Segundo o INCA o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras.
A etiologia da maioria dos casos de câncer de mama é desconhecida. No entanto, vários fatores de risco para a doença foram estabelecidos, incluindo sexo feminino relativamente raro antes dos 35 anos, com aumento da idade especialmente após os 50 anos. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos, fatores hereditários (câncer de ovário na família), além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais). O câncer de mama também acomete raramente a homens, representando apenas 1% do total de casos da doença.
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos façam a mamografia a cada dois anos, mesmo que não apresentem sintomas da doença.
[tie_index]A dificuldade de aceitação do diagnóstico[/tie_index]
A dificuldade de aceitação do diagnóstico
O diagnóstico de câncer de mama geralmente significa uma virada profunda na vida das pessoas afetadas. Após receberem o diagnóstico do câncer de mama a preocupação é a sobrevivência. A doença também pode comprometer em variados graus a autoestima, a imagem corporal e a identidade feminina.
A experiência tem mostrado que o câncer, em particular, desencadeia medos existenciais e pode mudar a vida de repente. Pode colocar a mulher e sua família na frente de muitos novos processos de tomada de decisão e a doença muitas vezes tem um processo emocional e psicossocial gerando implicações financeiras.
A mulher com câncer de mama tem que lidar com o choque do diagnóstico. Vale lembrar a importância da busca do conhecimento em torno do tratamento para saber lidar com sua dificuldade de aceitação do diagnostico. O tratamento traz repercussões importantes no que se refere à identidade feminina.
[tie_index]Enfrentamento do câncer[/tie_index]
Enfrentamento do câncer
Como um câncer é enfrentado e processado depende da melhor forma possível dos cuidados médicos, das estratégias de enfrentamento emocionais e comprtamentais individualmente existentes, também depende de medidas e estruturas do apoio familiar.
Orientar e ganhar competência de tomada de decisão sobre a doença, as opções de tratamento e os sintomas que acompanham.
O apoio de uma equipe mutidisciplinar apresenta avanços significativos às mulheres e às pessoas ao seu redor a manter o equilíbrio mental estabilizando situação que se desagregou no decorrer do tratamento.
Com informações qualificadas e seguras numa expectativa realista sobre a doença, o medo pode ser reduzido significativamente pela mudança de atitudes em relação à sua autoestima, condições são criadas que são úteis para o processo de cura e seu bem-estar.
[tie_index]Os efeitos colaterais[/tie_index]
Os efeitos colaterais
São efeitos colaterais angustiantes e uma redução da qualidade de vida.
Os efeitos colaterais são definidos como efeitos indesejados após a ingestão dos medicamentos referente ao tratamento. Eles podem ser positivos e benéficos, bem como negativos e prejudiciais.
Os efeitos colaterais podem ser desencadeados não apenas pela farmacodinâmica de um medicamento, mas também pelos efeitos psicologicos de espectativa de ação do medicamento no organismo.
[tie_index]Saúde mental da mulher: Aconselhamento psicológico [/tie_index]
Saúde mental da mulher: Aconselhamento psicológico
- O apoio às mulheres com câncer de mama é uma meta essencial e tem um impacto significativo na recuperação física e na saúde mental.
- Aconselhamento psicossocial profissional abrangente sobre o câncer fortalece a própria competência, serve como uma força de apoio no processo da doença.
- Recuperação de referências sociais e percepção de oportunidades para influênciar no ambiente em que está inserido.
- As incertezas relacionadas ao tratamento, bem como os erros de julgamento sobre o significado da doença, tornam-se claros.
- Dá-lhe a segurança para agir e decidir com confiança e progredir nos seus próprios objetivos no processo do tratamento.
- Abre oportunidades para que as mulheres contribuam para o enfrentamento da própria doença, ao invés de ficarem impotentes à mercê da situação, e assim contribui para uma abordagem centrada na situação atual da pessoa.
[tie_index]O papel do psicólogo no atendimento a pacientes da oncologia[/tie_index]
O papel do psicólogo no atendimento a pacientes da oncologia
A contribuição dos psicólogos atuando na abordagem centrada no paciente e na família, adotada pelos cuidados paliativos, incluindo o conhecimento, as habilidades e a autoconsciência necessárias para trabalhar de maneira eficaz. A psicologia na oncologia irá atua de forma respeitosa com ênfase na subjetividade de cada paciente pontuadas pela atenção, escuta e acolhimento a suas queixas visando seu bem-estar.
Todas essas ações, entre muitas outras, visam proporcionar saúde mental para os envolvidos neste processo que demarca tanto desgaste, dor e sofrimento.
[tie_index]Quando procurar ajuda psicológica[/tie_index]
Quando procurar ajuda psicológica
Quando houver sintomas psiquiátricos como:
- Ansiedade aguda,
- Insônia,
- Crises de choro constate,
- Pensamentos negativos e suicidas,
- Agitação,
- Irritabilidade e raiva,
- Autodesvalorização e culpa.
[tie_index]Prevenção do câncer de mama[/tie_index]
Prevenção do câncer de mama
- Amamente,
- Pratique atividades físicas,
- Evite consumo de cigarro,
- Mantenha a alimentação saudável pois ela protege contra o câncer,
- Mantenha o peso corporal adequado,
- Evite exposição a agentes cancerígenos.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) confirmam a orientação sobre o autoexame. Orientam a mulher a apalpar as mamas sempre que se sentir confortável, a qualquer tempo, sem nenhuma recomendação técnica específica ou periódica.
O câncer de mama é, portanto, uma preocupação da Saúde Pública, a qual, para combatê-lo, atua formulando e implantando ações, planos e programas destinados ao controle da doença.
Isabela Rocha
Psicóloga clínica CRP-04/54.254
Referências
- DOMINGUES, Glaucia Regina et al . A atuação do psicólogo no tratamento de pacientes terminais e seus familiares. Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo , v. 11, n. 1, p. 02-24, jan. 2013 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092013000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28 set. 2021.
- http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama
- https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/como-prevenir-o-cancer
- Silva, Lucia Cecilia daCâncer de mama e sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo [online]. 2008, v. 13, n. 2 [Acessado 25 Setembro 2021]