Fator humano: entenda a importância para as organizações

fator humano equipe feliz

A valorização do profissional começa a partir do reconhecimento do seu valor enquanto fator humano.

Mas afinal, você sabe o que é fator humano, também chamado de capital humano, e qual a sua real importância e o seu papel dentro das organizações de trabalho?

Hoje sabemos que o capital humano, ou seja, a equipe de trabalho, é um dos principais pilares de qualquer empresa. Portanto é importante criar um clima organizacional agradável, onde ele se sinta valorizado e parte da engrenagem produtiva.

Afinal, é o capital humano quem responde por praticamente todas as atividades executadas no negócio. Da recepção à logística de distribuição e vendas. Apesar dos avanços tecnológicos, o capital humano não desaparecerá.

Pelo contrário, será ainda mais valioso, preparado e apto a manusear máquinas e equipamentos sofisticados, como os robôs usados em algumas linhas de montagens. Um ativo extremamente importante para o desenvolvimento e crescimento sustentável de qualquer organização.

Portanto é preciso entender melhor o seu papel na gestão de pessoas, bem como na segurança e na produtividade.

Para isso elaboramos esse post, para que você conheça um pouco melhor sobre os mecanismos do capital humano no processo produtivo. Boa leitura!

O que é fator humano?

Na área empresarial o conceito de fator humano ou capital humano é uma medida de valor obtida a partir da consideração de diversas qualidades pessoais e profissionais dos funcionários.

Um conjunto que envolve atributos, habilidades, técnicas, conhecimento e postura que beneficia a realização das atividades laborais com muito mais eficiência e valor.

Desta forma, os recursos humanos de uma organização podem ser enquadrados como um importante ativo em seu patrimônio econômico.

Cada pessoa é única e diferente das demais. Ela traz consigo uma bagagem repleta de experiências profissionais e de vida que podem enriquecer o trabalho em equipe.

Cada profissional ou equipe tem o seu valor e isso pode crescer ao passo que os gestores e eles próprios invistam em suas carreiras.

Seja por meio de capacitação acadêmica e técnica, participação em cursos, treinamentos, workshops, entre outros eventos que contribuam para sua evolução e desempenho pessoal e profissional.

Assim, o empregado pode ser ainda mais valorizado pela empresa onde atua.

Qual a importância do fator humano?

A partir da idealização do termo em 1950 pelo economista Theodore Schultz o termo fator humano tem conquistado importância sobre os resultados financeiros das empresas. Claro que naquela época, nem tanto.

Mas, a partir do desenvolvimento industrial, com o acirramento da competição entre marcas e produtos, o fator humano ganhou importância e destaque nas organizações que o valorizam. Ele pode ser um diferencial competitivo.

Afinal, o desenvolvimento caminha ao lado dos avanços tecnológicos. Então, ter funcionários bem treinados e capacitados para manusear esses recursos traz vantagens competitivas no mercado. Assim o capital humano conquista maior valor econômico.

Ganha o empregado e também o empregador. Investir na qualificação do capital humano influencia diretamente no bem-estar, na motivação e até na saúde física e emocional dos colaboradores. Benefícios que muitas empresas já perceberam.

Por isso investem continuamente, para manter suas equipes satisfeitas, pró-ativas, produtivas e eficientes.

Importância do fator humano nas organizações

Se fator é a união de várias qualidades pessoais e profissionais, as empresas percebem, que quanto maior for o seu valor econômico para a organização, maior serão os resultados que eles trarão.

A qualidade das entregas, ou melhor, dos resultados dos trabalhos por eles desenvolvidos, aumentam, os resultados financeiros, e a competitividade da empresa no mercado. Ela tem seu valor econômico valorizado.

Para manter esses níveis evolutivos, as empresas precisam estruturar a gestão de pessoas e os recursos humanos. Desenvolver ações e programas de capacitação e de incentivos é importante para manter as equipes satisfeitas e produtivas.

As opções são as mais diversas possíveis. Existem corporações que fecham parcerias com universidades para capacitar os funcionários em habilidades específicas de interesse corporativo.

Investir em qualidade de vida também tem sido o foco de muitos empresários para elevar o nível de motivação e engajamento do fator humano. Ambiente agradável, planos de saúde, alimentação na empresa, incentivo ao esporte e as atividades físicas, são alguns dos benefícios que podem ser oferecidos à equipe.

Diferentes visões do estudo do fator humano

fator humano mulher sorrindo

As diferentes visões de estudos do fator humano, em especial o das relações interpessoais, são de grande relevância.

Antigamente, em empresas menores as relações humanas de trabalho não eram tão complexas quanto hoje, quando algumas fábricas chegam a empregar três mil pessoas em uma única unidade.

Por isso a gestão de pessoas se tornou indispensável nas corporações. É preciso valorizar o capital humano para que os resultados sejam positivos e otimistas.

Ao mesmo tempo, as empresas investem para minimizar os riscos, os acidentes, as doenças laborais, o absenteísmo, os atritos, entre outros problemas que podem surgir.

Elas precisam ter ciência que o capital humano é o seu principal recurso dentro da organização. Entendê-lo é fundamental.

Pierre Weil, educador e psicólogo francês, que morou no Brasil e escreveu cerca de 40 livros, divide as relações interpessoais nas empresas em três partes:

– Adaptação do homem ao trabalho – Classifica a pessoa por suas aptidões, gostos, interesses, personalidade. No trabalho, seu desempenho será melhor em atividades com objetivo claro;

– Adaptação do trabalho ao homem – As empresas precisam oferecer estruturas adequadas ao desenvolvimento do trabalho. Ergonomia, por exemplo, influencia na satisfação e saúde do trabalhador, bem como no rendimento e na qualidade do trabalho executado;

– Adaptação do homem ao homem – Um local de trabalho agradável que estimula a confiança mútua e o respeito humano eleva os níveis de satisfação e produtividade da equipe. Reflexo de boa liderança e investimentos em gestão de pessoas.

Fator humano como estratégia de crescimento

Diretamente associado ao desempenho das empresas, o fator humano tem sido usado como estratégia de desenvolvimento. Desenvolvê-lo é cada vez mais urgente e necessário para empresas que visam superar seus resultados financeiros.

Para tornar isso realizável os gestores devem adotar algumas metodologias de trabalho. Listamos aqui algumas sugestões:

– Elevar a satisfação dos colaboradores – Melhore as condições de trabalho, estruture os ambientes, crie um plano de carreira e amplie os benefícios;

Aumentar a taxa de retenção – Foque na melhoria das condições dos colaboradores.  Reavalie os salários, crie programas que favoreçam o bem-estar e a saúde da equipe;

– Reduzir os custos operacionais – Investir na capacitação dos trabalhadores gera mais resultado do que fazer novas contratações. Profissionais bem preparados erram menos e produzem mais e com qualidade;

– Diminuir as diferenças entre equipes – Funcionários bem preparados agregam valor; se comunicam de forma mais eficaz; melhoram as relações interpessoais. Além disso, reduzem o número de atritos e diferenças internas. São mais integrados, cooperativos e comprometidos.

Proporcionar treinamentos mais eficientes e atrativos – Cursos direcionados para funções específicas que visem o desenvolvimento e o conhecimento profissional.

Fator humano na segurança do trabalho

A valorização do fator humano deve acontecer em todos os níveis, em especial em relação à segurança do trabalho. Quando pensamos em promover a saúde e o bem-estar do trabalhador, a segurança deve ser priorizada.

A legislação brasileira é rigorosa e bem clara em relação à segurança e saúde nas organizações. Trata-se de um conjunto de medidas de prevenção, que protegem a equipe e reduzem os acidentes e as doenças ocupacionais.

A começar pela obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). Criar comissões internas de prevenção; brigadas de incêndio, colocar sinalização adequada, aumentar a segurança no local de trabalho.

Todos os colaboradores devem ser treinados quanto aos riscos e o uso correto dos equipamentos de segurança individual e coletivo, se houverem.

Confira outras iniciativas que aumentam a segurança no trabalho:

  • Aumente a atenção no trabalho, em especial nas funções de riscos;
  • Evite se expor desnecessariamente a riscos;
  • Mantenha a organização e higiene do local de trabalho;
  • Tenha mais atenção e cuidado com você e com o colega de equipe;
  • Sempre comunique qualquer acidente ou irregularidade;
  • Se mantenha informado sobre ações da comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA);
  •  Mantenha máquinas e equipamentos de trabalho em ordem e com revisões periódicas, bem como as boas condições das ferramentas de uso diário;
  • Execute atividades somente para quais foi treinado;
  • Tenha boas práticas de uso das máquinas e equipamentos, com responsabilidade e atenção.

Teoria do queijo suíço

fator humano reuniao

Idealizada pelo professor de psicologia da universidade de Manchester, no Reino Unido, James Reason, a teoria do queijo suíço explica porque falhas e acidentes acontecem nos mais diversos ambientes laborais.

Ele entendia que os sistemas complexos criam suas próprias barreiras para impedir possíveis erros. Para Reason, cada barreira criada na empresa simboliza uma fatia, como se fosse um queijo. Quanto mais fatias, maiores serão os níveis de segurança.

Também é possível entender melhor os riscos inerentes a cada ambiente ou processo produtivo. Então, na prática organizacional como esse modelo funcionaria? Em seu modelo criado na década de 1990, cada setor ou programa funciona como fatias do queijo.

Gestão; recursos financeiros; infraestrutura; segurança; controle de qualidade; programas de qualificação; suporte operacional; liderança, entre tantos outros elementos que integram um processo produtivo.

O professor acreditava que praticamente todos os eventos adversos acontecem devido a combinação de falhas ativas e latentes. A primeira decorre de falha humana e a segunda, envolvendo algum descuido em relação ao processo produtivo.

O que são comportamentos de risco?

Comportamento de risco é individual e reúne ações e comportamentos que cada pessoa apresenta em determinadas situações.

Os profissionais que atuam na segurança e na gestão da empresa são responsáveis por identificar e conscientizar os trabalhadores sobre os perigos que certos comportamentos podem gerar.

Mas quais são esses comportamentos? Então vamos conhecer melhor alguns dos procedimentos de riscos mais comuns no trabalho:

  • Falta de atenção e trabalho acelerado, decorrentes da incessante busca pela produtividade. Isso gera desatenção e baixa qualidade do serviço;
  • Excesso de confiança no trabalho pode fazer com que o trabalhador relaxe com as medidas de segurança;
  • Uso de ferramentas e materiais antiquados e inseguros podem colocar funcionário e empresa em riscos;
  • Operar equipamentos e máquinas sem a devida capacitação.
  • Não extrapole nas brincadeiras, para que não se torne um comportamento de risco;
  • Nunca deixe usar corretamente os EPIs;
  • Os gestores devem implantar políticas de segurança dentro da realidade da empresa. Com atenção, orientação e supervisão contínua das atividades e dos trabalhadores.

Fatores humanos que influenciam em comportamentos de risco

Aqui vamos falar um pouco sobre quais e como são os fatores humanos que podem influenciar comportamentos de risco no ambiente de trabalho.

Apesar do Ministério do Trabalho e Emprego exigir que a empresa assegure a integridade física e psicológica dos funcionários, a realidade é diferente. Isso porque, a segurança do trabalhador depende também de suas atitudes para que não se exponha a riscos desnecessários no trabalho.

O comportamento pessoal de cada um dos colaboradores interfere diretamente em eventos adversos. A isso também chamamos de fator humano. Á ele estão atrelados três fatores: trabalho, indivíduo e a organização, que vamos explicar melhor a seguir.

Mas antes disso, precisamos entender melhor o que são os comportamentos de risco. As condutas de cada pessoa no ambiente laboral. Estas podem ser diferentes de pessoa para pessoa e podem até ocasionar sérios acidentes.

Algumas delas já mencionamos acima, como as brincadeiras impróprias ou a desatenção.

Mas também podemos destacar o cansaço, a deficiência visual, o consumo de drogas ou de álcool, o excesso de velocidade, desrespeitar a distância mínima entre um veículo e outro, entre tantos outros fatores humanos de risco.

Elementos, que segundo estudo do Health and Safety Executive (HSE), órgão regulador da saúde e segurança no trabalho, da Grã-Bretanha, respondem por 80% dos acidentes no trabalho.

Trabalho

Todos os departamentos e procedimentos do trabalho devem seguir normas e padrões pré-estabelecidos. Carga horária, ambiente e condutas, devem estar dentro dos padrões da ergonomia.

As limitações humanas e seus pontos fortes devem ser considerados sempre e estarem de acordo com o ambiente laboral. Não fornecer ambientes e condições de trabalhos dignos pode gerar comportamentos de risco.

Indivíduo

O ser humano já vem dotado de atitudes, comportamentos, hábitos que fazem parte da sua personalidade. Fatores que podem ser positivos ou negativos, dependendo da atividade profissional que ele exerce.

Eles podem influenciar ou não na segurança do trabalho. Por isso os gestores devem incentivar posturas corretas e coerentes entre os membros da equipe.

A organização

Constituir uma organização exige cautela também na idealização dos postos de trabalho. Muitos fatores devem ser considerados e não podem ser negligenciados. Entre eles, a liderança e os padrões da cultura, do trabalho e de segurança.

São fatores que podem influenciar de forma positiva ou negativa no comportamento individual e coletivo da equipe. Também podem estar relacionados na forma, como e onde o trabalhador desempenha sua tarefa.

Exemplos de fator humano

fator humano mulher apertando mao

Como vimos, cada vez mais as organizações valorizam o seu capital humano e todos os fatores à ele característico.

No universo corporativo são inúmeros os exemplos de fatores humanos positivos e negativos, mas o importante é saber identificar as qualidades que um bom profissional precisa ter. Entre elas:

Capacidade de realização e foco;

– Ética e integridade;

– Conhecimento técnico;

– Visão de futuro e de estratégia;

– Habilidade nas negociações;

– Flexibilidade para mudanças;

– Saber planejar e se comunicar;

– Inovação e criatividade;

Liderança e empreendedorismo;

– Organização;

– Bom relacionamento interpessoal;

– Saber trabalhar em equipe.

Conclusão

fator humano maos dadas

Quando o assunto é segurança e competência organizacional, conhecer bem o fator humano é fundamental para empresas que buscam se sobressair no mercado.

Este conjunto de hábitos, conhecimento, habilidades é incorporado à capacidade profissional que cada indivíduo apresenta. Ele é diferente de qualquer outro capital que a empresa possua.

O fator humano, ou também conhecido como capital humano, é hoje um dos pontos que merecem mais cuidado, apoio e atenção em qualquer organização.

Afinal a valorização e incentivo profissional responde ou não pelos níveis de retenção de talentos e até no posicionamento e imagem da empresa no mercado.

O fator humano pode ser positivo ou não. Pode gerar comportamentos proativos como também comportamentos de risco, colocando em perigo a própria integridade física e mental, como a dos colegas de trabalho.

Gerenciar os recursos, as pessoas e os riscos são cruciais para o sucesso do negócio. E o setor de recursos humanos é peça chave nessa engrenagem.

Ele tem a responsabilidade de criar ambientes favoráveis e condições de trabalho, onde o funcionário possa desenvolver bem suas tarefas, com segurança e qualidade.

A saúde e o bem-estar dos colaboradores não podem ser negligenciados. Neste sentido, a Conexa Saúde tem as ferramentas e estratégias sob medida e personalizada de acordo com a necessidade da corporação.

Entre elas a Conexa Corporate, especialmente criada para o setor corporativo. Ficou curioso?

Visite o nosso blog e saiba como valorizar o fator humano de sua empresa fazendo que sua equipe trabalhe ainda mais satisfeita e feliz.

Compartilhe:

LinkedIn
WhatsApp
Facebook
Twitter
Email

Deixe um comentário

Pesquisar

Nos acompanhe nas redes sociais!

Assuntos do blog

Receba quinzenalmente os melhores conteúdos sobre bem-estar corporativo.

Assine nossa newsletter e tenha acesso aos nossos conteúdos exclusivos!

    Outros posts que você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e acesse o melhor conteúdo sobre bem-estar corporativo!

      Saúde digital, bem-estar e inovação que seu colaborador precisa

      A Conexa Saúde é uma solução completa para a saúde digital da sua empresa, que mostra que bem-estar corporativo pode ser acessível e estratégico. Fale com a gente!