para os cuidados com sua própria saúde mental:

Enfermeiros particulares ou cuidadores

O trabalho com crianças ou com idosos doentes não é fácil. A necessidade de cuidados constantes relacionados a higiene, alimentação e medicamentos é desgastante, além da falta de comunicação entre o paciente e o cuidador. Tudo isso, quando em nível extremo, leva a uma quantidade expressiva de casos de depressão entre esses profissionais.

Profissionais da área de saúde em geral

Médicos, terapeutas e fisioterapeutas costumam ter longas jornadas de trabalho sob condições estressantes. Mesmo no limite de sua capacidade física, há grande pressão devido à responsabilidade com as vidas dos pacientes, por isso, boa parte desses profissionais apresenta sintomas de depressão.

Assistentes sociais

Os assistentes sociais tentam ajudar pessoas em casos de abuso (abuso infantil, por exemplo), violência, violência contra a mulher ou idosos e às pessoas em estado de penúria, enquanto têm que lidar com a burocracia. A responsabilidade e a sensação de não conseguir fazer o suficiente por essas pessoas são os fatores que levam muitos desses profissionais à depressão.

Professores

Os professores precisam estar sempre atualizados, zelar pela sua qualidade de ensino e acompanhar o desenvolvimento de seus alunos, levando muito trabalho para casa. Muitos deles também precisam lecionar em mais de uma escola. Isso significa um tempo mínimo para os cuidados pessoais e a convivência com a família, fatores esses importantes para manter a saúde mental. No Brasil, soma-se a isso à desvalorização do professor, o que talvez aumente o número de casos de depressão.

Garçons/garçonetes

A jornada extenuante no vai e volta entre as mesas equilibrando bandejas em troca de baixos salários já seria motivo de sofrimento psicológico para muitos, mas executar esse trabalho (muitas vezes em contato com clientes briguentos e mal educados, sempre mantendo a compostura) causa enorme desgaste na saúde mental desses trabalhadores.

Buscando uma saída

No Brasil, a Previdência Social registrou mais de 75 mil concessões de auxílio-doença causados pela depressão, porém, estima-se que o número de pessoas afetadas seja muito maior devido à subnotificação. Nós sabemos que em muitos casos não é possível associar o ambiente de trabalho como causa da doença.

Vários são os sintomas da depressão e eles se dividem em físicos e psicológicos, portanto, dar atenção aos sinais de alerta do seu corpo é um primeiro passo. Alguns desses sinais são: cansaço e indisposição constantes, alterações no sono e no apetite, tristeza constante e dores pelo corpo. Saber quais são as profissões com alto índice de depressão também ajuda a prestar mais atenção nesses sinais.

Ao perceber que sofre de alguns desses sintomas, a pessoa deve procurar ajuda profissional. Por apresentar um quadro complexo, o tratamento da depressão é multidisciplinar, envolvendo tanto o psiquiatra quanto o psicólogo.

Você concorda com essa pesquisa? O que acha das chances de desenvolver depressão tendo a sua profissão? Deixe seu comentário aqui no post, que a gente quer saber!

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REFERÊNCIAS:

Beck, Aaron T., and Brad A. Alford. Depressão: causas e tratamento. Artmed Editora, 2016.

 

Motta de Vasconcelos, Eduardo, Milva Maria Figueiredo de Martino, and Salomão Patrício de Souza França. "Burnout e sintomatologia depressiva em enfermeiros de terapia intensiva: análise de relação." Revista Brasileira de Enfermagem 71.1 (2018).

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