A angústia é uma percepção psicológica que se manifesta pela alteração de humor e o surgimento de outras sensações, que incluem insegurança, ausência de paz interior, culpa, mal-estar e tristeza, podendo causar danos mentais e físicos.
Esse sentimento pode surgir em razão das mais diversas situações, como rejeição, fracasso, perdas, lutos, desemprego, desilusão amorosa, entre outros.
Contudo, a angústia também pode ter relação com condições emocionais, como ansiedade e depressão, por exemplo.
Independentemente das circunstâncias, compreender o que é angústia, quais seus efeitos, como identificá-la e como tratá-la corretamente permite que o indivíduo busque ajuda especializada e tenha uma melhora rápida e significativa.
Leia o nosso artigo e aprenda a lidar com angústia, seja ela vivenciada por você ou por uma pessoa próxima.
Como posso definir a angústia?
A angústia é considerada um estado mental de mal-estar emocional que causa sintomas físicos e psicológicos variados dependendo da pessoa e da situação vivenciada, incluindo preocupação, mal-estar, insegurança e medo.
Ela pode ser originada de uma situação específica, mas também pode ter ligação com outros problemas emocionais, como depressão, ansiedade, solidão, crise existencial e distimia.
Para você compreendê-la na prática, a angústia faz com que a pessoa tenha a sensação que não há saída para um determinado problema ou situação, o que impede que ela encontre soluções para resolvê-los.
Dessa forma, o indivíduo fica constantemente com aquela sensação de aperto no peito, como uma dor emocional que, muitas vezes, pode se tornar muito intensa, desencadeando condições mais sérias e que necessitam de ajuda profissional.
Quais são os efeitos da angústia na vida?
A angústia, embora seja uma sensação comum vivenciada por muitas pessoas em algum momento, ela pode provocar efeitos negativos, impactando diretamente o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa.
Nesse sentido, essa condição pode, por exemplo, causar dificuldades de concentração, uma vez que a mente da pessoa com angústia tende a ficar presa em pensamentos negativos.
Com isso, atividades diárias, como estudos ou trabalho, podem ser prejudicadas, comprometendo a produtividade do indivíduo, além de potencializar a sensação de incapacidade, tristeza e frustração.
Dependendo da sua intensidade, ela também pode provocar insônia, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade para adormecer ou mesmo para ter um sono saudável, impactando diretamente na qualidade de vida e prejudicando, inclusive, a saúde física e mental.
Outro impacto significativo, muitas vezes, está relacionado aos hábitos alimentares. Há pessoas que perdem o apetite, resultando em emagrecimento e na falta de nutrientes. Por outro lado, há também aqueles que comem de maneira compulsiva, gerando outros problemas de saúde, como obesidade.
Os impactos se estendem, inclusive, para os relacionamentos interpessoais, causando afastamento emocional, impaciência, irritabilidade e, em muitos casos, em isolamento social, gerando prejuízos em laços com familiares, amigos e parceiros.
Os efeitos físicos incluem ainda irritabilidade, inquietação, taquicardia, falta de ar, tensão nos músculos, aperto no peito, etc.
Sem contar que há o risco da angústia se tornar crônica e levar a outras condições mais graves, como a depressão ou distimia.
O que pode desencadear a angústia?
A angústia pode ser desencadeada por uma série de situações pontuais e difusas, como uma separação, perda de um emprego, desilusão amorosa, mudanças significativas no modo de viver, problemas financeiros, perdas, lutos, incertezas sobre o futuro, conflitos e por aí vai.
Como mencionamos, ela pode estar relacionada a condições psicológicas, como depressão e ansiedade.
Por isso, independente das circunstâncias que envolvem a angústia, é preciso reconhecer os sinais de alerta para buscar ajuda profissional especializada antes que ela resulte em outros problemas emocionais.
Como superar ou lidar com a angústia?
Saber como lidar com a angústia é determinante para evitar que ela se agrave e cause danos maiores à saúde mental e física.
Sendo assim, o indivíduo que apresenta sinais de angústia deve incluir em sua rotina algumas práticas como exercícios de respiração, técnicas de relaxamento e meditação, pois elas ajudam a reduzir a tensão, acalmar a mente e trazer uma sensação de bem-estar.
A prática de atividade física regular também é uma arma poderosa para lidar com a angústia, uma vez que o exercício libera hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e felicidade, como a endorfina.
Por isso, atividades como caminhadas ao ar livre, yoga, natação ou qualquer outra abordagem que ajuda a quebrar esses pensamentos negativos podem acelerar a melhora desse quadro.
É importante também buscar apoio de pessoas de confiança, como amigos e familiares, para conversar sobre esses sentimentos e, assim, obter alívio emocional e apoio.
A terapia é um instrumento valioso para enfrentar e superar a angústia, pois é um lugar seguro, onde as pessoas podem falar sobre seus sentimentos, sem julgamentos.
Todas essas estratégias podem ser importantes para manter o equilíbrio emocional e prevenir a angústia.
Quando procurar ajuda profissional para a angústia?
Alguns sinais podem indicar que é o momento de buscar ajuda especializada, como a persistência dos sintomas, falta de motivação prolongada e quando ela impacta negativamente nas relações profissionais e pessoais.
Outro sinal de alerta é quando a angústia desencadeia outras condições, como perda de apetite, compulsão alimentar, insônia, isolamento social, etc.
Nesse caso, o ideal é buscar por profissionais especializados, como psicólogos que possam oferecer abordagem terapêuticas eficientes para lidar com a angústia e restaurar o equilíbrio emocional.
Se você ou alguém que conhece apresenta algum desses sinais de angústia, conte com o apoio da Conexa Saúde, uma plataforma de saúde digital, com médicos de mais de 30 especialidades, além de outros profissionais, como psicólogos.
Por meio de consultas online, o paciente pode passar por sessões de terapia sem sair de casa e com total conforto e discrição.
Revisado por:
Karine Bonfim Pereira
Psicóloga graduada pela PUC-SP, pós-graduada em Psicanálise Clínica pela UniAmerica e em Atendimento Psicanalítico de Casal e Família pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua como Psicóloga Supervisora do time de Gestão em Saúde Mental na Conexa. CRP 06/149013.