Sendo o Brasil o país com pessoas mais ansiosas, segundo a OMS, o quadro no trabalho infelizmente não seria diferente. Alguns números corroboram para isso.
A empresa internacional de Recursos Humanos Robert Half, constatou em pesquisa, que, essa doença também é comum entre os colaboradores, sendo que 42% dos entrevistados disseram que têm sintomas como estresse e ansiedade, enquanto a média mundial é de 11%.
Entre as principais causas desse cenário estão o excesso de tarefas e a falta de reconhecimento dos gestores. Mas existem outros fatores que podem provocar a ansiedade no ambiente de trabalho e ela pode se desenvolver tanto por fatores externos, como internos. Apesar de ser mais comum pelos internos.
Ao longo desse artigo vamos citar alguns deles e como gestores e funcionários podem agir para evitá-los.
Ficou interessado no assunto? Então, continue a leitura e saiba o que provoca ansiedade no trabalho e que medidas podem amenizá-la ou evitá-la.
O que é ansiedade
Ficar ansioso quando esperamos por uma viagem de férias ou antes da apresentação de um projeto importante é perfeitamente compreensível. Essa sensação demonstra o quanto cada situação é importante para nós.
E isso é normal para quem espera algo acontecer. Alguns diriam até que gostam do chamado “frio na barriga”. O problema é quando ultrapassa esse limite e se torna uma doença.
Quando ela faz mal
Quando essa sensação passa a provocar sintomas físicos, desencadeada por acontecimentos desfavoráveis ou não, a ansiedade já ultrapassou o seu limite saudável. Ela pode ser desencadeada, tanto por questões pessoais, como profissionais.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Mas alguns são mais comuns, como batimento cardíaco acelerado, alteração de pressão arterial, distúrbios do sono, dores de cabeça, entre outros. Eles podem aparecer durante uma situação específica, que funciona como gatilho, ou aleatoriamente.
Ansiedade no trabalho
Há variáveis do ambiente de trabalho que contribuem bastante para o desenvolvimento da doença. Cobranças exageradas; prazos apertados; sobrecarga de trabalho; pressão psicológica e até ausência ou feedback negativo podem entrar nessa lista.
O fato é que um ambiente corporativo tóxico pode não só provocar a ansiedade, mas desencadear outros transtornos mentais mais sérios, como depressão e Burnout. Por isso é preciso estar atento, não só os gestores, mas também os empregados. Será que vale a pena viver em um lugar assim?
Medidas preventivas das empresas
Felizmente hoje as organizações têm valorizado o bem estar do capital humano, por entender que ele precisa de um ambiente saudável para desenvolver um bom trabalho e assim gerar lucros. E não só por isso, mas também para evitar a perda de talentos.
Algumas oferecem acompanhamento psicológico, atividades físicas, dinâmicas de grupo. A figura do gestor também mudou bastante, quebrando uma antiga barreira usando a hierarquia como justificativa. Enquanto isso as que não evoluíram estão perdendo lugar no mercado.
Medidas preventivas para o trabalhador
Sabemos que a responsabilidade pela saúde mental não é só da empresa. Temos que ter autocuidado, por isso não foque a vida somente no trabalho.
Tenha um tempo para você e para sua família. Faça atividades relaxantes para equilibrar a mente, como meditação, leitura, caminhadas, tudo que desvie o pensamento. Mas também se divirta, saia, dance, tenha ciclos de amizade fora do trabalho. Fale de outros assuntos. E principalmente: nunca traga problemas do trabalho para casa e vice-versa.
Texto: Luciana Cavalcante
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