Claustrofobia: o que é, causas, sintomas e como tratar

A claustrofobia é uma fobia específica caracterizada pelo medo intenso de espaços fechados ou ambientes com sensação de confinamento. 

Claustrofóbicos tendem a sentir muita ansiedade em locais pequenos, como elevadores, trens lotados ou até mesmo em salas fechadas.

De modo geral, ninguém gosta de ficar confinado. Porém, pessoas claustrofóbicas não apenas ficam desconfortáveis, mas também sentem respostas físicas e emocionais quando estão nessa situação.

A origem dos sintomas da claustrofobia varia de pessoa para pessoa. Por isso, é importante entender as possíveis causas, sinais e formas de tratamento que podem ajudar a lidar melhor com essa fobia. 

Para saber tudo isso e se é necessário procurar ajuda de um profissional especialista para claustrofobia, é só continuar a leitura!

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Quais são os sintomas da claustrofobia?

Os sintomas da claustrofobia podem variar em intensidade e de pessoa para pessoa. Mas, no geral, giram em torno de reações físicas e emocionais muito intensas. Assim como outros tipos de fobia, o principal sintoma é o medo muito forte e – em quase todos os casos – irracional.

Quando está em crise, em um local fechado, esses são os principais sintomas que pessoas claustrofóbicas sentem:

  • Falta de ar
  • Batimentos cardíacos acelerados
  • Suor em excesso
  • Tremores
  • Formigamento nas mãos
  • Hiperventilação
  • Pressão no peito
  • Sensação de fraqueza
  • Tontura 
  • Sensação de desmaio
  • Náuseas e enjoos
  • Sensação de perigo iminente e necessidade urgente de sair do local em que se está
  • Medo excessivo de “ficar preso”

De modo geral, os sintomas são característicos de uma crise de ansiedade. 

Esses sintomas podem acontecer assim que a pessoa entra em um espaço, como também  mais tardiamente. Surgem após o paciente começar a pensar sobre o local e situação de possível confinamento. 

Quais fatores podem desencadear os sintomas?

As causas do aparecimento dos sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Ou seja, enquanto algumas pessoas podem ter crises em salas fechadas, por exemplo, outras não. 

Entender os gatilhos é importante para que o paciente saiba identificar situações que tendem a acionar os sintomas e, assim, evitá-las se possível ou se preparar emocionalmente para esses ambientes.

Os principais cenários que podem acionar sintomas de claustrofobia são:

  • Elevadores
  • Aviões ou outros meios de transporte fechados
  • Túneis ou corredores estreitos
  • Banheiros pequenos ou sem janelas
  • Multidões ou locais com muitas pessoas e pouca mobilidade
  • Salas sem janelas ou com pouca ventilação
  • Equipamentos médicos como tomógrafos, que o paciente precisa ficar imóvel em um espaços muito pequeno

Mesmo que pareça comum estar nesses ambientes para pessoas que não têm a condição, lidar com esses espaços geralmente é um desafio muito grande para claustrofóbicos.

Se você sente sintomas de claustrofobia em espaços como esses, a ajuda de um profissional de saúde mental pode fazer toda a diferença na sua qualidade de vida. 

Um psicólogo oferece ferramentas e metodologias para que pessoas com esse problema possam lidar com situações de crise. 

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Quais são as possíveis causas da claustrofobia?

O aparecimento da claustrofobia se dá por diferentes razões. Mas, em geral, acontece em decorrência de experiências pessoais, fatores genéticos e até mesmo predisposições biológicas

As causas mais comuns da claustrofobia são:

1. Traumas 

Passar por situações traumáticas em determinados espaços é uma das razões mais comuns do aparecimento da claustrofobia. Ficar preso no elevador, ou ter uma experiência ruim em algum espaço em que a pessoa se sentiu confinada, pode levar ao desenvolvimento da fobia.

2. Ambiente familiar e aprendizado

A influência do ambiente em que a pessoa cresceu também pode ter um papel importante na origem da fobia.

Por exemplo, crianças que vivem com adultos que ficam muito ansiosos por estarem em locais fechados podem desenvolver o problema como reflexo de um aprendizado. 

3. Genética

Existe também uma predisposição genética que pode influenciar o desenvolvimento de fobias. Pessoas que têm transtornos de ansiedade na família têm mais chances de desenvolver claustrofobia.

Essa predisposição genética pode acontecer pelo conhecido viés atencional para ameaças. Ele é caracterizado pela atenção mais aguçada a possíveis estímulos de perigos.

Em outras palavras, pessoas com esse viés tendem a ficar mais em alerta a situações de riscos. Psicólogos afirmam que esse viés surgiu historicamente para garantir a nossa sobrevivência.

No passado, pessoas mais atentas a esses perigos, sobreviviam mais. Hoje, porém, pessoas com o viés atencional são mais suscetíveis não só à prevenção saudável, mas também a um medo irracional. As fobias. 

Claustrofobia ou síndrome do pânico?

As crises que pessoas claustrofóbicas sentem são frequentemente confundidas com crises de pânico. 

No entanto, embora os sintomas sejam parecidos, as condições se diferem, principalmente, nos gatilhos que acionam as crises. 

De modo geral, enquanto a claustrofobia está relacionada ao medo irracional de espaços que despertam a sensação de confinamento, a síndrome do pânico acontece de forma inesperada – independentemente do espaço em que se está.

Assim, mesmo que os dois problemas sejam derivados de transtornos de ansiedade, a claustrofobia e a síndrome do pânico acontecem por razões diferentes. 

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Como é feito o diagnóstico da claustrofobia?

O diagnóstico da claustrofobia é feito por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, que avaliam o histórico clínico, os sintomas e as situações que desencadeiam o medo. 

Durante a consulta, o especialista investiga questões como: intensidade e a incidência do medo, a frequência das crises, em quais locais ocorrem, quais sintomas são comuns e se existem comportamentos de evitação – ou seja, se o paciente evita ambientes fechados. 

Muitas vezes, a claustrofobia pode ser confundida com outros transtornos de ansiedade, e, por isso, é crucial a avaliação de um profissional para o diagnóstico correto. 

Por se valer essencialmente da investigação dos sintomas de forma verbal, o diagnóstico da claustrofobia pode ser feito via consulta online. Por ela, o profissional avalia as queixas do paciente, determina o diagnóstico e indica o tratamento.

Como tratar a claustrofobia?

O tratamento da claustrofobia envolve diferentes abordagens terapêuticas e médicas voltadas para ajudar o paciente a reduzir os sintomas. Em geral, os tratamentos mais indicados se valem de terapias e ou uso de medicamentos. 

A psicoterapia é amplamente utilizada para tratar não só a claustrofobia, como também outros tipos de transtornos de ansiedade. Por meio dela, o paciente consegue apoio psicológico que fornece técnicas e metodologias para lidar com situações onde a sensação de confinamento acontece.

Além de fornecer essas estratégias, as consultas também investigam as causas do problema e tratam a condição diretamente da raiz. Assim, o paciente consegue não só lidar com as crises quando elas aparecem, como também diminuir a incidência do problema. 

Dependendo da intensidade dos sintomas e da resposta do paciente à terapia, o uso de medicamentos também pode ser indicado para controlar os sintomas de ansiedade que a claustrofobia causa. 

Estes medicamentos incluem ansiolíticos ou antidepressivos, mas devem sempre ser usados sob a orientação e acompanhamento de um profissional de saúde.

É importante salientar que o acompanhamento com um profissional de saúde é fundamental para um tratamento adequado e seguro. 

Caso você sofra de claustrofobia, a Conexa Saúde oferece uma variedade de profissionais de saúde mental que podem ajudar você a superar o problema.

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Como conviver com a claustrofobia?

Conviver com a claustrofobia pode ser difícil, mas algumas práticas e estratégias ajudam a lidar com os sintomas no dia a dia e reduzir o impacto desse medo. 

Além do tratamento prescrito por um profissional da área, existem algumas práticas que você pode adotar que ajudam a minimizar o problema. 

Pratique técnicas de respiração

Respirar de forma lenta e profunda é uma maneira eficaz de acalmar a mente e o corpo durante uma crise de ansiedade ou medo. A respiração lenta e controlada tem o poder de indicar ao corpo que não há uma situação de perigo iminente, o que diminui a hiperventilação e ajuda a reduzir a sensação de pânico.

Faça exercícios de relaxamento

Práticas como yoga e meditação ajudam a manter a ansiedade sob controle e a promover um estado de calma. Atualmente, esse tipo de prática pode ser feito tanto de forma presencial, como online. 

Existem diversos aplicativos e conteúdos na internet que ensinam técnicas de relaxamento e ajudam o paciente a fazer uma meditação guiada. 

Enfrente situações desafiadoras gradualmente

O principal objetivo do tratamento para a claustrofobia é oferecer uma melhor qualidade de vida ao paciente de forma que ele possa voltar a frequentar todos os lugares sem se sentir desconfortável. 

Isso só é possível com uma exposição gradual a locais que causam desconforto. Isso ajuda a  desensibilizar o medo. Começar com ambientes menos desafiadores e, com o tempo, ir aumentando o nível de exposição é uma estratégia que ajuda muitas pessoas. É como ir “molhando o pé aos poucos”.


Apesar dessas técnicas, a melhor forma de lidar com a claustrofobia é com a ajuda de um profissional de saúde mental. Com ele, você entende as causas, gatilhos e qual o melhor tratamento para a sua condição.

Na Conexa Saúde, você agenda consulta com um especialista com alguns cliques e aproveita o melhor dos benefícios da telemedicina: a possibilidade de tratar a claustrofobia do conforto da sua casa. 

Principalmente se tratando de um transtorno de ansiedade onde o ambiente rege o aparecimento dos sintomas, realizar as consultas de casa é uma ótima forma de se sentir confortável com o tratamento. 

Se a claustrofobia afeta seu dia a dia, agende agora mesmo uma consulta com um profissional  e encontre apoio e orientação para viver melhor e com uma saúde mental com mais equilíbrio.

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