A pandemia do novo coronavírus trouxe grandes mudanças nas clínicas e hospitais de todo o mundo. O atendimento médico dos pacientes com sintomas e suspeitas da doença passou a ser prioridade nos estabelecimentos, principalmente nos prontos-socorros públicos e privados das grandes e médias cidades.
Dessa forma, as instituições tiveram que se adequar a uma nova rotina. Ao mesmo tempo que os pacientes com Covid-19 recebem atenção especial, é preciso conciliar com outros atendimentos, como no caso das demais emergências médicas.
Neste cenário, a telemedicina ganhou destaque especial, uma vez que tem viabilizado as consultas a distância. Neste artigo, mostramos como tem sido o atendimento médico na pandemia e o papel da tecnologia. Acompanhe!
As recomendações da OMS para o atendimento médico
Em virtude do alto risco de contágio por maior exposição ao coronavírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda algumas medidas de segurança para os profissionais de saúde. Além das medidas de distanciamento social indicadas para toda a população, a circulação em clínicas e hospitais deve ser reduzida.
Assim, muitas das consultas básicas que antes aconteciam nos prontos-socorros passaram a ser direcionados para postos de saúde ou outras instituições menores. O ideal é que as pessoas procurem um atendimento médico presencial apenas quando estritamente necessário.
De todo modo, os hospitais e clínicas precisaram se adaptar, adotando medidas como a higienização mais frequente das mãos e o uso de roupas e equipamentos de proteção individual (EPIs). Da mesma forma, os ambientes têm passado por limpezas mais constantes com o uso de desinfetantes.
A telemedicina como alternativa na pandemia
Uma boa alternativa para o atendimento médico preventivo e não emergencial tem sido o uso da telemedicina. As tecnologias digitais possibilitam o atendimento primário, com uma conversa entre o profissional e o paciente por meio de uma videochamada.
Essa forma de atendimento vem sendo discutida há anos, mas só foi permitida em caráter excepcional pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) durante a pandemia do coronavírus. A Portaria nº 467 de 23 de março de 2020 traz uma série de limitações a essa prática, permitindo apenas nas situações de:
- telediagnóstico: a avaliação dos sintomas clínicos de um paciente;
- teleorientação: para que os médicos possam conversar com os pacientes com suspeita de coronavírus ou outros sintomas em isolamento;
- telemonitoramento: com o acompanhamento do estado de saúde do paciente depois da primeira consulta;
- teleinterconsulta: na qual os médicos podem trocar informações e opiniões entre si.
Como adotar a telemedicina na prática
A telemedicina pode ser adotada de diferentes formas. Afinal, ela se refere a um conjunto de tecnologias digitais, que permite a conexão e a troca de informações entre as pessoas. Assim, uma clínica ou hospital pode disponibilizar diversos canais de comunicação com os pacientes.
Soluções mais completas são as plataformas de telemedicina, que agregam várias funções em um mesmo ambiente. Além de viabilizar a consulta com os pacientes, elas permitem o compartilhamento de arquivos, como resultados de exames e prontuário eletrônico. Dessa forma, os pacientes em isolamento não precisam se deslocar até os hospitais e clínicas para receber um atendimento básico e monitorar o estado de saúde.
Ainda que esteja funcionando apenas em caráter emergencial, é notável o quanto a telemedicina pode impactar o atendimento médico, facilitando o acesso à saúde. Portanto, é bem provável que este seja um passo importante para que ela ganhe cada vez mais espaço e conquiste mais adeptos.
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