Nós, do blog da Conexa Saúde, sempre abordamos soluções para promover o bem-estar corporativo. Vemos este assunto como de enorme relevância por acreditarmos que um ambiente positivo nas empresas gera colaboradores mais mentalmente saudáveis e por consequência, resultados melhores.
Produzimos dezenas de artigos com dicas e propostas de como atingir este objetivo. Mesmo assim, entendemos que para muitos, os números sempre falam mais alto. E é com vocês que falaremos neste texto.
Existe uma fórmula que pode ser aplicada aos programas de bem-estar corporativo para avaliar sua eficácia: o cálculo de ROI. Para saber o que é e como o fazer, continue lendo.
O que é o cálculo de ROI?
ROI é uma sigla em inglês para ‘return of investments‘ – em tradução livre para o português, retorno de investimentos.
Portanto, este cálculo visa a identificação e análise dos retornos financeiros em investimentos. Ele é um dos principais indicativos econômicos no mundo dos negócios.
O cálculo de ROI pode – e deve – ser usado como parâmetro para ter o controle sob qualquer espécie de investimento. Seja literalmente a aquisição de um novo título para a carteira de investimentos ou a aquisição de novo material e uma campanha publicitária, por exemplo.
A fórmula serve para qualquer ação em que se põe capital esperando retorno. Dessa forma, é possível verificar se os rendimentos estão de acordo com o previsto, e assim, pensar se aquele investimento está sendo bem sucedido ou não.
Com o ROI, você também terá acesso à curva de resposta dos investimentos, seus planejamentos de metas futuras serão facilitados, entre outras análises.
Como calcular o ROI?
Agora que você já sabe a teoria do porque o ROI é tão importante, vamos à prática. O cálculo é bem simples. A fórmula é:
ROI = (Ganho obtido – Investimento)
____________________________
Investimento
Primeiro, subtraia o ganho obtido (com aquele investimento) pelo valor total que foi investido. Em seguida, divida o resultado da subtração pelo valor total que foi investido.
Veja um exemplo da fórmula aplicada: Suponhamos que foi feito um investimento de R$40.000 e o rendimento é de R$200.000. Logo:
ROI = (200.000 – 40.000)
__________________
40.000
ROI = 160.000
___________
40.000
ROI = 4
Ou seja, o retorno sobre o investimento (ROI) foi de quatro vezes em relação ao valor investido. Como a linguagem do ROI é em porcentagem, o resultado ”4” do cálculo na verdade é de 400%.
Este é um resultado positivo, o que significa que o investimento resultou em lucro. Mas quando os custos superam o retorno, é evidente que o ROI será negativo. O intervalo esperado de um ROI será algo entre -100% até infinito.
O contexto do ROI
Seria lindo se todo ROI fosse positivo, com 400% de lucro. Mas sabe-se que nem sempre esta é a verdade na prática.
O ROI precisa ser analisado dentro de um contexto. O resultado dependerá do mercado, do objetivo, da natureza do investimento, entre outros.
Usemos o exemplo de uma carteira de investimentos. Você pode ter títulos do Tesouro Direto, que geram uma margem conservadora de lucro, e ações, que são mais voláteis. Para cada um destes investimentos, há um contexto e expectativas diferentes.
ROI para programas de bem-estar corporativo
Ao falar de programas de bem-estar corporativo como investimentos, não é diferente. Estas são ações de comunicação interna, com resultados indiretos e de longo prazo.
Portanto, é claro que o resultado do cálculo de ROI não será tão expressivo e rápido como o de uma ação de marketing de âmbito nacional, por exemplo.
Pense no investimento no bem-estar da empresa como o da educação dos seus filhos. Você fez questão de os matricular nas melhores escolhas e cursos de línguas desde pequeninos para eles serem pessoas e profissionais mais ricos no futuro. E convenhamos que este futuro demora mais de uma década, ao considerar desde o jardim da infância até a universidade.
Conclui-se, portanto, que o cálculo de ROI é um medidor essencial e que deve ser aplicado em programas de bem-estar corporativo. Entretanto, é preciso alinhar as expectativas e entender que este é um investimento que deve ser vitalício.
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Texto: Manoela Caldas.