Disidrose: tudo que você precisa saber!

A disidrose é uma doença de pele que causa o aparecimento de pequenas bolhas, normalmente nas mãos e nos pés. Geralmente ela surge de forma cíclica. Ou seja, há momentos de melhora e piora nos pacientes. 

Além de coceira, essas bolhas inflamam e geram até dor. Quando rompem, a pele fica seca e rachada, por isso, além do desconforto físico, muitos pacientes relatam problemas com a autoestima quando a disidrose piora. Porém, é importante ressaltar, a disidrose não é contagiosa.  

Embora seja mais comum nas palmas das mãos, dedos e nas plantas dos pés, a doença também pode afetar outras áreas. 

No texto abaixo, vamos entender porque a disidrose surge, quais os sintomas, como tratar e prevenir o problema. É só continuar a leitura!

Quais são os sintomas da disidrose?

O indício de disidrose começa com a formação de pequenas bolhas cheias de líquido nas mãos, pés ou dedos. As áreas mais afetadas são aquelas que ficam mais expostas ao atrito.

Junto com as bolhas, outros sintomas surgem:

  • Coceira intensa na pele
  • Sensação de queimação
  • Dor leve a moderada
  • Ressecamento da pele
  • Vermelhidão e inflamação

Eles variam de pessoa para pessoa. Ou seja, em alguns a coceira pode ser mais ou menos intensa e por aí vai. 

Em geral, os sintomas duram de dias a semanas. Com o tratamento logo no início, em alguns dias já é possível observar a melhora do quadro..

Quais são as causas da disidrose?

Ainda não existe uma causa específica para a disidrose. A inflamação, na verdade, surge por diferentes fatores. Em algumas vezes, a causa pode não ser aparente, o que dificulta o tratamento e leva a uma piora recorrente. 

No entanto, alguns fatores conhecidos incluem:

  • Alergias a produtos como detergentes, cosméticos, metais 
  • Estresse emocional e ansiedade
  • Ambientes quentes e úmidos 
  • Genética
  • Infecções de pele
  • Alterações hormonais, como durante a gravidez ou o ciclo menstrual
  • Dermatite atópica
  • Rinite alérgica

A doença pode ser desencadeada por um ou a combinação de mais fatores. Entendê-las é indispensável para o tratamento, já que o cuidado com a disidrose é  mais eficaz quando as causas subjacentes são identificadas e evitadas. 

Quais são os tipos de disidrose?

A disidrose pode se manifestar de maneiras diferentes, dependendo das causas e da área do corpo. Abaixo, separamos os principais tipos da doença. 

Disidrose na mão

A disidrose na mão é o tipo mais frequente de disidrose e pode aparecer dos punhos aos dedos. 

As bolhas que surgem são pequenas, redondas e cheias de líquido. Elas causam coceira intensa, ardência e dor, dependendo do caso. 

Muitas vezes, as bolhas se rompem e deixam a pele seca e vulnerável à infecções. Além do desconforto pela doença em si, a disidrose nas mãos prejudicam os pacientes nas tarefas diárias, como segurar objetos ou escrever, por exemplo.

Disidrose no pé

Já neste tipo, as bolhas surgem principalmente nas solas e nas laterais dos pés. Assim como nas mãos, a pessoa pode sentir coceira na pele e dor. Usar tênis e outros calçados fechados pode prejudicar o quadro, já que a transpiração excessiva agrava ainda mais a condição.

O diagnóstico por um profissional nesse caso é importante, porque é comum que a disidrose nos pés seja confundida com outras condições, como micose ou alergias.

Disidrose emocional

A disidrose emocional é uma forma de disidrose que pode ser desencadeada ou piorada por fatores emocionais, como estresse e ansiedade. 

Em momentos de tensão, a condição tende a se agravar. Embora as bolhas possam surgir em qualquer parte do corpo, elas são mais comuns nas mãos e nos pés. 

Períodos de pressão no trabalho, mudanças sérias na vida, términos de relacionamento, luto e outros períodos que afetam nossa saúde mental ajudam na piora do quadro. 

Disidrose infantil

Embora seja mais rara em crianças, a disidrose também pode acontecer na infância. Os sintomas são semelhantes aos de adultos.

A disidrose infantil geralmente se resolve com o tempo, mas, principalmente se tratando de crianças, a avaliação médica é essencial para garantir o diagnóstico e tratamento adequado.


Se você se identificou com esses sintomas, é importante procurar ajuda médica. Ter um diagnóstico correto permite fazer o tratamento adequado e a melhora dos sintomas. 

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Como tratar a disidrose?

O tratamento da disidrose envolve os seguintes passos:

  1. Identificar a causa
  2. Aliviar os sintomas
  3. Controlar as crises
  4. Evitar os gatilhos já conhecidos que desencadeiam o problema

O tratamento da disidrose varia dependendo da gravidade dos sintomas e da frequência das crises. Para amenizar os sintomas, os médicos recomendam: . 

  • Hidratação e cuidados com a pele
  • Medicamentos tópicos prescritos por dermatologistas para reduzir a inflamação e evitar coceiras
  • Antibióticos em casos de infecção 

Como diagnosticar a disidrose?

O diagnóstico da disidrose é feito com base no histórico médico do paciente e na avaliação da derme. 

Na consulta, o dermatologista investiga os sintomas e as causas que podem estar desencadeando a condição, como o estresse ou o contato com produtos irritantes.

Em casos mais raros, o médico pode recomendar testes adicionais para confirmar a disidrose ou excluir outras condições que podem ter sintomas semelhantes, como eczema, psoríase ou infecções. Nesses casos, o dermatologista pode solicitar uma biópsia de pele e exames de sangue.

Dicas para conviver com a disidrose

Não é fácil conviver com a disidrose. Lidar com os sintomas físicos e emocionais que a doença traz pode ser desafiador. 

Porém, existem algumas práticas e cuidados que podem ajudar você a lidar com a condição. Aqui estão algumas dicas para lidar melhor com a disidrose:

  1. Evite gatilhos que você sabe que irritam a pele. Em caso de  estresse, técnicas de relaxamento, como meditação ou yoga ajudam a reduzir a tensão.
  2. Mantenha a pele hidratada é fundamental, pois isso ajuda a aliviar a secura e a coceira, que podem piorar os sintomas.
  3. Lave as mãos e os pés com água morna e um sabonete suave, sem fragrância. Evite esfregar a pele com força.
  4. Use roupas de algodão, evite meias apertadas e sapatos que não deixam os pés respirarem. 
  5. Evite coçar as áreas afetadas, porque pode piorar a inflamação e até levar a infecções.
  6. Evite exposições prolongadas ao calor e à umidade.

Mesmo com cuidados diários, o acompanhamento médico é fundamental. O dermatologista pode recomendar tratamentos tópicos, como cremes com corticosteróides, ou até tratamentos mais específicos.

Aproveite todos os benefícios da telemedicina e coloque sua saúde em primeiro lugar. 


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