Distorção de imagem: entenda o que é e os impactos

Não estar feliz com a própria aparência é uma coisa comum no Brasil. Estamos entre os 10 países mais insatisfeitos com o corpo. Porém, quando uma insatisfação vira distorção de imagem? 

A distorção de imagem acontece quando a forma como enxergamos nosso corpo é diferente de como ele realmente é. 

Mais do que apenas não gostar, na distorção de imagem a pessoa fica obcecada pelos seus “defeitos” a ponto de os distorcer e torná-los muito mais intensos do que realmente são. 

O diagnóstico da distorção de imagem nem sempre é fácil. Isso porque, seus sintomas são facilmente confundidos com características de uma pessoa excessivamente vaidosa. 

Neste texto, você vai descobrir quais os sinais dessa condição, como funciona o diagnóstico e quando é hora de procurar um psicólogo por distorção de imagem. Continue a leitura!

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O que pode causar distorção de imagem?

A causa central da distorção de imagem é a baixa autoestima. Uma pesquisa revelou que no Brasil, quando o assunto é aparência, 43% das pessoas têm a autoestima baixa ou muito baixa. 

Porém, esse sentimento de não estar bem consigo mesmo pode surgir por diversas razões. 

  1.  Comparação excessiva nas redes sociais
  2. Traumas psicológicos relacionados à aparência, como bullying
  3. Transtornos alimentares
  4. Transtorno da Dismorfia Corporal 
  5. Depressão

Com tantas influências, é importante reconhecer os sinais da distorção de imagem e entender seus impactos na vida diária. 

Quais são os sintomas da distorção de imagem?

A distorção de imagem acontece de formas diferentes para cada pessoa. Por isso é importante o diagnóstico com um profissional especialista em saúde mental

Porém, existem alguns sinais que podem nos ajudar a entender se pode ser ou não distorção de imagem.

Imagine o seguinte: 

Nas festas de fim de ano você relaxou na alimentação e comeu tudo o que tinha vontade. Na primeira semana de janeiro, se sentiu mais inchado do que o normal. 

1. Para uma pessoa com uma boa saúde mental e boa autoestima, o inchaço não passaria do que ele é: um inchaço e retenção de líquido. Assim que voltasse a sua dieta e ingerisse mais líquidos, o corpo automaticamente voltaria ao normal. 

2. Já uma pessoa com distorção de imagem se sentiria culpada. O inchaço normal e já esperado se torna muito maior visualmente para ela do que realmente é. A autoestima – que já era baixa – teria o quadro agravado, faria dietas extremamente restritivas e puniria o próprio corpo com exercícios em excesso. 

Na distorção de imagem, há uma tendência visual a exagerar seus próprios defeitos. Embora no exemplo acima falamos de uma pessoa que se enxerga acima do peso, o contrário também pode existir. 

De forma prática, algumas atitudes que podem estar relacionadas com a condição são:

  • Foco excessivo em imperfeições
  • Insatisfação constante com a própria imagem
  • Comparações frequentes com outras pessoas 
  • Evitamento social
  • Busca por mudanças constantes na aparência, como dietas extremas, exercícios exagerados e procedimentos estéticos

Se você se identifica com esse cenário e os sintomas, pode ser a hora de procurar ajuda de um psicólogo.

Na Conexa Saúde, você agenda sua consulta online em poucos minutos e é atendido logo em seguida. São diversos profissionais disponíveis na plataforma. Você escolhe o que mais faz sentido para você. 

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Quais os impactos associados à distorção de imagem?

A distorção de imagem afeta profundamente a vida de uma pessoa. Além de já estar relacionada a um padrão de comportamento de baixa autoestima, no dia a dia a condição traz impactos para a rotina prática. 

  • Baixa autoestima e insegurança
  • Isolamento social e afastamento de relacionamentos pessoais e profissionais
  • Tendência a transtornos alimentares, como anorexia e bulimia
  • Ansiedade e depressão
  • Comportamentos compulsivos com relação à imagem, como realizar muitos procedimentos estéticos, exagerar nos filtros em fotos ou exercícios em excesso – o que pode gerar até mesmo problemas físicos

Em casos de distorção de imagem, os procedimentos estéticos se tornam um perigo maior. Como a pessoa se vê de uma forma diferente da qual realmente é, ela pode tomar decisões no presente que se arrependerá no futuro. 

Se muitas que não têm transtorno de imagem se arrependem e fazem a reversão de procedimentos estéticos para voltar ao natural, em casos de distorção a chance de isso acontecer é muito maior. 

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Como é feito o diagnóstico de distorção de imagem?

O diagnóstico da distorção de imagem é feito por um profissional de saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras. Ele se baseia em uma avaliação clínica, onde o especialista analisa os pensamentos, crenças, emoções e comportamentos do paciente em relação à própria aparência.

Durante a consulta, o profissional faz perguntas para entender como a pessoa se enxerga, quais são seus níveis de insatisfação e como isso impacta sua rotina. 

Em alguns casos, também podem ser aplicados questionários ou escalas psicológicas para medir a intensidade da distorção de imagem. Se houver sinais de transtornos associados, como Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) ou transtornos alimentares, o especialista pode aprofundar a investigação e indicar o tratamento mais adequado.

Tratamentos para distorção de imagem

O tratamento para a distorção de imagem varia de acordo com a gravidade do caso e as necessidades de cada pessoa. 

No geral, o acompanhamento psicológico é a forma mais recomendada para tratar a distorção de imagem. 

Porém, além da terapia, o tratamento também pode incluir uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida.

Acompanhamento psicológico e psiquiátrico

A terapia é um dos principais caminhos para tratar a distorção de imagem. O apoio de um psicólogo ou psiquiatra pode ser fundamental para lidar com os impactos emocionais e as causas que originaram a condição, como ansiedade, depressão e baixa autoestima.

Uso de medicamentos

Em casos mais graves, especialmente quando a pessoa tem sintomas de ansiedade ou depressão, o psiquiatra pode recomendar o uso de medicamentos, como antidepressivos ou ansiolíticos.

No entanto, o uso de medicação deve sempre ser feito sob orientação médica.

Quando procurar ajuda psicológica?

Se suas crenças sobre aparência geram impactos no seu dia a dia, como deixar de encontrar amigos porque não se sente bonito o suficiente ou se as dietas excessivamente restritivas fazem parte do seu dia a dia, é hora de procurar ajuda de um profissional. 

Alguns sinais de alerta para buscar apoio emocional:

  • Preocupação excessiva com a aparência, que toma grande parte do dia
  • Evitar espelhos ou, ao contrário, passar muito tempo se analisando
  • Estar sempre  insatisfeito com a própria imagem, mesmo quando outras pessoas dizem o contrário
  • Evitar sair de casa por vergonha da aparência
  • Recorrer a dietas extremas constantemente

Se você se sente assim, buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra é fundamental. 

Na Conexa Saúde, você agenda sua consulta em poucos minutos e consegue fazer o acompanhamento terapêutico com todos os benefícios da telemedicina. No conforto da sua casa. 

Um corpo são só é possível em uma mente sã. Cuidar da saúde mental é cuidar do corpo e da vida. Agenda ainda hoje sua consulta. 

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