O que é disfunção erétil e quais os impactos na saúde

A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de atingir ou manter uma ereção adequada para possibilitar uma relação sexual satisfatória. Embora seja uma condição cercada de estigma, ela é muito comum e costuma afetar homens de todas as idades.

Segundo uma pesquisa realizada em 2021 pelo Datafolha a pedido da startup Omens, no Brasil, 38% dos homens enfrentaram algum grau de disfunção erétil nos últimos dois anos​.

Por isso, entender o que é disfunção erétil, as causas e os tratamentos disponíveis permite ao indivíduo buscar ajuda médica quando essa condição se torna persistente ou impacta diretamente em sua qualidade de vida e nas relações. 

Leia o nosso artigo e desmistifique tudo o que envolve a disfunção erétil. Vem com a gente!

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Quais são as causas frequentes da disfunção erétil?

Diversos fatores podem favorecer a disfunção erétil, como mudanças no metabolismo, problemas cardiovasculares, condições neurológicas, desequilíbrios hormonais, uso de determinados medicamentos ou substâncias, doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de certas cirurgias.

Além disso, essa condição também pode aparecer em razão de aspectos psicológicos, como depressão, ansiedade, distimia e até mesmo o receio momentâneo em não conseguir ter uma ereção satisfatória em uma relação sexual. 

Hábitos de vida inadequados, como uso excessivo de álcool e tabagismo também podem desencadear a disfunção erétil, já que essas substâncias podem danificar os vasos sanguíneos, restringindo o fluxo necessário para a ereção. 

Como é feito o tratamento para a disfunção erétil?

O tratamento para a disfunção erétil pode envolver as mais diferentes abordagens médicas conforme a causa subjacente.

Dependendo do caso, pode ser necessário o uso de medicamentos orais, como inibidores da PDE5, que melhoram a função erétil, além de injeções penianas que são aplicadas diretamente no pênis antes da relação sexual.

Em casos mais graves, é possível utilizar ainda próteses penianas que podem ser implementadas, possibilitando ereções sem comprometer a capacidade de manter relações sexuais. 

Além dessas abordagens, o tratamento para disfunção erétil inclui ainda mudanças no estilo de vida com a realização de atividades físicas regulares, perda de peso, suspensão de uso de cigarro e diminuição do consumo de álcool, por exemplo. 

Em pacientes que têm como causa subjacente questões psicológicas ou emocionais, a terapia também pode ser indicada para tratar condições, como depressão, ansiedade ou baixa autoestima

Nos casos de indivíduos que apresentam disfunção erétil, o ideal é sempre tratar a causa subjacente para aumentar as chances de recuperação e sucesso no tratamento. 

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Quais os impactos da disfunção erétil na vida da pessoa?

A disfunção erétil é uma condição que pode gerar muitos impactos na vida do indivíduo e em suas relações afetivas, além de influenciar o bem-estar físico e mental. 

No que se refere aos relacionamentos, a incapacidade de conseguir e manter uma ereção pode provocar uma grande frustração, tensão e insegurança entre os parceiros, o que pode resultar ainda em problemas na comunicação ou até em separação.

Dessa maneira, a disfunção erétil pode comprometer de maneira significativa a autoestima do indivíduo, resultando em isolamento social, afetando tanto o bem-estar emocional quanto físico.

Existem fatores de risco para a disfunção erétil?

Há muitos fatores de risco para a disfunção erétil, além da idade avançada, que é uma das causas mais significativas. 

Como mencionamos, há outros aspectos que impactam diretamente a saúde masculina, como condições médicas, que incluem diabetes, obesidade e hipertensão, além de questões emocionais, como ansiedade e depressão. 

O consumo de álcool em excesso também é um dos fatores mais relevantes, já que pode comprometer a ereção, devido sua ação depressora do sistema nervoso central, assim como o tabagismo, que causa danos nas artérias e compromete o fluxo sanguíneo.

Somado a isso, a utilização de anabolizantes também é um fator de risco, já que essas substâncias comprometem a produção natural de testosterona, afetando de maneira significativa a função sexual.

Outras doenças, como Alzheimer e Parkinson, também afetam diretamente a ereção, já que essas condições comprometem o sistema nervoso central. 

Sem contar que alguns procedimentos cirúrgicos, como retirada da próstata ou radioterapia na região pélvica, podem causar danos permanentes ou temporários, desencadeando a disfunção erétil. 

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Quem é mais impactado por este problema?

Homens com idade avançada são os indivíduos mais impactados pela disfunção erétil em razão da redução natural dos níveis de testosterona no organismo, da diminuição da elasticidade dos vasos sanguíneos e da possibilidade do desenvolvimento de doenças crônicas. 

Uma pesquisa realizada pelo King 's College de Londres indicou que a prevalência dessa condição varia de 3% a 76,5%, com um aumento considerável com o envelhecimento. Contudo, o estudo revelou que homens mais jovens também apresentam essa disfunção erétil em diferentes faixas etárias.

Como mencionamos, a disfunção erétil também está relacionada às doenças cardiovasculares, conforme dados da pesquisa realizada pelos pesquisadores de Londres. 

No Brasil, há pesquisas que revelam também essa condição entre os homens. Segundo o Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro, de 2.835 homens mapeados,  46,2% apresentaram uma queixa associada a dificuldades de ereção. 

Quando consultar um médico para investigar o problema?

Um médico deve ser consultado sempre que a disfunção erétil for persistente e o indivíduo apresentar dificuldade para realização de uma relação sexual saudável. 

É recomendável a busca por um profissional se essa condição se repetir por mais de três meses ou se a pessoa apresentar uma perda gradual da capacidade de ereção, que pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes que precisam de avaliação e tratamento.

Procurar ajuda médica o quanto antes contribui para um diagnóstico precoce, evita complicações futuras e aumenta as chances de sucesso no tratamento. 

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Existem formas de prevenção da disfunção erétil?

Sim. Há muitas maneiras de prevenir a disfunção erétil, garantindo uma vida sexual muito mais satisfatória. Entre as medidas preventivas estão as seguintes:

  • Atividade física regular: os exercícios são importantes para aprimorar a circulação sanguínea e a saúde do coração. Além disso, ela contribui para a manutenção do peso, evitando a obesidade, que pode comprometer a função erétil. 
  • Alimentação saudável: a  dieta balanceada ajuda a manter a saúde cardiovascular, importantíssimo para a função erétil. Sendo assim, adote um cardápio rico em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
  • Controle do consumo de álcool e o tabagismo: essas substâncias podem comprometer a circulação sanguínea e também a saúde dos vasos, favorecendo o risco de disfunção erétil.
  • Controle de condições médicas crônicas: pessoas que apresentam diabetes, hipertensão e colesterol alto devem fazer o monitoramento dessas condições, pois elas podem prejudicar a função erétil. Por isso, mantenha o uso dos medicamentos indicados e faça consultas regulares ao seu médico.
  • Diminuição do estresse: essas condições podem desencadear episódios de disfunção erétil. Por isso, se possível, adote práticas como meditação, exercícios de relaxamento e busque ajuda de um psicólogo. 

Essas práticas podem melhorar a saúde geral do indivíduo e diminuir as chances de apresentar disfunção erétil, promovendo uma melhor qualidade de vida sexual e física.

Se você apresenta essas condições, conte com o apoio da Conexa Saúde, uma plataforma de saúde digital, que oferece consultas regulares, monitoramento remoto dos sintomas, além do acesso a especialistas sem a necessidade de deslocamento, garantindo ainda maior discrição. 

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Quando necessário, ele também pode encaminhar o paciente para uma consulta presencial.

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Créditos da imagem: diephosi em iStock


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