[tie_index]A diferença entre ansiedade e medo[/tie_index]
A diferença entre ansiedade e medo
A ansiedade é inerente ao homem, já o medo é periférico e circunstancial, específico de alguma situação.
A Ansiedade e a liberdade estão entrelaçadas, pois implicam em liberdade de escolhas, de mudanças, de tomadas de decisões.
[tie_index]A ansiedade na adolescência[/tie_index]
A ansiedade na adolescência
É muito comum observar esta liberdade de escolhas em jovens adolescentes, que precisam decidir qual o melhor curso, que carreira seguir, se acatam ou não os conselhos de amigos e familiares, dúvidas, enfim, este é o momento em que eles se questionam sobre esta fase da vida.
Toda mudança gera ansiedade, e não tomar decisões, não ter autonomia, é caminhar para uma vida vazia de sentido, a qual pode gerar sofrimento, por não levar a obter desafios, mas caminhar para tornar-se o não-ser.
[tie_index]Todo ganho implica uma perda[/tie_index]
Todo ganho implica uma perda
Na verdade, cada vez que escolhemos alguma coisa importante, cada vez que temos um ganho, escolhemos também uma perda. E é preciso perder algo para arriscar obter novos desafios, ou então fica-se paralisado, fica-se na mesmice.
Existe a ansiedade patológica – onde o sujeito não consegue se mobilizar; por exemplo, pode ficar tão deprimido que não consegue levantar-se da cama pela manhã e resolver suas tarefas diárias.
Tem aquela pessoa tão ansiosa que chega agir de forma impulsiva, acarretando prejuízos em seus relacionamentos diversos, como no trabalho, por exemplo; e tem também o perfil ansioso de sentir mal físico, como palpitações, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, dentre outros.
É comum observarmos isto em jovens que estão estudando e trabalhando ao mesmo tempo, pois estão levando um ritmo de vida mais intenso e às vezes podem se sentir cobrados e pressionados.
A psicoterapia com práticas de relaxamento, técnicas de respiração ou até mesmo atividade física auxiliam muito nesses casos, juntamente com uma alimentação saudável, sono adequado, favorecem em uma maior qualidade de vida, e quando for necessário, pode-se encaminhar também ao psiquiatra.
[tie_index]Depressão e ansiedade na adolescência[/tie_index]
Depressão e ansiedade na adolescência
Em adolescentes, a depressão pode estar relacionada a comportamentos antissociais e na presença de mentiras, pequenos furtos, violência, ruminação, comportamentos de automutilação, drogadição, por exemplo.
Nos atendimentos clínicos junto a pessoas com queixas depressivas é possível detectar um padrão de déficits nas habilidades sociais e diversos problemas no âmbito interpessoal, tanto em jovens como em adultos.
O transtorno depressivo do ponto de vista médico apresenta uma configuração em que são destacadas tais características:
- Alterações de sono,
- Fadiga,
- Perda de apetite ou ganho de peso,
- Dores crônicas.
Na parte cognitiva e emocional, entra a autoestima rebaixada e dificuldades na parte de memória e concentração, assim como tristeza persistente e perda de sentido das atividades antes consideradas prazerosas.
[tie_index]Estejamos atentos aos comportamentos dos adolescentes[/tie_index]
Estejamos atentos aos comportamentos dos adolescentes
É preciso que os pais ou os responsáveis sempre estejam atentos aos comportamentos dos adolescentes, que não sejam negligentes aos cuidados e procurem ajuda, quando necessário, de profissionais da saúde mental, como psicólogos e, dependendo do caso, do psiquiatra.
Os pais precisam receber apoio e orientações, e às vezes, buscar a própria terapia para equilíbrio do contexto familiar.
[tie_index]A intervenção do terapeuta existencial[/tie_index]
A intervenção do terapeuta existencial
Uma das melhores intervenções a serem feitas é escutar o cliente que sofre e se angustia. Pedir naquele momento para que ele seja otimista é ineficaz, mas escutá-lo com atenção, a fim de mobilizá-lo, é o primeiro passo assertivo da terapia existencial.
É importante que o terapeuta estabeleça um acordo com seu cliente, um bom vínculo de confiança, e que não reforce nenhum comportamento de vitimização, porque não favorece nos casos depressivos.
O terapeuta interligado à experiência, com qualidade de presença nos atendimentos psicológicos, jamais poderá desmerecer os efeitos que a medicação poderá proporcionar na parte emocional, cognitiva e biológica do cliente.
Ainda, o psicólogo será um mediador fundamental da experiência do cliente quanto ao uso dessas medicações.