Entenda o que a Terapia Cognitivo-Comportamental pode fazer por você

Quando alguém discute com você, como você reage? Algumas pessoas reagem devolvendo à mesma altura, outras ficam caladas e outras apenas vão embora. A verdade é que os comportamentos não são determinados pelos acontecimentos, mas sim, pelo modo como são interpretados pela pessoa. Isso explica os diferentes tipos de reações frente a uma mesma situação.

Logo, um pensamento distorcido sobre um acontecimento, também influência a emoção e o comportamento. Por exemplo: uma entrevista de emprego mal sucedida, pode trazer a tona sentimentos de rejeição e fracasso, fazendo com que a pessoa desista definitivamente de buscar um novo emprego. Do contrário, outras pessoas lidam com essa frustração como se fosse apenas uma das muitas oportunidades que ainda estão por vir.

Desse modo, os comportamentos tem relação com o registro das experiências passadas, influências culturais e de criação. Vale lembrar que não existe certo ou errado, apenas modos diferentes de entender e reagir frente ao mundo. Apesar disso, sabe-se que alguns comportamentos podem trazer diversos prejuízos, como o exemplo citado acima, da desistência de procurar emprego.

Logo, a Terapia Cognitivo-Comportamental serve para reconhecer esses padrões disfuncionais que impedem o crescimento pessoal. Através da compreensão do funcionamento do paciente, mapeando sua cognição (emoção, pensamento, comportamento) e suas crenças que tem sobre o mundo.

Por isso, é conhecida como uma terapia focada na resolução de problemas. Ela formula um planejamento terapêutico e tem metas definidas pelo próprio paciente, juntamente com o profissional. Visa proporcionar mudança no estilo de vida, nos padrões de pensamento e comportamento. E também, desenvolver soluções objetivas para cada dificuldade manifestada.

Quando procurar por ajuda profissional?

Para diferenciar um comportamento disfuncional/não saudável de um funcional/saudável, basta observar suas reações frente a uma situação. Quando se é tomado por fortes emoções, choro excessivo, descontrole físico, irritabilidade, apatia, desmotivação, etc. Estes podem ser indicativos de que experiências passadas (e atuais) não foram elaboradas corretamente. Ainda causando dificuldades pessoais e danos nas relações.

Se torna ainda mais preocupante quando a pessoa: deixa de frequentar eventos sociais; começa a ter faltas frequentes no trabalho e escola; se afasta de amigos e familiares. Esta é a hora de procurar ajuda especializada com urgência!

O papel do terapeuta é auxiliar na identificação dos padrões disfuncionais, ajudar na elaboração das experiências e a desenvolver novas habilidades para lidar com as dificuldades. Com o objetivo de reordenar as emoções, melhorar o autoconhecimento e desenvolver autonomia. E assim, fortalecer o paciente para as adversidades que a vida impõem.

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