A gastrite nervosa, também chamada de dispepsia funcional, é uma condição que pode surgir durante ou depois de situações de estresse elevado, traumas ou ansiedade.
Os sintomas, que incluem azia, queimação, sensação de estufamento, dor e desconforto abdominal, são bem parecidos aos da gastrite clássica, porém, a gastrite nervosa não desencadeia inflamação do estômago.
A boa notícia é que essa condição tem cura e pode ser tratada por meio de mudanças de hábitos e uso de medicamentos adequados.
A gastrite nervosa é considerada um distúrbio de digestão que provoca desconfortos na área superior do estômago; porém, essa condição não apresenta inflamação estomacal, como mencionamos.
Nesse caso, os sintomas estão frequentemente associados ao estresse e à ansiedade, incluindo desconforto abdominal, e também a sensação de queimação no estômago.
Qual a diferença entre gastrite nervosa e não nervosa?
A gastrite nervosa é chamada de dispepsia funcional e não provoca inflamação no estômago, como acontece na gastrite clássica (não nervosa), embora ambas apresentem sintomas bem parecidos, como azia, dor no estômago ou sensação de peso.
Diferente da gastrite clássica, os sintomas da gastrite nervosa são desencadeados por questões emocionais. Já no caso da gastrite não nervosa, ela está associada a outros fatores, como consumo excessivo de álcool ou tabagismo, infecções bacterianas ou mesmo utilização em excesso de remédios anti-inflamatórios. Essas condições favorecem a inflamação do revestimento do estômago.
A gastrite nervosa é grave?
Embora possa gerar muito desconforto na pessoa afetada, a gastrite nervosa não é uma condição grave e pode ser tratada com efetividade.
Contudo, quando não tratada de forma correta, a gastrite nervosa pode desencadear complicações mais sérias, que incluem úlceras gástricas e até problemas digestivos crônicos.
Para lidar com essa condição de forma correta, continue lendo e conheça os sintomas e como tratar essa condição.
Quais as causas da gastrite nervosa?
As principais causas da gastrite nervosa estão associadas a fatores emocionais, como ansiedade, estresse e nervosismo.
Nesses momentos, a produção do ácido gástrico é aumentada, o que acarreta em sintomas bem parecidos com a gastrite clássica, gerando um intenso desconforto no estômago do indivíduo afetado.
No caso da gastrite nervosa, o mais comum é que os desconfortos digestivos estejam associados a fatores emocionais, já que não há alterações físicas no estômago.
Vale ressaltar que até o momento, não há uma causa completamente esclarecida sobre quais os fatores desencadeiam os sintomas, mas em razão da relação entre o sistema nervoso e o estômago, é possível que as alterações psicoemocionais influenciem esse quadro.
Isso porque, essa conexão interfere nas glândulas que produzem o muco ácido no estômago, que na gastrite, são muito estimuladas, potencializando a acidez estomacal.
Sendo assim, em períodos de estresse e ansiedade, essas glândulas protetoras da parede estomacal diminuem a eficácia, agravando os sintomas da gastrite.
É possível prevenir a gastrite nervosa?
Como não há motivos completamente esclarecidos sobre as causas da gastrite nervosa, a prevenção também pode não ser totalmente precisa.
Contudo, ao compreender os aspectos que podem aumentar esse risco, como estilo de vida, e alimentação inadequada, é possível considerar algumas práticas, como evitar o consumo de álcool e tabaco em excesso, manter uma dieta equilibrada, cuidar do bem-estar mental, praticar exercício físico regularmente e ter um sono de qualidade.
Sintomas comuns da gastrite nervosa
Além de alguns sintomas que já citamos ao longo do artigo, saiba que há outros sinais que indicam a existência de uma gastrite nervosa. Confira quais são eles:
- Dor no estômago ou sensação de queimação no estômago: esse quadro pode causar um desconforto constante, comprometendo a realização de atividades cotidianas.
- Desconforto abdominal: essa condição varia entre sintomas mais leves e modernos, podendo gerar um conforto geral, afetando, inclusive, a concentração em tarefas comuns.
- Sensação de estufamento: esse quadro gera um desconforto constante e pode dificultar até a ingestão de alimentos.
- Má digestão: ela impede a digestão adequada dos alimentos, provocando um desconforto constante depois de comer.
- Azia: esse quadro pode gerar uma sensação de queimação no peito, impactando o bem-estar geral do indivíduo.
- Gases: essa condição pode causar dor abdominal e desconforto.
- Náuseas e vômitos: em muitos casos, essa condição pode comprometer as atividades do dia a dia e a absorção das vitaminas dos alimentos.
Como aliviar a gastrite nervosa?
Para aliviar a gastrite nervosa, é possível adotar algumas medidas práticas, como consumir alimentos mais saudáveis, como legumes e verduras cozidas, frutas, peixe e carnes brancas.
Nesse sentido, recomenda-se evitar a ingestão de alimentos ricos em gordura, frituras e também aqueles que possuem difícil digestão, como queijos gordurosos, carne vermelha e alimentos processados.
Outro cuidado para amenizar a gastrite nervosa é evitar o consumo de álcool, cafeína, condimentos, além de tabaco, pois essas substâncias podem agravar os sintomas.
Além disso, é importante também buscar a terapia para aprender a lidar com os gatilhos que podem causar a gastrite nervosa, além de procurar um médico especialista para avaliar a situação e prescrever medicamentos, se necessário.
Diagnóstico da gastrite nervosa
Se você apresentar algum desses sintomas, o mais indicado é procurar um gastroenterologista, que é o médico especialista em saúde digestiva.
Nesse caso, o médico pode solicitar uma série de exames laboratoriais, radiografias, biópsias, além da endoscopia que analisa todo o estômago para detectar possíveis inflamações, úlceras ou outras condições.
Na hora de procurar um médico especialista de forma ágil e eficiente, uma alternativa é contar com os benefícios da telemedicina, que utiliza plataformas de saúde digital para consultar os pacientes de forma remota.
Essa modalidade de atendimento permite a realização de consultas online, onde o médico pode analisar os sintomas relatados e discutir histórico do paciente. Se necessário, é possível encaminhá-lo para exames ou mesmo para uma consulta presencial.
Importância do diagnóstico precoce
Embora a gastrite nervosa não seja uma condição grave, o diagnóstico precoce é fundamental para que esse quadro não evolua para uma doença mais séria, como úlceras gástricas ou até mesmo doenças inflamatórias intestinais e estomacais.
Por isso, identificar essa condição nas fases iniciais pode evitar complicações, melhorar a qualidade de vida do paciente e proporcionar uma recuperação mais rápida e efetiva.
A gastrite nervosa tem cura?
A gastrite nervosa tem cura, desde que o paciente tenha acesso ao tratamento médico adequado.
Além disso, o indivíduo que apresenta um quadro de gastrite nervosa deve manter um estilo de vida equilibrado, como ter uma dieta saudável, evitar o consumo de álcool e cigarro, além de praticar atividade física e dormir bem.
Quais os principais tratamentos para gastrite nervosa?
Para ter acesso ao tratamento para gastrite nervosa, o médico gastroenterologista analisará o nível de inflamação para, assim, prescrever o medicamento mais adequado.
Além disso, o médico pode recomendar a adoção de hábitos mais saudáveis, que incluem alimentação saudável, prática de atividade física regular, além de evitar o consumo de alimentos que agravam a gastrite nervosa, como os citados ao longo do artigo.
O tratamento de gastrite nervosa também inclui uma mudança na forma de mastigação durante as refeições, que deve ser mais lenta e cuidadosa.
Em alguns casos, o apoio psicológico ou psiquiátrico também pode auxiliar no controle dessa condição, já que o estresse e a ansiedade causam gastrite. Lembrando que a automedicação nunca é indicada.
Quando buscar auxílio médico?
O momento ideal para procurar auxílio médico é quando surgem os sinais de alerta que indicam a gastrite nervosa.
Sendo assim, se você apresentar sintomas persistentes, como dor ou sensação de queimação no estômago, desconforto abdominal, sensação de estufamento, má digestão frequente, azia, náuseas e vômitos recorrentes ou outro incômodo significativo, que compromete sua qualidade de vida, busque uma orientação médica o mais rápido possível.
Para um atendimento mais ágil, lembre-se que a telemedicina pode te ajudar, já que você pode passar por uma consulta online com o médico especialista sem sair de casa.
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Créditos da imagem: Tharakorn em iStock
