Líbido é uma condição natural caracterizada pelo desejo sexual, influenciada por uma combinação de aspectos emocionais, físicos, psicológicos e sociais, podendo variar de uma pessoa para a outra.
Esses fatores impactam diretamente a saúde sexual, fazendo com que a libido aumente ou diminua ao longo da vida.
Por desempenhar um papel importante na qualidade de vida e no bem-estar geral, compreender o que é libido e como as suas alterações podem sinalizar mudanças tanto na saúde física quanto emocional.
Ao compreender suas nuances, é possível buscar orientação médica para manter uma vida sexual mais saudável.
Leia o nosso artigo e confira todos os detalhes sobre a libido e como aumentá-la. Mas lembre-se que este conteúdo tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica. Vem com a gente!
Quais fatores influenciam a libido?
Um dos fatores mais relevantes, principalmente em mulheres, são os níveis hormonais, que atuam diretamente na regulação da libido, como os hormônios estrogênio e progesterona.
Já nos homens, a testosterona é o hormônio responsável pela libido, influenciando o desejo sexual ao longo da vida.
Outro aspecto que influencia diretamente o desejo sexual é o estilo de vida. Isso porque, hábitos como a prática de atividade física, a alimentação, o consumo de álcool, uso de drogas ou tabagismo e sono podem alterar a libido.
Pessoas que têm um padrão de vida mais saudável tendem a ter um desejo sexual aumentado.
Somado a isso, a saúde mental tem uma influência significativa na libido. Isso porque, condições como traumas, experiências negativas, ansiedade, depressão, estresse e baixa autoestima podem contribuir para a redução do desejo sexual.
A qualidade e a satisfação nos relacionamentos também influenciam na libido. Conflitos, falta de confiança e de comunicação, além de ausência de conexão com o parceiro também podem reduzir o interesse pelo sexo.
Por fim, tabus e normas sociais influenciam na libido, assim como o uso de medicações e condições de saúde crônicas, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos.
Quais são os sinais de baixa libido?
- Falta ou baixo interesse por atividades sexuais;
- Problemas para atingir o orgasmo;
- Dificuldades para manter ou obter uma ereção;
- Diminuição na frequência das relações sexuais;
- Sensação constante de cansaço e falta de energia;
- Falta de memória
- Alterações no humor
A diminuição da libido pode se manifestar por acontecimento ao longo da vida. Conhecer os sinais de baixa libido é importante para que você possa buscar orientação médica, quando necessário.
O que pode causar a falta de libido?
Para compreender melhor as causas por trás da diminuição do desejo sexual, veja as causas mais comuns:
Fatores psicológicos
Em muitos casos, a falta de libido pode ser provocada por fatores psicológicos, como ansiedade, estresse e depressão.
Isso acontece porque essas condições afetam diretamente o equilíbrio emocional e o funcionamento do sistema nervoso, responsável por fazer a regulação do desejo sexual e a resposta ao estímulo.
Problemas em relacionamento
Conflitos no relacionamento também podem reduzir o desejo sexual, principalmente, porque essas questões impactam diretamente na saúde mental do indivíduo, criando um ambiente complexo de brigas, discussões, tensão e desconexão emocional.
Sendo assim, buscar soluções para os desentendimentos e melhorar a comunicação pode contribuir para a restauração da intimidade do casal e o aumento do desejo sexual.
Uso de medicamentos
Outro fator que pode desencadear a falta de libido é o uso de medicamentos, como antidepressivos, diuréticos, anti-hipertensivos.
Isso porque, muitos desses medicamentos afetam diretamente o sistema nervoso ou reduzindo o fluxo sanguíneo para as áreas íntimas. Dessa maneira, a libido pode ser afetada significativamente.
No caso das mulheres, contraceptivos hormonais podem interferir nos níveis hormonais; já em homens, alguns tratamentos para calvície ou próstata podem reduzir a testosterona, impactando o interesse pelo sexo.
Desequilíbrios hormonais
Durante a menopausa, a mulher pode apresentar uma diminuição na produção de estrógeno, o que interfere diretamente a libido e também na lubrificação vaginal.
Com isso, é possível que muitas mulheres sintam muito desconforto ou dor durante a relação sexual, diminuindo, assim, o interesse pela prática sexual.
Além disso, após o parto ocorrem muitas mudanças hormonais, o que também pode diminuir o desejo pelo sexo por parte das mulheres.
Idade
Com o avanço da idade, a testosterona, substância que influencia o desejo sexual masculino, tende a diminuir, especialmente após os 50 anos, o que pode resultar em uma menor libido e redução do desempenho sexual.
No caso das mulheres, o envelhecimento tende a desencadear mudanças nos níveis hormonais, como na redução do estrogênio durante a menopausa, influenciando o desejo sexual.
Conhecer os fatores que influenciam a libido é importante, pois, dessa forma, é possível buscar orientação médica e obter o tratamento adequado.
Como aumentar a libido?
Para melhorar a libido, você pode adotar hábitos simples que ajudam a aumentar o desejo sexual.
Um deles é a prática de atividade física, uma vez que exercícios estimulam a liberação de hormônios, como a adrenalina e a endorfina, que são responsáveis pelo bem-estar e a energia.
Além disso, exercícios físicos regulares também melhoram a disposição, o condicionamento e a autoestima, contribuindo para uma vida sexual mais saudável.
Atividades de lazer também são benefícios e podem aumentar a libido, já que elas aliviam o estresse e proporcionam uma sensação de prazer, contribuindo para uma melhora no estado emocional geral.
A adoção de uma alimentação saudável melhora os níveis da libido, pois oferece nutrientes importantes para o equilíbrio hormonal.
Sendo assim, evite alimentos processados ou ricos em gorduras e açúcares, pois eles podem comprometer a saúde e o desejo sexual do indivíduo.
Além disso, algumas estratégias para aumentar o desejo sexual também incluem o fortalecimento da conexão sexual com o parceiro. Nesse sentido, é importante avaliar o relacionamento e buscar uma comunicação aberta e empática, permitindo maior compreensão das necessidades e desejos mútuos.
Somado a isso, você também rever o uso de medicamentos com o seu médico para que, juntos, possam encontrar uma alternativa para melhorar a saúde sexual, mas, para isso, é importante consultar um médico para adotar as melhores estratégias medicamentosas.
Um cuidado muito importante para melhorar a libido é cuidar da mente. Em casos de sintomas de depressão, estresse, ansiedade e outras condições, busque apoio psicológico para ajudar a gerenciar essas questões e proporcionar um estado emocional mais saudável.
O que fazer se meu parceiro tem baixa libido?
Nos casos em que o parceiro apresenta diminuição do libido, o mais indicado é abordar essa questão de forma aberta e respeitosa, buscando sempre compreender as questões que envolvem essa redução do desejo sexual.
Sendo assim, o ideal é conversar honestamente sobre os sentimentos e preocupações que ambos podem ter para que, assim, possam compreender as possíveis causas e buscar uma solução em conjunto.
Além disso, se necessário, busque a orientação de um profissional, como um terapeuta, que pode oferecer orientação para lidar com essa questão de maneira construtiva.
Quando devo procurar ajuda médica para problemas de libido?
O médico deve ser procurado quando o indivíduo apresenta sofrimento significativo causado pela falta ou redução da libido, impactando diretamente no relacionamento sexual, ou se essa condição persistir por um longo período, sem melhora.
Esse cuidado é importante porque problemas relacionados à ausência de libido podem sinalizar outras condições que precisam ser avaliadas por um profissional especializado.
Nesse sentido, o apoio psicológico também pode ajudar a pessoa a compreender as questões emocionais que envolvem a redução do desejo sexual, buscando uma abordagem abrangente para melhorar a qualidade de vida e a satisfação sexual.
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Em casos da necessidade de realização de exames físicos, o paciente pode ser encaminhado para a realização de exames, podendo retornar para análise dos resultados e tratamento contínuo.
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Créditos da imagem: Henadzi Pechan em iStock
Revisado por:
Thiago Lopes Genaro
CRM-SP 151800. RQE 110709. Formado em Direito pela USP; Medicina pela FAMERP; Psiquiatra pelo Instituto Bairral de Psiquiatria. Atual curador da especialidade de psiquiatria da Conexa Saúde.