A hipoxemia é uma condição médica caracterizada pela diminuição dos níveis de oxigênio no sangue arterial. O oxigênio é essencial para a produção de energia nas células do corpo, e níveis insuficientes podem comprometer o funcionamento adequado dos tecidos e órgãos.
A hipoxemia pode ser medida por meio de exames de sangue, como a gasometria arterial, ou utilizando dispositivos não invasivos, como o oxímetro de pulso, que estima a saturação de oxigênio no sangue.
Pode ser causada por problemas cardíacos que afetam a circulação do sangue, além de situações como a exposição a grandes altitudes, onde a pressão de oxigênio é mais baixa.
Como saber se estou com hipoxemia pela saturação de oxigênio (spo2)?
Para realizar a medição, é necessário o uso de um aparelho chamado oxímetro. Um oxímetro de pulso é um dispositivo simples e não invasivo que mede a saturação de oxigênio no sangue. Ele é preso no dedo ou na orelha e utiliza luz para analisar a quantidade de hemoglobina ligada ao oxigênio. Para utilizá-lo é simples:
- Lave e seque as mãos;
- Ligue o oxímetro;
- Posicione o dedo ou a orelha no sensor do oxímetro;
- Aguarde alguns segundos até que a leitura seja exibida;
- Anote a leitura de saturação de oxigênio (SaO2).
Oxímetro de pulso | Fonte: juanrvelasco / iStock
A saturação de oxigênio é uma medida da quantidade de oxigênio ligada à hemoglobina no sangue em relação ao total de hemoglobina disponível para se ligar ao oxigênio. Ela é expressa como uma porcentagem e é um indicador crucial da eficiência com que o oxigênio está sendo transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue.
- Níveis indicativos de hipoxemia:
- Normal: 95% a 100%
- Hipoxemia leve: 90% a 94%
- Hipoxemia moderada: 80% a 89%
- Hipoxemia grave: abaixo de 80%
- Seriedade e reversibilidade
- Hipoxemia leve (90% a 94%): geralmente não causa sintomas graves e pode ser reversível com intervenções simples, como a administração de oxigênio suplementar e tratamento da causa subjacente, como broncodilatadores em casos de asma;
- Hipoxemia moderada (80% a 89%): pode causar sintomas como falta de ar, aumento da frequência cardíaca e cansaço. Requer avaliação médica e intervenções mais assertivas, como terapias respiratórias e possíveis hospitalizações;
- Hipoxemia grave (Abaixo de 80%): pode levar a danos significativos aos órgãos e sistemas do corpo, resultando em confusão mental, cianose, e até falência múltipla de órgãos se não tratada rapidamente. Intervenções incluem ventilação mecânica e cuidados intensivos.
A saturação de oxigênio é um indicador importante da saúde respiratória. Se você tiver dúvidas sobre seus níveis de oxigênio ou apresentar sintomas de hipoxemia, consulte um médico.
Hipoxemia aguda X Hipoxemia crônica
A hipoxemia, condição caracterizada pela baixa concentração de oxigênio no sangue arterial, pode ser classificada em duas formas principais: aguda e crônica. Cada uma dessas formas possui características distintas em termos de causas, sintomas, tratamento e impacto na saúde do paciente.
A hipoxemia aguda é uma condição de início súbito, frequentemente resultante de eventos como pneumonia, embolia pulmonar, ataque de asma grave, ou outras emergências respiratórias.
Os sintomas aparecem rapidamente e podem incluir falta de ar intensa, confusão, cianose (coloração azulada da pele), e até perda de consciência. Devido à sua natureza abrupta, a hipoxemia aguda requer intervenção médica imediata.
O tratamento envolve geralmente a administração de oxigênio suplementar, medicamentos para aliviar a causa subjacente (como antibióticos para infecções ou anticoagulantes para embolias), e, em casos severos, ventilação mecânica para garantir a oxigenação adequada dos tecidos.
Já a hipoxemia crônica se desenvolve lentamente ao longo do tempo e é frequentemente associada a doenças pulmonares crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar, e certas doenças cardíacas que afetam a circulação sanguínea.
Pacientes com hipoxemia crônica podem apresentar sintomas persistentes como cansaço extremo, falta de ar ao realizar atividades cotidianas, dores de cabeça matinais e dificuldade de concentração. Importante lembrar que esses sintomas não são exclusivos da hipoxemia, podendo ser causados por outras condições comuns como o estresse, por isso sempre consulte um médico para diagnóstico.
A gestão da hipoxemia crônica envolve tanto o tratamento da condição subjacente quanto o uso de oxigenoterapia de longo prazo para manter níveis adequados de oxigênio no sangue. A aderência ao tratamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida e reduzir a progressão da doença.
Qual é a diferença entre hipóxia e hipoxemia?
A hipoxemia e a hipóxia são termos médicos relacionados à deficiência de oxigênio, mas referem-se a diferentes aspectos do processo de oxigenação do corpo. A hipoxemia é a redução da quantidade de oxigênio no sangue arterial, enquanto a hipóxia refere-se à insuficiência de oxigênio nos tecidos e órgãos do corpo.
Embora frequentemente relacionados, esses conceitos possuem distinções importantes em termos de causas, diagnóstico e impacto clínico.
A hipoxemia é diretamente mensurável por meio de exames de sangue, como a gasometria arterial, ou pelo uso de oxímetros de pulso, que estimam a saturação de oxigênio no sangue.
A hipóxia, por outro lado, refere-se à insuficiência de oxigênio nos tecidos do corpo, que pode ocorrer mesmo se os níveis de oxigênio no sangue (saturação de oxigênio) estiverem normais.
Pode ser causada por diversos fatores, incluindo obstrução do fluxo sanguíneo, anemia (que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio), ou intoxicação por monóxido de carbono, que impede a hemoglobina de se ligar ao oxigênio.
Os sintomas de hipóxia podem incluir fadiga, tontura, dores de cabeça, e, em casos graves, danos permanentes aos órgãos e tecidos devido à falta prolongada de oxigênio. É importante distinguir entre hipoxemia e hipóxia para um diagnóstico e tratamento eficaz.
Enquanto a hipoxemia pode ser corrigida diretamente com a administração de oxigênio, a hipóxia requer uma abordagem mais abrangente, focando na causa subjacente que impede o oxigênio de alcançar os tecidos. É importante consultar o médico para entender o diagnóstico e tratamento eficaz.
Quais são as possíveis causas de hipoxemia?
A hipoxemia, caracterizada pela baixa concentração de oxigênio no sangue arterial, pode ser causada por uma variedade de condições médicas e fatores ambientais. As principais causas de hipoxemia incluem:
1. Doenças respiratórias
As doenças respiratórias que frequentemente levam à hipoxemia incluem:
- Pneumonia: infecção que causa inflamação e acúmulo de líquido nos alvéolos, dificultando a troca de gases;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): inclui enfisema e bronquite crônica, que obstruem o fluxo de ar e reduzem a capacidade pulmonar;
- Asma: condição inflamatória das vias aéreas que causa estreitamento e obstrução temporária das vias respiratórias;
- Fibrose pulmonar: cicatrização do tecido pulmonar, que interfere na elasticidade e na troca gasosa adequada;
- Embolia pulmonar: bloqueio de uma ou mais artérias pulmonares por coágulos sanguíneos, reduzindo a área disponível para a troca gasosa;
- Edema pulmonar: acúmulo de líquido nos pulmões que impede a troca eficiente de oxigênio e dióxido de carbono;
- Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): condição crítica caracterizada por inflamação e acúmulo de fluidos nos pulmões, levando a insuficiência respiratória;
- Bronquiectasia: condição crônica em que as vias aéreas estão permanentemente dilatadas e inflamadas, resultando em dificuldades respiratórias e infecções frequentes;
- Hipertensão pulmonar: pressão elevada nas artérias pulmonares, que pode afetar a troca de gases e levar à hipoxemia;
- Apneia obstrutiva do sono: bloqueio intermitente das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em períodos de hipoxemia;
- Síndrome de hipoventilação: condição onde a ventilação é inadequada, levando à retenção de dióxido de carbono e baixos níveis de oxigênio no sangue;
- Doenças intersticiais pulmonares: grupo de doenças que causam inflamação e cicatrização dos pulmões, como a sarcoidose e a asbestose.
Estas doenças afetam a capacidade dos pulmões de realizar a troca de gases de maneira eficiente, resultando em níveis inadequados de oxigênio no sangue e sintomas associados à hipoxemia.
2. Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares que podem levar à hipoxemia incluem:
- Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, resultando em má circulação e acúmulo de líquido nos pulmões, o que interfere na troca gasosa e leva à hipoxemia;
- Doença arterial coronariana (DAC): redução do fluxo sanguíneo para o coração devido ao estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias. Isso pode comprometer a circulação sistêmica e a oxigenação dos tecidos;
- Cardiomiopatia: doenças que afetam o músculo cardíaco, incluindo cardiomiopatia dilatada, hipertrófica e restritiva. Estas condições podem prejudicar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente;
- Defeitos cardíacos congênitos: malformações no coração presentes desde o nascimento, como a tetralogia de Fallot, comunicação interatrial (CIA), comunicação interventricular (CIV) e persistência do canal arterial (PCA). Esses defeitos podem levar a uma mistura de sangue oxigenado e desoxigenado, reduzindo a eficiência da oxigenação sistêmica;
- Doenças das valvas cardíacas:
- Estenose valvar: estreitamento das válvulas cardíacas (como a válvula aórtica ou mitral), dificultando o fluxo de sangue e comprometendo a circulação sistêmica;
- Insuficiência valvar: regurgitação de sangue devido ao mau funcionamento das válvulas, levando a sobrecarga de volume e diminuição da eficiência cardíaca;
- Hipertensão pulmonar: pressão arterial elevada nas artérias pulmonares que pode levar a insuficiência do ventrículo direito e redução do fluxo sanguíneo pulmonar, prejudicando a troca de gases;
- Infarto do miocárdio: interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do coração, geralmente devido a um bloqueio em uma artéria coronária. Isso pode levar a danos no músculo cardíaco e comprometimento da função cardíaca global;
- Miocardite: inflamação do músculo cardíaco, frequentemente causada por infecções virais, que pode afetar a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente.
Estas condições cardiovasculares podem afetar a capacidade do coração de bombear sangue oxigenado de maneira eficiente para os tecidos e órgãos, resultando em hipoxemia.
3. Doenças hematológicas
Existem várias doenças hematológicas que podem levar à hipoxemia, seja diretamente, devido à diminuição da capacidade do sangue de transportar oxigênio, ou indiretamente, por meio de complicações associadas. Abaixo, separamos quais doenças são essas:
- Anemia:
- Anemia ferropriva: causada pela deficiência de ferro, que é essencial para a produção de hemoglobina. A hemoglobina transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos;
- Anemia por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico: deficiências nutricionais que interferem na produção adequada de glóbulos vermelhos e hemoglobina;
- Anemia hemolítica: condição em que os glóbulos vermelhos são destruídos mais rapidamente do que podem ser produzidos, reduzindo a quantidade de hemoglobina disponível para o transporte de oxigênio;
- Doenças da hemoglobina:
- Anemia falciforme: uma doença genética em que os glóbulos vermelhos têm uma forma de foice, o que reduz sua flexibilidade e sua capacidade de transportar oxigênio;
- Talassemias: grupo de doenças genéticas que afetam a produção de hemoglobina, levando a níveis reduzidos de hemoglobina e, consequentemente, à hipoxemia;
- Policitemia vera: uma doença mieloproliferativa em que a medula óssea produz excesso de glóbulos vermelhos. Isso pode levar à hiper viscosidade do sangue e dificultar a circulação adequada, resultando em hipoxemia;
- Leucemia e linfoma: embora não diretamente causadores de hipoxemia, esses cânceres hematológicos podem levar à anemia secundária devido à supressão da produção de células sanguíneas normais pela medula óssea, contribuindo para a hipoxemia;
- Coagulopatias e distúrbios hemorrágicos graves: distúrbios que afetam a coagulação do sangue podem resultar em hemorragias severas que levam à perda de hemoglobina e, consequentemente, à hipoxemia.
Quais os sintomas de baixa oxigenação sanguínea?
Os sintomas podem variar dependendo da gravidade da condição e da velocidade com que ela se desenvolve. Os principais sintomas incluem:
- Falta de ar (Dispneia): sensação de respiração difícil, que pode ocorrer mesmo em repouso ou durante atividade física leve;
- Cianose: coloração azulada ou arroxeada na pele, especialmente nos lábios, dedos das mãos e pés, devido à falta de oxigenação adequada;
- Confusão mental: dificuldade de concentração, alterações no estado mental, confusão e até mesmo perda de consciência em casos graves;
- Fadiga extrema: sensação de cansaço severo e incapacidade de realizar atividades cotidianas normais;
- Batimento cardíaco acelerado (Taquicardia): o coração bate mais rápido para tentar compensar a falta de oxigênio no corpo;
- Dor no peito: pode ocorrer devido ao esforço adicional do coração para tentar suprir o corpo com oxigênio;
- Dores de cabeça: especialmente pela manhã, relacionadas à falta de oxigenação cerebral adequada;
- Tontura ou vertigem: sensação de desequilíbrio ou rotação ao mover-se;
- Dificuldade para dormir: pode ocorrer devido à falta de oxigenação adequada durante o sono;
- Pulsação das narinas e movimentos respiratórios aumentados: esforços visíveis para respirar mais rápido ou profundo.
É importante reconhecer esses sintomas precocemente e não se automedicar, para buscar atendimento médico adequado, especialmente em casos de hipoxemia aguda ou em condições crônicas que predisponham a episódios recorrentes de baixa oxigenação sanguínea.
Possíveis complicações da hipoxemia não tratada
A hipoxemia não tratada pode levar a uma série de complicações graves que afetam tanto a curto quanto a longo prazo a saúde do indivíduo. A curto prazo, a falta de oxigenação adequada no sangue pode resultar em danos irreversíveis aos órgãos vitais, como o cérebro, o coração e os rins.
Falta de oxigênio pode causar danos neuronais, resultando em alterações cognitivas, dificuldades de memória e problemas de concentração. Além disso, o coração, sob estresse pela hipoxemia, pode desenvolver arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca aguda devido ao esforço excessivo para compensar a deficiência de oxigênio.
A longo prazo, a hipoxemia não tratada pode tornar-se crônica e desencadear uma série de problemas de saúde persistentes. A constante privação de oxigênio pode levar à hipertensão pulmonar, um aumento da pressão nas artérias dos pulmões que pode causar danos ao tecido pulmonar e ao coração ao longo do tempo. É importante consultar o médico para iniciar o tratamento.
Como é feito o diagnóstico de hipoxemia?
O diagnóstico de hipoxemia envolve uma avaliação clínica detalhada e uma série de exames complementares para identificar a causa e a gravidade da baixa oxigenação no sangue.
O primeiro passo é consultar um médico para uma avaliação. Em um primeiro momento, procure um médico generalista, clínico geral ou médico de família. Esse profissional fará uma avaliação inicial dos sintomas, histórico médico e poderá encaminhar para a realização do exame físico.
A gasometria arterial é essencial para medir diretamente os níveis de oxigênio no sangue (PaO2), assim como os níveis de dióxido de carbono e o pH, sendo o método mais preciso para determinar a hipoxemia.
Radiografias de tórax são comumente realizadas para verificar a presença de doenças pulmonares como pneumonia, edema pulmonar ou atelectasia, que podem causar hipoxemia. Exames de imagem avançados, como tomografia computadorizada (TC) do tórax, podem ser necessários em alguns casos.
O ecocardiograma pode ser indicado para avaliar a função cardíaca e descartar condições como insuficiência cardíaca como causa da hipoxemia. Exames laboratoriais como hemograma completo, eletrólitos séricos e testes de função hepática e renal também são comuns para investigar possíveis causas subjacentes.
Os benefícios da telemedicina, por meio de plataformas como o Conexa Saúde, oferecem uma alternativa eficaz para o diagnóstico e acompanhamento da hipoxemia. Com acesso rápido a mais de 30 tipos de especialistas, incluindo clínicos gerais e médicos de família, pacientes podem discutir seus sintomas e histórico médico diretamente com um especialista.
Após o diagnóstico inicial, os médicos podem orientar sobre a necessidade de exames presenciais e acompanhar o paciente ao longo do tratamento.
Portanto, a combinação de uma consulta online inicial com um especialista, exames específicos como gasometria arterial e o suporte da telemedicina através do Conexa Saúde são fundamentais para o diagnóstico preciso e o manejo eficaz da hipoxemia.
Quando e qual médico procurar em caso de suspeita de hipoxemia?
Quando há suspeita de hipoxemia, é crucial buscar a avaliação inicial de um médico para identificar sinais e sintomas, além de determinar a necessidade de exames mais detalhados.
Pneumologistas são frequentemente consultados se a hipoxemia estiver relacionada a problemas pulmonares como DPOC, asma, pneumonia ou embolia pulmonar.
Para condições cardíacas associadas, um cardiologista é recomendado, especialmente para diagnóstico e tratamento de doenças como insuficiência cardíaca congestiva ou cardiopatias congênitas, podendo solicitar ecocardiogramas e outros testes cardíacos.
Para distúrbios do sono, como apneia obstrutiva, um especialista em medicina do sono pode ser consultado, realizando estudos como polissonografia.
O Conexa Saúde oferece acesso rápido a diferentes especialidades médicas através da telemedicina, incluindo médico de família, clinico geral ou generalista, permitindo consultas confortáveis diretamente de casa.
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Créditos da imagem: wassam siddique em iStock
Revisado por:
Ana Luisa G. O. Credidio
Médica com residência em Medicina de Família e Comunidade pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, pós-graduada em Liderança e Inovação pela Fundação Getúlio Vargas, pós-graduada em Data Science e Informática na Saúde pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein. CRM: 183841 RQE: 93958