Autoconceito: definição, importância e como ele molda sua identidade

O autoconceito está relacionado àquilo que acreditamos que somos. É ele quem define como percebemos nossas qualidades, defeitos, limitações, valores, papéis sociais e capacidades. 

Pilar essencial na construção da nossa identidade pessoal, esse construto se forma a partir das experiências de vida, dos relacionamentos interpessoais, da cultura em que estamos inseridos e da maneira como interpretamos essas vivências ao longo do tempo.

Ele influencia nossas decisões, comportamentos, crenças e reações emocionais. Por isso, o autoconceito não só determina a forma como nos vemos, mas também exerce um papel fundamental na construção de quem somos.

Indispensável para quem quer desenvolver a autoestima, esse termo é um termo complexo que vamos simplificar para você neste artigo. É só continuar a leitura. 

O que é autoconceito e os seus tipos na psicologia?

É a percepção e imagem que formamos sobre nós mesmos, através dos julgamentos que fazemos sobre nossas aptidões e comportamentos. 

O que é autoconceito positivo?

Um autoconceito positivo é quando a pessoa tem uma percepção saudável e equilibrada sobre si mesma. 

Isso significa se enxergar como uma pessoa perfeita e sem defeitos? Não. 

Quem se percebe de forma positiva conhece suas limitações, busca superá-las, mas reconhece seu próprio valor. 

Ter um autoconceito positivo é entender que seus defeitos não anulam suas qualidades. 

No dia a dia, isso pode se traduzir da seguinte forma:

  • Você reconhece que trabalhos manuais e criativos não são seu forte, mas sabe que tem uma mente analítica e é excelente com números e lógica.
  • Você sabe que não domina tudo, mas também sabe procurar, aprender e se virar, e no fim, sempre consegue dar conta.
  • Você nem sempre responde mensagens na hora, mas está sempre presente quando alguém realmente precisa de você.
  • Você reconhece que não se dá bem em conflitos, mas sabe que, quando é preciso defender seus valores, você se posiciona com firmeza e respeito.
  • Falar em público não é seu forte, mas ninguém redige um e-mail como você.
  • Você prefere trabalhar no seu tempo, mas sempre entrega o que prometeu com responsabilidade.
  • Você não sabe cozinhar pratos elaborados, mas sempre tenta agradar quem ama com alguma refeição que ela goste.
  • Você não tem todas as respostas, mas sabe fazer boas perguntas e buscar soluções com autonomia.

Ter um autoconceito positivo significa se enxergar com cuidado e equilíbrio. É perceber que sempre compensamos algo de alguma forma. E entender que ter dificuldade em algo não diminui o seu valor. 

Se você deseja desenvolver um autoconceito positivo, o apoio psicoterapêutico é fundamental. Com a ajuda de um psicólogo, você consegue entender como é e quais motivos levaram à sua atual percepção de si mesmo e como é possível torná-la mais saudável e equilibrada. 

Na Conexa Saúde, você conta com dezenas de psicólogos que atendem online prontos para te ajudar na sua jornada de desenvolvimento pessoal. 

Na plataforma, é possível filtrar profissionais por abordagem, disponibilidade e temas de maior especialidade do psicólogo. 

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Componentes do autoconceito

Somos múltiplos em nós mesmos. Por isso, não nos percebemos de uma forma uniforme em tudo. Na verdade, nossa identidade é formada sob diferentes pilares. 

Na psicologia, dividimos o autoconceito em três componentes principais: cognitivo, afetivo e comportamental. Cada um deles cumpre um papel importante na construção do nosso eu.

Componente cognitivo:

O componente cognitivo do autoconceito está relacionado a como nos descrevemos. “Eu sou assim” ou “eu não sou assim”.

É uma parte mais racional e descritiva do autoconceito. Essas características que atribuímos a nós mesmos não necessariamente podem refletir com verdade aquilo que a gente é. Isso porque, nem sempre somos aquilo que acreditamos ser.

Você pode, por exemplo, se ver como uma pessoa de inglês ruim. Mas, na verdade, já progrediu no idioma. Ou o contrário. Acreditar ser boa em algo, mas na verdade, não ser.  

Componente afetivo:

No afetivo, associamos sentimentos às crenças daquilo que nos define. Você não só acredita ser algo, mas acredita que esse algo é bom ou ruim.

Você pode se perceber como uma pessoa ruim em matemática (componente cognitivo) e estar bem com isso, ou, pelo contrário, sentir vergonha por ser assim (componente afetivo). 

Esse componente é essencial para entender como nos sentimos em relação à nossa própria identidade.

Componente comportamental:

Como o nome diz, esse componente está relacionado às ações que tomamos com base na forma como nos percebemos. 

Alguém acredita ser ruim em números, por exemplo, pode evitar oportunidades de trabalho – mesmo que boas – por acreditar ser ruim em matemática. O comportamento tanto reflete quanto reforça o autoconceito.

Esses três componentes estão sempre interligados. As crenças influenciam os sentimentos, que por sua vez afetam as atitudes e, logo, as escolhas. Com o tempo, esse ciclo ajuda a moldar a identidade de cada pessoa e a forma como ela se posiciona no mundo.

Autoconceito e autoestima: entendendo a diferença

Embora sejam conceitos relacionados, não são a mesma coisa.

O autoconceito é descritivo, ou seja, é a imagem que a pessoa tem de si mesma. Já a autoestima é a avaliação emocional que você faz dessa imagem: como você se sente em relação a quem você é.

É como se fosse uma fotografia interna daquilo que você acredita ser, com base nas suas experiências, vivências e percepções. 

Na prática, podemos entender assim: 

Uma pessoa pode se ver como tímida – seu autoconceito – e se sentir bem com isso, enxergando esse fator como um ponto forte. Nesse caso, ela tem uma autoestima positiva.

Mas outra, com esse mesmo traço de personalidade, se sente inferior por não ser extrovertida e percebe isso como um defeito, ou seja, tem uma autoestima negativa.

Em termos práticos, enquanto o autoconceito responde à pergunta “quem eu sou?”, a autoestima responde “como me sinto em relação a quem eu sou?”.

Saber diferenciar esses dois conceitos é fundamental para o desenvolvimento pessoal. Muitas vezes, o problema não está no autoconceito em si, mas na forma como ele é avaliado por nós mesmos – e é justamente aí que a autoestima entra.

Características do autoconceito

O autoconceito não é algo único ou fixo. Ele é composto por diversas dimensões e características que nos ajudam a compreender como ele funciona e como a forma como nos enxergamos evolui e muda: 

Multidimensionalidade

O autoconceito é formado por várias áreas da vida. Ou seja, não nos vemos de forma uniforme e linear. 

Temos áreas dentro do autoconceito e cada uma delas compõe uma parte da forma como nos enxergamos:

  • Acadêmica
  • Social
  • Física
  • Relacionamentos
  • Emocional
  • E qualquer outra que faça parte daquilo que nós somos e nos percebemos.

Hierarquização

É importante pontuar que o autoconceito segue uma hierarquia e ela é individual. Nem todas as dimensões do autoconceito têm o mesmo peso para todas as pessoas. 

Para alguém, o desempenho acadêmico pode ser central; para outro, a vida social pode ser mais importante.

A hierarquização mostra quais aspectos da identidade são mais valorizados individualmente naquele momento. 

Estabilidade

O autoconceito é algo que tende a se manter relativamente estável ao longo do tempo, principalmente na vida adulta. 

Isso acontece porque, uma vez desenvolvidas, nossas crenças sobre quem somos se tornam referência para nossas escolhas e comportamentos. 

Evolutivo

Apesar de estável, o autoconceito também pode mudar. Isso acontece com frequência em momentos de transição, como adolescência, mudanças de carreira, nascimento de filhos, terapia ou em outros momentos que marcaram profundamente nossa história.

Ao longo da vida, ele se ajusta conforme novas experiências e aprendizados. Aqui é importante salientar, por exemplo, a característica de hierarquização do autoconceito. 

Isso porque, em determinadas fases da vida, a área acadêmica, por exemplo, pode ser a que mais desempenha influência na forma como nos enxergamos e na nossa autoestima relacionada a isso. 

Já em outros momentos, a área familiar ou de relacionamentos pode ser mais priorizada.

Avaliativo

O autoconceito envolve também julgamentos. Enquanto contempla um conjunto de fatos sobre si mesmo, também inclui a forma como a pessoa avalia essas características. 

É bem aqui que ele se conecta à autoestima.

Diferenciável

O autoconceito se distingue de outros conceitos, como autoestima, autoimagem e identidade, embora todos estejam interligados. 

Ter clareza sobre isso ajuda a entender melhor como nos percebemos e como isso influencia nossa forma de agir e de nos relacionar.

Como o autoconceito se desenvolve?

Essa característica não nasce pronta. É construída aos poucos, ao longo da vida. Desde os primeiros anos de idade, as crianças começam a formar uma noção de quem são com base nas experiências que vivem e na forma como são tratadas pelas pessoas ao redor.

1) Primeira infância

Ainda nos primeiros anos de vida, a criança começa a se reconhecer como um ser separado dos outros. 

É nessa fase que surgem as primeiras ideias sobre si mesma, a partir do olhar e da resposta dos cuidadores. Elogios, broncas, atenção, validação e desaprovação de comportamentos moldam as primeiras percepções sobre nosso valor.

2) Infância e idade escolar: comparação e validação

Ao entrar na escola, o contato com outras crianças e adultos amplia as referências. Com as avaliações dos professores, colegas e pais sobre suas habilidades, sucessos e fracassos acadêmicos, a criança desenvolve uma visão sobre si mesma. 

Ela começa a perceber o que “faz bem” ou “faz mal”, e como é percebida socialmente.

3) Adolescência

Na adolescência, o autoconceito ganha ainda mais força e complexidade. 

É uma fase crítica para a formação da nossa identidade. Nesse momento, a pessoa busca entender quem é, o que acredita e como quer ser vista. 

Isso tudo é influenciado pela inserção em grupos sociais, as mudanças físicas que a época traz, bem como as emocionais. 

4) Vida adulta

Na vida adulta, o autoconceito tende a se estabilizar, mas ainda está sujeito a mudanças, como explicamos. 

Quando passamos por experiências marcantes, como conquistas profissionais, relações significativas, perdas, maternidade/paternidade ou entramos em processos terapêuticos, ele pode se modificar. 

Ou seja, ele continua sendo ajustado ao longo da trajetória de vida.

O autoconceito é moldado por aquilo que vivemos, por como interpretamos essas vivências e, principalmente, por como somos vistos pelas pessoas mais importantes para nós em cada fase da vida.

Fatores que influenciam o autoconceito

Diversos fatores influenciam o modo como construímos e atualizamos nosso autoconceito ao longo da vida. Esses elementos atuam juntos e moldam a forma como nos percebemos e como nos avaliamos.

1. Influências familiares

A forma como os pais e cuidadores se relacionam com a criança tem impacto direto no desenvolvimento do autoconceito. 

Estilos parentais, palavras de incentivo ou crítica, apoio emocional e as expectativas transmitidas ao longo do tempo são determinantes nessa construção.

A visão de pessoas próximas funciona como um espelho do nosso autoconceito. Qualidades e defeitos nossos podem ser aflorados ou desconsiderados pelos outros e isso repercute de forma similar no modo como nos enxergamos. 

2. Experiências sociais

As interações com colegas, professores, amigos e parceiros amorosos ajudam a formar percepções sobre quem somos. 

Ser valorizado, respeitado e ouvido reforça um autoconceito positivo. Já experiências de rejeição, exclusão ou bullying tendem a ter efeito oposto.

3. Fatores culturais

As normas, valores e expectativas do grupo ou sociedade em que a pessoa está inserida moldam a visão que ela tem de si mesma. 

Por exemplo, culturas que valorizam a performance e a independência podem gerar pressões diferentes das que priorizam o coletivo ou os vínculos familiares.

4. Experiências de sucesso e fracasso

Se, por um lado, resultados positivos reforçam a crença nas próprias capacidades, experiências interpretadas como fracassos repetidos tendem a enfraquecer a autoconfiança. 

O modo como cada pessoa interpreta suas conquistas e dificuldades faz toda a diferença e influencia diretamente o autoconceito.

5. Mídia e redes sociais

Publicações de imagens idealizadas e padrões de comportamento impostos pela mídia podem influenciar fortemente a forma como as pessoas percebem a si mesmas. Ao mostrar apenas a melhor parte da vida, usuários nas redes se tornam vitrines, modelos e exemplos de uma vida supostamente ideal.

Quando passamos altas horas expostos a esse tipo de conteúdo, o autoconceito pode ser afetado de forma negativa. A comparação excessiva pode gerar insatisfação pessoal e insegurança, especialmente em adolescentes e jovens adultos. 

Qual a importância do autoconceito na nossa vida?

Essa característica é fundamental porque influencia diretamente a forma como uma pessoa se comporta, se relaciona e toma decisões no dia a dia. 

A maneira como nos percebemos impacta nossa autoestima, nossa autoconfiança e até mesmo os caminhos que escolhemos seguir na vida, a escolha da nossa faculdade, profissão, do nosso círculo de amigos, a forma como nos relacionamos e reflete até mesmo na nossa aparência física. 

Pessoas com um autoconceito mais claro e equilibrado tendem a lidar melhor com críticas, a confiar mais em si mesmas e a construir relações mais saudáveis. 

Já quem tem uma visão distorcida ou negativa de si pode se sentir inseguro, evitar desafios e ter dificuldade em reconhecer seu próprio valor.

Além disso, o autoconceito serve como um ponto de referência interno. Ele ajuda a entender nossos limites, reconhecer nossas habilidades e definir o que é importante para nós. Em outras palavras, é um guia silencioso que orienta nossas atitudes e escolhas, mesmo quando não percebemos.

Tipos de autoconceito

É importante deixar claro que a forma como nos vemos não é uniforme. Nossa visão, na verdade, funciona como um 360º de tudo aquilo que somos. De todas as áreas que somos fragmentados. 

Assim, o autoconceito é composto por diferentes áreas da vida que, juntas, formam a percepção global que uma pessoa tem de si mesma. 

Cada tipo de autoconceito diz respeito a um dos diversos papéis e experiências que vivemos.

Os principais tipos de autoconceito são:

  • Autoconceito acadêmico: diz respeito ao modo como enxergamos nossas capacidades de aprendizagem, raciocínio e desempenho escolar ou profissional. Por exemplo: “sou bom em matemática”, “tenho dificuldade em falar em público”, “sou dedicado nos estudos”.
  • Autoconceito social: aqui, percebemos nossas habilidades sociais e a forma como nos relacionamos com os outros. Nesse caso, podemos incluir crenças como “sou comunicativo”, “sou tímido”, “tenho facilidade para fazer amizades” ou “tenho dificuldade em confiar nos outros”.
  • Autoconceito físico: este tipo se relaciona à nossa autoimagem. Ou seja, o modo como percebemos nossa aparência, corpo e capacidades físicas. O autoconceito pode se manifestar como “gosto da minha aparência”, “sou forte” ou, ainda, “me sinto inseguro com meu corpo”.
  • Autoconceito emocional: diz respeito à maneira como a pessoa reconhece e lida com as próprias emoções. A forma como percebemos as nossas habilidades emocionais. Perceber competências mentais como “sou emocionalmente equilibrado”, “tenho explosões de raiva” ou “me sinto ansioso em situações novas”, faz parte deste tipo de autoconceito. 

Esses diferentes tipos se conectam e influenciam uns aos outros. Assim, formam o nosso autoconceito global

Em geral, quando uma dessas áreas está em desequilíbrio, esse aspecto global é prejudicado. Quando alguém se sente insatisfeito com sua aparência, por exemplo, não apenas este tipo específico é afetado, mas as outras áreas também.

Exemplos de autoconceito

Para entender na prática o que é o autoconceito, trouxemos alguns exemplos em que ele pode se manifestar no dia a dia. 

Eles mostram como cada pessoa desenvolve uma percepção única sobre si mesma com base nas experiências, emoções e relações que vive.

  1. Autoconceito acadêmico
    “Tenho facilidade para aprender sozinho, mas fico nervoso quando preciso apresentar um trabalho em grupo.”
  2. Autoconceito social
    “Sou reservado, não gosto de ambientes muito cheios, mas sou bom em cultivar amizades.”
  3. Autoconceito físico
    “Gosto da minha aparência, mas, na praia, me sinto inseguro com meu corpo.”
  4. Autoconceito emocional
    “Geralmente eu sou uma pessoa calma, mas fico muito ansioso quando estou sob pressão.”

O autoconceito desempenha um papel fundamental na nossa qualidade da nossa saúde física e mental. Se você percebe que a visão que tem de si mesmo está distorcida, é importante buscar ajuda profissional.

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Diferença entre autoconceito e autoconhecimento

Embora pareçam semelhantes, são conceitos diferentes.

  • O autoconceito é como você se enxerga. Ele envolve as crenças, percepções e sentimentos sobre si mesmo.

  • Já o autoconhecimento é a capacidade de observar a si mesmo com mais profundidade, reconhecendo padrões, emoções e comportamentos.

Enquanto essa característica pode ser influenciada por julgamentos externos e pode não necessariamente ser realista na prática, o autoconhecimento se fortalece com autorreflexão e consciência emocional e está o mais próximo possível da realidade. 

Porém, ambos estão conectados: quanto mais você se conhece, mais realista e saudável tende a ser seu autoconceito.

Qual a diferença entre autoconceito e autoimagem?

Enquanto o primeiro é o conjunto de crenças e percepções que a pessoa tem sobre si mesma em diferentes áreas da vida: quem ela é, como age, como se sente e como se relaciona, a autoimagem é a representação visual que a pessoa tem de si.

A autoimagem está relacionada à aparência física, postura ou presença social. A autoimagem diz respeito àquilo que vemos no espelho. 

Assim como no caso do autoconhecimento, esses dois conceitos também se influenciam. Mas, não são a mesma coisa. 

O autoconceito pode ser mudado?

Como explicamos, o período de maior mudança e desenvolvimento do autoconceito é na infância e adolescência. 

Na fase adulta, então, ele se torna mais estável e  tende a apresentar resistência à mudança, pois muitas crenças sobre si mesmo estão enraizadas desde a juventude. 

Porém, a boa notícia é que ele não é estático e, mesmo depois de crescidos, alguns fatores podem influenciar a mudança da nossa percepção:  

  • Transformações significativas, como a chegada de um filho, mudanças de carreira ou mudanças geográficas.
  • Experiências emocionais profundas, como términos traumáticos ou a perda de entes queridos.
  • Convivência com amigos, colegas de trabalho ou familiares pode reforçar ou desafiar visões antigas sobre quem somos.
  • Processos de autoconhecimento, como terapias, leituras e cursos que podem levar a uma revisão interna profunda.

Com o desenvolvimento da autoconsciência e a intervenção profissional, é possível ressignificar essas percepções e construir uma visão mais saudável e realista de quem somos

Como melhorar o autoconceito?

Melhorar essa compreensão e torná-lo positivo pode trazer benefícios significativos para a autoestima, os relacionamentos e o bem-estar emocional. 

Existem algumas atitudes que você pode adotar para começar a desenvolver uma percepção mais equilibrada de si mesmo:

  1. Pratique a autocompaixão e a aceitação: evite a autocrítica constante. Se trate com a mesma gentileza que você trata um amigo.
  2. Identifique e questione crenças negativas: observe o que você acredita sobre si mesmo e reflita: isso é verdade ou é uma ideia antiga que nunca foi realmente colocada à prova?
  3. Estabeleça metas realistas e celebre conquistas: reconheça os pequenos avanços no seu dia a dia. Perceber o nosso crescimento, mesmo que pouco a pouco, ajuda a reforçar uma visão positiva e motivadora sobre quem você é.
  4. Construa relações positivas e de apoio: aproxime-se de pessoas que respeitam quem você é e que ajudam você a se sentir valorizado e seguro emocionalmente.
  5. Adote práticas de autoconsciência, como o mindfulness: estar presente no momento e observar os próprios pensamentos com mais clareza pode ajudar a enxergar padrões e transformá-los com mais consciência.

Quando buscar ajuda profissional?

Em muitos casos, é possível refletir e fortalecer o autoconceito por conta própria. Mas quando os pensamentos negativos sobre si mesmo se tornam constantes, intensos ou começam a interferir nas suas relações, autoestima e qualidade de vida, é hora de buscar ajuda profissional.

Se você sente:

  • Dificuldade em reconhecer seu valor ou qualidades
  • Baixa autoestima que afeta decisões e relacionamentos
  • Autoimagem distorcida ou autocrítica excessiva
  • Medo de se expressar por insegurança,

É hora de buscar ajuda profissional.

Nesses casos, a psicoterapia ajuda a identificar as raízes dessas crenças, ressignificá-las e desenvolver uma visão mais realista e positiva sobre si. O apoio de um profissional é essencial para construir um autoconceito mais saudável e sustentável.

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