Você já ouviu falar em autonegligência? Talvez você pratique e sofra com isso – e nem saiba! Por isso, conversamos com a psicóloga da Psicologia Viva (Conexa), Sueli Rodrigues, para saber mais detalhes sobre o assunto.
Veja as dicas e aprenda a se cuidar!
Entenda: o que é autonegligência?
Segundo a Dra. Sueli, autonegligência “é quando a pessoa deixa de se cuidar, de se oferecer coisas boas, como se ela não merecesse, nem precisasse desse cuidado”.
Ou seja, ela passa a negligenciar as próprias vontades e os desejos, para o seu próprio benefício.
Veja só alguns exemplos de pequenas atitudes do dia a dia que podem ser caracterizadas como autonegligência:
- Não comer nas principais refeições do dia (ou ficar sem se alimentar o dia todo);
- Dormir pouco;
- Se manter em relacionamentos ruins por dependência emocional ou financeira;
- Deixar de cuidar da saúde física e mental;
- Fazer tudo pelos outros e nada por si;
- Fazer coisas que não gosta só para agradar os outros, etc.
E aí, se identificou com alguma dessas atitudes? Então veja só qual pode ser a raiz do problema!
Por que a autonegligência existe?
Para a profissional, isso é comum porque a pessoa não vê valor em si mesmo, não vê sentido em se oferecer aquilo que é bom, que faz bem, mesmo ela tendo condições para isso.
Por isso, preste atenção aos sinais e comece a mudar o seu destino. O primeiro passo pode ser a partir do autocuidado!
Dra. Sueli indicou 4 exemplos de autocuidado, para você começar a olhar mais pra si mesmo. São eles:
-
- Permitir descansar;
- Tomar um banho com calma;
- Ter momentos de lazer;
- Cuidar das suas emoções.
“Tudo isso está relacionado ao autocuidado emocional, autocuidado intelectual, autocuidado social e autocuidado físico”, orienta a psicóloga.
Autonegligência e saúde mental: qual a relação?
De acordo com a orientação da psicóloga, a autonegligência afeta, sim, a saúde mental. Olha só o recado: “Afeta porque leva a pessoa a deixar de se amar e se cuidar. A longo prazo ela pode ocasionar depressão e isolamento social. De certa forma se relaciona também com a procrastinação (deixar tudo para depois)”.
Por isso, fique atento aos sinais e, caso algo não esteja indo bem, procure ajuda. Não precisa sofrer calado!
Nesse momento, o processo terapêutico pode ser um grande aliado na retomada do amor próprio.
“Através da terapia, a pessoa pode aprender sobre a importância de se cuidar e olhar para si com carinho. Pode se conhecer melhor, sobre o que gosta ou não gosta de fazer, quais as suas limitações e dificuldades. E a partir daí, começar a praticar o autocuidado, e assim adquirir mais qualidade de vida”, explica Dra. Sueli.
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Fonte: Sueli Rodrigues é psicóloga da Psicologia Viva, especialista em conflitos amorosos, orientação profissional, depressão, família e infância, entre outros temas. A psicóloga é formada em Psicopedagogia Clinica e Institucional.